La diversidad cultural y su problemática. Reflexiones desde la Antropología Social y Cultural
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://revistas.rcaap.pt/antropologicas/article/view/831 |
Resumo: | Quando a pretendida unidade cultural dos Estados se converte ante os nossos olhos numa quimera, alcançável apenas nas mentes dos fascistas e seus epígonos, e o mundo desenvolvido se converte num mosaico de etnias e de culturas, torna-se necessário reflectir, ainda que sumariamente, sobre o facto inquestionável da diversidade cultural. Porque num mundo em que a confusão é a norma, apesar dos muitos e variados meios de comunicação, torna-se imperioso reflectir serenamente sobre factos tão fundamentais como o etnocentrismo e a identidade dos grupos humanos, a segregação generalizada e a necessidade de relativizar as respostas culturais, pelo menos como via de conhecimento, para poder abordar o facto permanente da emigração, sempre colorida de esperança e de cores dramáticas, e que no nosso tempo adquire dimensões globais. |
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La diversidad cultural y su problemática. Reflexiones desde la Antropología Social y CulturalLa diversidad cultural y su problemática. Reflexiones desde la Antropología Social y CulturalLa diversidad cultural y su problemática. Reflexiones desde la Antropología Social y CulturalLa diversidad cultural y su problemática. Reflexiones desde la Antropología Social y CulturalArtigo breveQuando a pretendida unidade cultural dos Estados se converte ante os nossos olhos numa quimera, alcançável apenas nas mentes dos fascistas e seus epígonos, e o mundo desenvolvido se converte num mosaico de etnias e de culturas, torna-se necessário reflectir, ainda que sumariamente, sobre o facto inquestionável da diversidade cultural. Porque num mundo em que a confusão é a norma, apesar dos muitos e variados meios de comunicação, torna-se imperioso reflectir serenamente sobre factos tão fundamentais como o etnocentrismo e a identidade dos grupos humanos, a segregação generalizada e a necessidade de relativizar as respostas culturais, pelo menos como via de conhecimento, para poder abordar o facto permanente da emigração, sempre colorida de esperança e de cores dramáticas, e que no nosso tempo adquire dimensões globais.When the so-called cultural unity of states becomes a chimera in front of our eyes, a chimera that can only be reached in the feverish minds of fascists and their followers, and the developed world turns into a mosaic of ethnic groups and cultures, it becomes necessary to reflect, even if it is summarily, on the unquestionable fact of cultural diversity. Because, in a world where confusion is the rule, despite the numerous and varied mass media, we must ponder serenely on such fundamental issues as ethnocentrism and the identity of human groups, the widespread refusal to be any other thing than themselves, and the need to relativise cultural responses —at least as a way of knowledge—in order to be able to face the ever-permanent reality of emigration, always tinged with hope and drama, which has acquired a global dimension in our times.Quando a pretendida unidade cultural dos Estados se converte ante os nossos olhos numa quimera, alcançável apenas nas mentes dos fascistas e seus epígonos, e o mundo desenvolvido se converte num mosaico de etnias e de culturas, torna-se necessário reflectir, ainda que sumariamente, sobre o facto inquestionável da diversidade cultural. Porque num mundo em que a confusão é a norma, apesar dos muitos e variados meios de comunicação, torna-se imperioso reflectir serenamente sobre factos tão fundamentais como o etnocentrismo e a identidade dos grupos humanos, a segregação generalizada e a necessidade de relativizar as respostas culturais, pelo menos como via de conhecimento, para poder abordar o facto permanente da emigração, sempre colorida de esperança e de cores dramáticas, e que no nosso tempo adquire dimensões globais.When the so-called cultural unity of states becomes a chimera in front of our eyes, a chimera that can only be reached in the feverish minds of fascists and their followers, and the developed world turns into a mosaic of ethnic groups and cultures, it becomes necessary to reflect, even if it is summarily, on the unquestionable fact of cultural diversity. Because, in a world where confusion is the rule, despite the numerous and varied mass media, we must ponder serenely on such fundamental issues as ethnocentrism and the identity of human groups, the widespread refusal to be any other thing than themselves, and the need to relativise cultural responses —at least as a way of knowledge—in order to be able to face the ever-permanent reality of emigration, always tinged with hope and drama, which has acquired a global dimension in our times.Fundação Fernando Pessoa/Publicações Fundação Fernando Pessoa2012-07-17T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://revistas.rcaap.pt/antropologicas/article/view/831por2182-29130873-819XRodríguez Becerra, Salvadorinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-22T16:34:50Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/831Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:00:13.864328Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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