A investigação criminal na PSP: assistência ou delegação de competências?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sá, Fernando Jorge Sousa de
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/45978
Resumo: Este estudo prende-se com a delimitação e destrinça da relação existente entre a Polícia de Segurança Pública (PSP) e o Ministério Público (MP), no que concerne à fase processual penal do Inquérito. A direção do Inquérito cabe ao MP, assistido pelos órgãos de polícia criminal (OPC). Como ponto de partida deste estudo, analisou-se, en passant, a história e as opções tomadas no processo penal português, esmiuçando, logo após, em que moldes é feita a direção do Inquérito e a delegação de competências nos OPC, sem olvidar o âmbito da iniciativa própria da PSP – as medidas cautelares e de polícia. Finalmente pudemos identificar o estado atual da relação MP-PSP e que vulnerabilidades existem que desviam estes órgãos do cumprimento das suas missões. Foram sinalizadas tarefas saturantes que implicam o empenho de consideráveis efetivos policiais e que tomam tempo que deveria ser dedicado à coadjuvação efetiva do MP. Foram, ainda, identificados os inconvenientes na relação MP e PSP e foram lançados novos paradigmas de relacionamento, que passam por uma relação de complementaridade e indissociabilidade – delinear de estratégias comum, com resultado numa condução estratégica focada na especialização de cada um e no estreitamento da ligação funcional de ambos.
id RCAP_6271542ce656f6d4a2f3db1890a6ac4c
oai_identifier_str oai:comum.rcaap.pt:10400.26/45978
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling A investigação criminal na PSP: assistência ou delegação de competências?Inquérito; Polícia de Segurança Pública; Ministério Público; dependência funcional; investigação criminal; Inquiry; Polícia de Segurança Pública; Public Prosecutor's Office; functional dependency; criminal investigationEste estudo prende-se com a delimitação e destrinça da relação existente entre a Polícia de Segurança Pública (PSP) e o Ministério Público (MP), no que concerne à fase processual penal do Inquérito. A direção do Inquérito cabe ao MP, assistido pelos órgãos de polícia criminal (OPC). Como ponto de partida deste estudo, analisou-se, en passant, a história e as opções tomadas no processo penal português, esmiuçando, logo após, em que moldes é feita a direção do Inquérito e a delegação de competências nos OPC, sem olvidar o âmbito da iniciativa própria da PSP – as medidas cautelares e de polícia. Finalmente pudemos identificar o estado atual da relação MP-PSP e que vulnerabilidades existem que desviam estes órgãos do cumprimento das suas missões. Foram sinalizadas tarefas saturantes que implicam o empenho de consideráveis efetivos policiais e que tomam tempo que deveria ser dedicado à coadjuvação efetiva do MP. Foram, ainda, identificados os inconvenientes na relação MP e PSP e foram lançados novos paradigmas de relacionamento, que passam por uma relação de complementaridade e indissociabilidade – delinear de estratégias comum, com resultado numa condução estratégica focada na especialização de cada um e no estreitamento da ligação funcional de ambos.This study concerns the delimitation and distinction of the relationship between the Polícia de Segurança Pública (PSP) and the Public Prosecutor's Office, regarding the criminal procedural phase of the Inquiry. The direction of the inquiry is the responsibility of the Public Prosecutor's Office, assisted by the police criminal organs. As a starting point for this study, we have analyzed, the history and the options taken in the portuguese criminal procedure, detailing in what ways the management of the Inquiry and the delegation of powers to the police criminal organs is made, without forgetting the scope of the PSP's own initiative. Finally, we were able to identify the current state of the relationship between the Public Prosecutor's Office and the PSP and what vulnerabilities exist that divert these bodies from fulfilling their missions. We were able to identify saturating tasks that require the commitment of considerable police personnel and that take up time that should be devoted to assisting the Public Prosecutor's Office. Inconveniences in the relationship between the Public Prosecutor's Office and the PSP were also identified and new paradigms of relationship were launched, which include a complementary and inseparable relationship - drawing up common strategies, resulting in a strategic conduct focused on the specialization of each one and on the strengthening of the functional connection between both.Repositório ComumSá, Fernando Jorge Sousa de2023-08-03T09:16:28Z2023-02-272023-02-27T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/reportapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/45978porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-08-31T11:45:24Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/45978Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:27:52.562346Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv A investigação criminal na PSP: assistência ou delegação de competências?
title A investigação criminal na PSP: assistência ou delegação de competências?
spellingShingle A investigação criminal na PSP: assistência ou delegação de competências?
Sá, Fernando Jorge Sousa de
Inquérito; Polícia de Segurança Pública; Ministério Público; dependência funcional; investigação criminal; Inquiry; Polícia de Segurança Pública; Public Prosecutor's Office; functional dependency; criminal investigation
title_short A investigação criminal na PSP: assistência ou delegação de competências?
title_full A investigação criminal na PSP: assistência ou delegação de competências?
title_fullStr A investigação criminal na PSP: assistência ou delegação de competências?
title_full_unstemmed A investigação criminal na PSP: assistência ou delegação de competências?
title_sort A investigação criminal na PSP: assistência ou delegação de competências?
author Sá, Fernando Jorge Sousa de
author_facet Sá, Fernando Jorge Sousa de
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Repositório Comum
dc.contributor.author.fl_str_mv Sá, Fernando Jorge Sousa de
dc.subject.por.fl_str_mv Inquérito; Polícia de Segurança Pública; Ministério Público; dependência funcional; investigação criminal; Inquiry; Polícia de Segurança Pública; Public Prosecutor's Office; functional dependency; criminal investigation
topic Inquérito; Polícia de Segurança Pública; Ministério Público; dependência funcional; investigação criminal; Inquiry; Polícia de Segurança Pública; Public Prosecutor's Office; functional dependency; criminal investigation
description Este estudo prende-se com a delimitação e destrinça da relação existente entre a Polícia de Segurança Pública (PSP) e o Ministério Público (MP), no que concerne à fase processual penal do Inquérito. A direção do Inquérito cabe ao MP, assistido pelos órgãos de polícia criminal (OPC). Como ponto de partida deste estudo, analisou-se, en passant, a história e as opções tomadas no processo penal português, esmiuçando, logo após, em que moldes é feita a direção do Inquérito e a delegação de competências nos OPC, sem olvidar o âmbito da iniciativa própria da PSP – as medidas cautelares e de polícia. Finalmente pudemos identificar o estado atual da relação MP-PSP e que vulnerabilidades existem que desviam estes órgãos do cumprimento das suas missões. Foram sinalizadas tarefas saturantes que implicam o empenho de consideráveis efetivos policiais e que tomam tempo que deveria ser dedicado à coadjuvação efetiva do MP. Foram, ainda, identificados os inconvenientes na relação MP e PSP e foram lançados novos paradigmas de relacionamento, que passam por uma relação de complementaridade e indissociabilidade – delinear de estratégias comum, com resultado numa condução estratégica focada na especialização de cada um e no estreitamento da ligação funcional de ambos.
publishDate 2023
dc.date.none.fl_str_mv 2023-08-03T09:16:28Z
2023-02-27
2023-02-27T00:00:00Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/report
format report
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.26/45978
url http://hdl.handle.net/10400.26/45978
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799133546436100096