Caracterização do Engaço da Uva e Avaliação do seu Potencial como Matéria‐Prima Lenhocelulósica
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://revistas.rcaap.pt/millenium/article/view/8165 |
Resumo: | O presente estudo avalia a composição química detalhada do engaço da uva de modo a encontrar novas formas para a sua valorização. O engaço da uva é um subproduto vinícola de origem lenhocelulósica, com 30-31% de celulose, 21% de hemicelulose, 17-18% de lenhina, 15-16% de taninos e cerca de 6,0% de proteínas. A análise dos monossacarídeos mostrou que, a seguir à celulose, a xilana é o segundo polissacarídeo mais abundante no engaço (ca. 12%). A celulose foi isolada pelo método Kürscher e Hoffer e foi caracterizada por difração de raios-X (DRX). Esta análise revelou a existência de uma célula unitária típica de celulose I com um elevado grau de cristalinidade (ca. 75%). Também foi possível verificar uma elevada abundância de compostos extratáveis em água (ca. 24%), atribuídos principalmente a sais inorgânicos solúveis, taninos hidrolisáveis e pectinas. A lenhina Klason foi caracterizada por espectroscopia de infravermelho e espectroscopia de ressonância magnética tendo-se verificado tratar-se de uma lenhina do tipo HGS, com predominância de unidades guaiacilo. |
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