Perspetivas e práticas de avaliação de professores de filosofia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1822/23691 |
Resumo: | Dissertação de mestrado em Ciências da Educação (área de especialização em Avaliação) |
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Perspetivas e práticas de avaliação de professores de filosofia19:372.819372.819:19371.212.7Dissertação de mestrado em Ciências da Educação (área de especialização em Avaliação)“Em Filosofia, […] a avaliação reveste-se de dificuldades pedagógicas particulares, a exigir não apenas intervenção sensata, cuidado responsável e justiça equitativa, mas também critérios explícitos e transparentes de consecução bem sucedida das tarefas, diversidade e adequação de instrumentos, pluralidade e riqueza das fontes, oportunidade e sensibilidade na comunicação das observações e dos resultados” (Programa de Filosofia do 10.º e 11.º Anos, Ministério da Educação, 2001, p. 21). Este posicionamento traduz a problemática da nossa investigação em torno dos critérios de avaliação e da diversidade de perspetivas e de práticas que os professores de Filosofia têm sobre a avaliação das aprendizagens dos alunos, da qual emergem as seguintes questões de investigação: 1) Que perspetivas têm e que práticas implementam os professores de Filosofia no exercício da sua atividade profissional? 2) As perspetivas e práticas de avaliação dos professores de Filosofia são influenciadas pelo sexo, pelo modelo de profissionalização, pela experiência de ensino, pela relação que mantêm com o estágio pedagógico e pela localização da escola onde trabalham? A investigação seguiu uma metodologia essencialmente quantitativa, inspirada no paradigma positivista ou quantitativo, pois recorremos a um inquérito por questionário junto de uma amostra de 84 professores de Filosofia, que lecionavam (entre julho de 2010 e julho de 2012) em escolas da zona norte de Portugal. As questões formuladas para conhecer as perspetivas e práticas de avaliação de professores de Filosofia são de dois tipos – questões abertas e questões semifechadas (ou semiabertas). Os resultados revelam que os professores participantes no estudo consideram que fazem avaliação sumativa e avaliação formativa; o professor é o interveniente mais valorizado; recorrem a uma grande diversidade de fontes e instrumentos de avaliação, mas privilegiam os testes; fazem incidir as suas práticas avaliativas sobretudo nos conteúdos programáticos e nos objetivos específicos da disciplina; adaptam a avaliação ao nível de desempenho da turma e têm em conta as características dos alunos na avaliação; os resultados da avaliação influenciam as suas práticas pedagógicas posteriores, mas não podem ser utilizados para avaliar o nível de desempenho dos professores nem das escolas; todos os alunos dos cursos científico-humanísticos deveriam ser submetidos a exame nacional a Filosofia, no final do 11.º ano; as dificuldades sentidas na avaliação não estão relacionadas com a formação académica nem com a profissionalização, mas com o estabelecimento de critérios justos de avaliação e com a quantificação de determinados elementos de avaliação.“In Philosophy, […] the assessment process assumes particular pedagogic difficulties, which require not only a sensible intervention, a responsible approach and equitable justice, but also explicit and transparent criteria for the successful realization of the tasks, diversity and adequacy of the instruments, plurality and richness of the sources, opportunity and sensibility in the communication of the observations and the results” (Philosophy syllabus of 10th and 11th forms, Ministry of Education, 2001, p. 21). This positioning translates the problematic of our research around the assessment criteria and the diversity of perspectives and practices that the Philosophy teachers have on the assessment of the students’ knowledge, of which the following questions may arise: 1) What perspectives do they have and which practices do they implement during their professional activity? 2) Are the Philosophy teachers’ assessment perspectives and practices influenced by sex, professionalization model, teaching experience, relation they keep with the model of their pedagogic training and location of the school where they teach? This research has followed an essentially quantitative methodology, inspired by the positivist or quantitative paradigm, as we have used a question-based inquiry on a sample group of 84 Philosophy teachers who taught (between July 2010 and July 2012) in schools in the north area of Portugal. The formulated questions to find out the Philosophy teachers’ perspectives and practices concerning the assessment issue are of two kinds – open questions and half-open questions. The results show that the teachers involved in this study carry out a summative and a formative assessment; the teacher is the most important intervenient; they use a wide variety of assessment sources and instruments, privileging the tests; they focus their evaluation practices on the themes and specific purposes of the syllabus; they adapt the assessment to the performance level of the class, taking into account the students’ characteristics; the assessment results influence their future pedagogic practices, but cannot be used to assess the performance of the teachers or schools; all the Philosophy students should have a final national exam at the end of the 11th form; the difficulties faced by teachers concerning the assessment process aren’t connected with their academic or professional background, but with the establishment of the right assessment criteria and the quantification of certain assessment elements.Alves, Maria PalmiraUniversidade do MinhoPadrão, António Aníbal20122012-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/23691porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:17:37Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/23691Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T19:10:17.624301Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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