És meu amigo, sim: relações interpessoais entre crianças “normais" e crianças com necessidades educativas especiais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.12207/597 |
Resumo: | O presente trabalho tem como tema: Relações interpessoais entre crianças ditas normais e crianças com necessidades educativas especiais (NEE). Pretende responder à questão - como é que se fomenta relações interpessoais de qualidade entre alunos dito “normais” e alunos com NEE ? – através de intervenção pedagógica, planeada segundo o modelo investigação-ação, e concretizada no 1º ciclo, mais propriamente numa sala de 3ºano, com 20 alunos em que três deles apresentam necessidades educativas especiais de caracter permanente Para o registo dos dados desenhou-se uma metodologia de caracter qualitativo, com recurso à observação naturalista (a três momentos da dinâmica da turma e das interações estabelecidas no decorrer dos intervalos) e ao inquérito (a alunos e professoras: titular e de educação especial). Esses dados foram posteriormente analisados com base nas técnicas de análise de conteúdo, e análise ao conteúdo. Os dados obtidos no primeiro momento possibilitaram conhecer as relações interpessoais entre crianças com e sem NEE e as perceções das professoras (titular de turma e educação especial) acerca da inclusão e integração das crianças com NEE em salas de aula do ensino regular. Com base nesse conhecimento planeou-se uma intervenção educativa, de incidência mais individual, com o objetivo de promover a autoestima e o respeito pelo colega. Após a reavaliação, num segundo momento, continuou-se a fomentar o respeito pelo colega mas privilegiou-se estratégias dinamizadoras da interação, incidindo a atenção do investigador no grupo. A análise final ao estudo permitiu concluir que para fomentar as relações interpessoais entre crianças com e sem NEE é necessário ir para além da sala de aula, pois embora no nosso estudo essas interações se tenham tornado efetivamente positivas dentro da sala de aula (onde se processou a nossa intervenção), o mesmo não se verificou noutros contextos, nomeadamente no recreio. Consideramos que a resposta à questão de partida só é possível com a inclusão total dos alunos com NEE, pelo que se propõe um plano de ação que visa a promoção conjunta de competências dos alunos com e sem necessidades educativas especiais, assim como estratégias de (con)vivências diversificadas entre os pares. |
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