Padre Joaquim Alves Correia no contexto da restauração da missão espiritana em Portugal

• Autor(a) principal: Pereira, João Paulo de Magalhães
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/36660
• topic: Joaquim Alves Correia; Espiritanos; Leigos; Missão; Renovação; Relações Igreja\Estado; Spiritans; Lay people; Mission; Renovation; Church Relations\State; Domínio/Área Científica::Humanidades::Filosofia, Ética e Religião

Esta dissertação de mestrado integrado em teologia aborda a figura do Padre Joaquim Alves Correia, nascido em Paredes, Diocese do Porto, (5 de maio de 1886) e falecido nos EUA (1 de junho de 1951). Enquanto missionário Espiritano em África, opositor a todos os totalitarismos, pensador social e professor universitário em Pittsburgh (EUA), Alves Correia é uma figura relevante do Catolicismo português da primeira metade do século XX. Partindo da uma breve síntese biográfica e da contextualização histórico-espiritual da Congregação dos Missionários do Espírito Santo, esta dissertação intitulada “Padre Joaquim Alves Correia, no contexto da restauração da missão espiritana em Portugal” propõe uma reflexão e uma revisão histórica, pastoral e doutrinal da sua figura, no sentido de renovar e actualizar a visão do eminente espiritano português, fazendo sobressair, com justeza e equilíbrio, na história e carisma dos missionários, e no horizonte sócio-político do Estado Novo em que viveu em Portugal, a vida e obra do Padre Joaquim Alves Correia. O pensamento social e a ação pastoral de Alves Correia é, ainda hoje, um permanente desafio ao aprofundamento da reflexão eclesial e social, à renovação e compromisso cristão com os mais pobres e à corresponsabilidade e cooperação laical no apostolado e na missão da Igreja. Alves Correia é um missionário que ainda hoje interpela. Quase setenta anos depois da sua morte, a sua vida é um apelo aos cristãos do século XXI a prestarem atenção aos sinais dos tempos, a fim de promoverem a renovação dos caminhos e a pastoral da Igreja, mantendo viva a atenção ao que o Espírito de Deus lhes quer dizer em cada momento e em cada contexto.