Estudo piloto sobre a utilização do algígrafo UBI para avaliação do grau de desconforto em endoscopia digestiva alta

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leal, Armando Baltazar Matos Araújo Pimenta
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/788
Resumo: Introdução: Para avaliar a dor dispõem-se de instrumentos unidimensionais que, como o próprio nome indica, consideram apenas uma única dimensão e instrumentos multidimensionais, que fornecem uma avaliação mais abrangente, representando melhor a realidade de experiência de dor. Para a mensuração da intensidade da dor existem escalas validadas a nível internacional, designadamente a Escala Visual Análoga (considerada como uma escala numérica padrão para efeitos de tratamento estatístico. Um novo aparelho (Algígrafo UBI) permite uma nova forma de avaliar a intensidade da dor, permitindo uma comunicação não verbal por parte do paciente para com os profissionais de saúde. Estudos preliminares sugerem que o Algígrafo, correlaciona de forma satisfatória com a escala visual análoga. O Algígrafo foi desenvolvido inicialmente para situações de dor instantânea em que não existe possibilidade de verbalização da experiência de dor/desconforto. Assim sendo, poderá ser aplicado em vários procedimentos como, designadamente, em endoscopias altas do tubo digestivo que, embora não produzam verdadeiramente o que normalmente se chama dor, podem provocar um desconforto acentuado. Objectivo: Avaliar o Algígrafo UBI para mensuração e registo do desconforto provocado pela endoscopia alta do tubo digestivo, considerando-se a Escala Visual Análoga como o padrão com o qual o novo método é comparado. Métodos: O nosso estudo foi desenhado com características de estudo preliminar, no sentido de ser gerador de informação que permita uma base para as estimativas necessárias para o desenho de estudos mais amplos sobre o mesmo assunto. Englobou 28 pacientes adultos, tendo 7 sido posteriormente excluídos da análise, por razões técnicas das quais resultaram registos incompletos. Consequentemente, foram analisados os dados de 21 pacientes adultos, 8 do sexo feminino e 13 do sexo masculino, com 62.0 + 16.1 anos de idade, submetidos a Endoscopia Digestiva Alta. Numa folha de questionário elaborada para o efeito, registaram-se informações pessoais, a razão da endoscopia, patologias concomitantes, medicação antidepressiva, ansiolítica ou outras e os antecedentes cirúrgicos. Depois de uma prévia fase de ensino ao doente sobre a utilização do aparelho, durante todo o procedimento foi observado a correcta utilização do Algígrafo. No final da intervenção, registou-se o valor de desconforto máximo, utilizando para tal a EVA. Para análise estatística, utilizou-se a correlação de Pearson. Os dados são apresentados como médias e desvios - padrão. Resultados: Durante a endoscopia, com o Algígrafo registaram-se, como valor máximo 3,9 + 2,5, como valor médio 1,1 + 0,8 e como número de eventos 8,6 + 8,5. No que respeita à correlação com os dados obtidos com a Escala Visual Análoga no fim da intervenção, observou-se um valor de r de 0.53 para o valor máximo do Algígrafo (p=0.013), um valor de r de 0.16 para a média dos valores do Algígrafo (p=0.49) e um valor de r de 0.42 para o número de eventos (p=0.056). Conclusão: Este estudo encontrou que, estatisticamente, os dados do Algígrafo correlacionam com o registado na escala visual análoga, com valores de r que se podem considerar aceitáveis. As limitações inerentes ao método utilizado – comparação face a um padrão – embora seja o que é mandatório para estas situações, não nos permite avaliar o valor relativo dos dois métodos. Estando-se no patamar de um estudo piloto, consideramos que os nossos dados constituem um indício no sentido da utilidade do Algígrafo durante a endoscopia digestiva alta, mas novos estudos, incluindo mais doentes e avaliando outras dimensões, são agora necessários.
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spelling Estudo piloto sobre a utilização do algígrafo UBI para avaliação do grau de desconforto em endoscopia digestiva altaAlgígrafo UBIDor - AvaliaçãoEndoscopia digestiva - Dor - Algígrafo UBI - EstudoEquipamento biomédicoIntrodução: Para avaliar a dor dispõem-se de instrumentos unidimensionais que, como o próprio nome indica, consideram apenas uma única dimensão e instrumentos multidimensionais, que fornecem uma avaliação mais abrangente, representando melhor a realidade de experiência de dor. Para a mensuração da intensidade da dor existem escalas validadas a nível internacional, designadamente a Escala Visual Análoga (considerada como uma escala numérica padrão para efeitos de tratamento estatístico. Um novo aparelho (Algígrafo UBI) permite uma nova forma de avaliar a intensidade da dor, permitindo uma comunicação não verbal por parte do paciente para com os profissionais de saúde. Estudos preliminares sugerem que o Algígrafo, correlaciona de forma satisfatória com a escala visual análoga. O Algígrafo foi desenvolvido inicialmente para situações de dor instantânea em que não existe possibilidade de verbalização da experiência de dor/desconforto. Assim sendo, poderá ser aplicado em vários procedimentos como, designadamente, em endoscopias altas do tubo digestivo que, embora não produzam verdadeiramente o que normalmente se chama dor, podem provocar um desconforto acentuado. Objectivo: Avaliar o Algígrafo UBI para mensuração e registo do desconforto provocado pela endoscopia alta do tubo digestivo, considerando-se a Escala Visual Análoga como o padrão com o qual o novo método é comparado. Métodos: O nosso estudo foi desenhado com características de estudo preliminar, no sentido de ser gerador de informação que permita uma base para as estimativas necessárias para o desenho de estudos mais amplos sobre o mesmo assunto. Englobou 28 pacientes adultos, tendo 7 sido posteriormente excluídos da análise, por razões técnicas das quais resultaram registos incompletos. Consequentemente, foram analisados os dados de 21 pacientes adultos, 8 do sexo feminino e 13 do sexo masculino, com 62.0 + 16.1 anos de idade, submetidos a Endoscopia Digestiva Alta. Numa folha de questionário elaborada para o efeito, registaram-se informações pessoais, a razão da endoscopia, patologias concomitantes, medicação antidepressiva, ansiolítica ou outras e os antecedentes cirúrgicos. Depois de uma prévia fase de ensino ao doente sobre a utilização do aparelho, durante todo o procedimento foi observado a correcta utilização do Algígrafo. No final da intervenção, registou-se o valor de desconforto máximo, utilizando para tal a EVA. Para análise estatística, utilizou-se a correlação de Pearson. Os dados são apresentados como médias e desvios - padrão. Resultados: Durante a endoscopia, com o Algígrafo registaram-se, como valor máximo 3,9 + 2,5, como valor médio 1,1 + 0,8 e como número de eventos 8,6 + 8,5. No que respeita à correlação com os dados obtidos com a Escala Visual Análoga no fim da intervenção, observou-se um valor de r de 0.53 para o valor máximo do Algígrafo (p=0.013), um valor de r de 0.16 para a média dos valores do Algígrafo (p=0.49) e um valor de r de 0.42 para o número de eventos (p=0.056). Conclusão: Este estudo encontrou que, estatisticamente, os dados do Algígrafo correlacionam com o registado na escala visual análoga, com valores de r que se podem considerar aceitáveis. As limitações inerentes ao método utilizado – comparação face a um padrão – embora seja o que é mandatório para estas situações, não nos permite avaliar o valor relativo dos dois métodos. Estando-se no patamar de um estudo piloto, consideramos que os nossos dados constituem um indício no sentido da utilidade do Algígrafo durante a endoscopia digestiva alta, mas novos estudos, incluindo mais doentes e avaliando outras dimensões, são agora necessários.Introduction: To assess pain we have tools that are one-dimensional, as the name implies, consider only a single dimension and multidimensional instruments, which provide a more comprehensive, better representing the reality of pain experience. To measure pain intensity scales are validated at the international level, including the visual analog scale (considered as a standard numeric scale for purposes of statistical analysis). A new device (UBI Algigraph) enables a new way to assess pain intensity, allowing a non-verbal communication by the patient towards health professionals. Preliminary studies suggest that Algigraph, correlates satisfactorily with the visual analog scale. The Algigraph was initially developed for instant pain situations where there is no possibility of verbalizing the experience of pain / discomfort. Therefore it could be used in procedures such as endoscopy of the upper digestive tract which, although not really produce what is commonly known as pain, can cause severe discomfort. Objective: Evaluate the UBI Algigraph for evaluate and record the discomfort caused by upper endoscopy of the digestive tract, considering the visual analog scale as the standard by which the new method is compared. Methods: We design our study with features of a preliminary study, to be generating information enabling a basis for the necessary estimates for the design of further studies on the same subject. 28 adult patients were enrolled, but 7 were subsequently excluded from analysis for technical reasons which led to incomplete records. Therefore, we analyzed data from 21 adult patients, 8 females and 13 males, 62.0 + 16.1 years old, undergone to endoscopy. A questionnaire developed for this purpose, there is personal information, the reason for endoscopy, co-morbidities, antidepressants, tranquilizers or other and surgical history. After teaching the patient about the use of the apparatus during the procedure it was observed correct use of Algigraph. At the end of the intervention, patients were asked about what was the maximum amount of discomfort, using for that VAS. Statistical analysis used the Pearson correlation. Data are presented as mean and standard-deviation. Results and Discussion: During endoscopy, we found with Algígrafo the maximum value 3,9 + 2,5, as the average 1,1 + 0,8 and number of events 8,6 + 8,5. At the end of the intervention Visual Analog Scale correlates with Algigraph, with r values of 0.53 for it maximum value (p = 0.013), of 0.16 for the average value p = 0.49) and 0.42 for the number of events (p = 0.056). Conclusion: This study found that, statistically, the data from Algigraph correlated with that recorded with VAS, with values of r that we considered acceptable. The limitations inherent in the method that we used – a comparison against a standard - although mandatory for these situations it allows us to assess the relative value of both methods. Being a pilot study, we believe that our data give an indication towards the usefulness of Algigraph during endoscopy, but new studies including more patients and evaluating other dimensions are now needed.Universidade da Beira InteriorViana, Joaquim Manuel Vieira da SilvauBibliorumLeal, Armando Baltazar Matos Araújo Pimenta2012-12-05T10:27:35Z2010-062010-06-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/788porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:36:08Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/788Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:42:47.482529Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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