Pode a educação plurilingue constituir-se como educação anti-racista?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Matias, A. R.
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Martins, P.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/19914
Resumo: Neste artigo, propomos um enquadramento comparativo entre diferentes experiências de educação bilingue/plurilingue que tiveram lugar em Portugal nos últimos 40 anos. A análise procura discutir a cultura de educação monolingue e monocultural vigente nas escolas de ensino público, por contraste às intervenções cujas abordagens implicaram metodologias de alfabetização com uso do cabo-verdiano, com resultados no empoderamento dos alunos e famílias envolvidas, numa maior abertura e consciência comunicativa e nas atividades de escrita e leitura. Discutimos, posteriormente, em torno de representações sobre língua de escolarização associada a noções de objetividade, adequabilidade, naturalização, desvio e défice, ligadas a processos históricos de estigmatização linguística e cida-dã. Concluímos com uma reflexão crítica sobre a utilização da educação bilingue e das línguas menorizadas, discutindo a sua valência numa abordagem educativa anti-racista e por oposição a uma educação monolingue e monocultural.
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