Participar para ver: as interacções sociais nas aulas de Ciências da Natureza como uma prática inclusiva de alunos cegos no 2º Ciclo do Ensino Básico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Tânia Isabel Campanacho Ferreira
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/3457
Resumo: Tese de mestrado, Educação (Didáctica das Ciências), Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2009
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spelling Participar para ver: as interacções sociais nas aulas de Ciências da Natureza como uma prática inclusiva de alunos cegos no 2º Ciclo do Ensino BásicoInclusãoCegosTrabalho colaborativoInteracções sociaisTeses de mestrado - 2009Tese de mestrado, Educação (Didáctica das Ciências), Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2009No decorrer do século XX, nas sociedades ditas ocidentais, a educação de alunos em condição de necessidades educativas especiais sofreu profundas alterações e, com a Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994), a educação inclusiva passa a inscrever-se nos discursos educativos. A partir daqui, tem havido um esforço considerável em muitos países para que as políticas e as práticas educativas se tornem mais inclusivas (Ainscow & César; Freire & César, 2002). Neste sentido, torna-se essencial a construção de cenários educativos mais inclusivos, que acolham a diferença como uma riqueza que é património de todos (César, 2003), cabendo a Escola respeitar a diversidade dos alunos que a frequentam e permitir que todos se apropriem de uma cultura científica. A promoção do trabalho colaborativo em cenários de educação formal, assente nas interacções sociais, nomeadamente no caso dos alunos cegos, poderá permitir o desenvolvimento das competências sócio-cognitivas e emocionais dos alunos. Esta investigação consiste num estudo de caso intrínseco (Stake, 1995/2007) , de natureza interpretativa (Denzin & Lincoln, 1994) referente a uma turma do 5º ano de escolaridade, frequentada por uma aluna cega. Neste estudo também participam a professora de ciências da natureza e a professora do apoio educativo. Os dados foram recolhidos através da observação participante (registos no diário de borda da investigadora bem como em registos áudio e fotográficos), entrevistas às professoras e à aluna cega, questionários e recolha documental. Pretende-se analisar e compreender como se pode contribuir para a inclusão da aluna cega, através de experiências de aprendizagem associadas ao trabalho colaborativo. Os resultados apresentam um conjunto de categorias que procuram caracterizar as interacções sociais que surgiram, no decorrer das actividades, no grupo em que participava a aluna cega. A realização das tarefas investigativas, associadas ao trabalho colaborativo, constitui uma ferramenta importante na apropriação de conhecimentos bem como na mobilização/desenvolvimento de competências nos alunos. Contribuiu, ainda, para a promoção da inclusão de todos os alunos, nomeadamente da aluna cega. Deste modo, a análise das interacções sociais evidencia as potencialidades desta forma de trabalho na promoção de cenários de educação formal mais inclusivos.During the XX century in the so called Western societies the education of pupils in conditions of special educational needs (SEN) experienced deep changes and the Salamanca Statement (UNESCO, 1994) underlined that the inclusive education should be part of the educational discourse. From that stage, many countries were engaged in efforts to promote educational policies and practices, in order to become more inclusive (Ainscow & César, 2006; Freire & César, 2002). It is essential the construction of more inclusive educational settings in order to conceive the differences as richness, celebrating students’ diversity, and allowing everyone to have access to a scientific culture. The promotion of collaborative work in formal educational scenarios, based on social interactions, particularly for blind students, may enable the development of student’ socio-cognitive and emotional competencies. This research is an intrinsic case-study (Stake, 1995/2007) of a 5th grade class, including a blind female student. In this study also participate the science teacher and the support teacher. Data were collected through participant observation (researcher’s diary, audio records and photos), interviews to the teachers and to the blind student, questionnaires, and documents. We wish understand in which way can be facilitate students’ inclusion, through the realization of investigative tasks associated to collaborative work. The results are presented in a set of categories that seek to characterize the social interactions that emerged in the course of the activities in the group in which this blind student participated. The investigative tasks associated to the collaborative work became an important tool for knowledge appropriation, as well as to facilitate the students’ mobilization and development of competencies. It also contributed for students’ inclusion, particularly the blind student. The analysis of these social interactions illuminated the potential of this kind of work in order to promote more inclusive formal education scenarios.Oliveira, Isolina, 1950-César, Margarida, 1958-Repositório da Universidade de LisboaFerreira, Tânia Isabel Campanacho Ferreira2011-05-23T14:29:00Z20092009-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/3457porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T15:43:54Zoai:repositorio.ul.pt:10451/3457Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:29:21.863027Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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