Políticas de saúde mental LGBT em Portugal: uma abordagem interseccional
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/31090 |
Resumo: | A população LGBT é uma das populações que se encontra vulnerável em relação à saúde mental. O stress minoritário do qual podem sofrer, bem como as suas vivências discriminadas e estigmatizadas ao longo do tempo, conduzem a quadros de saúde mental precária. Por outro lado, o tema da saúde mental tem sido cada vez mais discutido na esfera pública e nos meios de comunicação social. Mesmo com esta atenção renovada, a saúde mental em Portugal não tem investimento suficiente e as políticas de saúde mental não permitem que os serviços cheguem a toda a população. A presente dissertação tem como finalidade proceder à análise das políticas de saúde mental Portugal através de documentos oficiais e não-oficiais, enquadrar as necessidades específicas das pessoas LGBT em relação à saúde mental no quadro das políticas de saúde mental existentes através da abordagem interseccional e identificar possíveis soluções para a questão das políticas de saúde mental LGBT. Para perceber quais as necessidades específicas das pessoas LGBT foram entrevistadas associações e coletivos LGBT e também profissionais de saúde que se dedicam à investigação sobre saúde mental LGBT. Os resultados sugerem, através da análise documental, que as políticas de saúde mental em Portugal não têm em consideração a população LGBT, pois não existem políticas específicas para essa população. Em relação às necessidades das pessoas LGBT, foi possível perceber que existem necessidades relacionadas com a alocação, distribuição e qualidade dos serviços de saúde mental e com as competências culturais dos profissionais de saúde, ou seja, a forma como os profissionais interagem com pessoas LGBT. Logo, analisar as políticas de saúde mental e as necessidades das pessoas LGBT lado a lado, informa-nos sobre o modo como as pessoas LGBT percecionam o acesso a serviços de saúde mental e como é que as políticas de saúde mental e de defesa dos direitos LGBT informam as suas escolhas e o seu modo de vida. |
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A população LGBT é uma das populações que se encontra vulnerável em relação à saúde mental. O stress minoritário do qual podem sofrer, bem como as suas vivências discriminadas e estigmatizadas ao longo do tempo, conduzem a quadros de saúde mental precária. Por outro lado, o tema da saúde mental tem sido cada vez mais discutido na esfera pública e nos meios de comunicação social. Mesmo com esta atenção renovada, a saúde mental em Portugal não tem investimento suficiente e as políticas de saúde mental não permitem que os serviços cheguem a toda a população. A presente dissertação tem como finalidade proceder à análise das políticas de saúde mental Portugal através de documentos oficiais e não-oficiais, enquadrar as necessidades específicas das pessoas LGBT em relação à saúde mental no quadro das políticas de saúde mental existentes através da abordagem interseccional e identificar possíveis soluções para a questão das políticas de saúde mental LGBT. Para perceber quais as necessidades específicas das pessoas LGBT foram entrevistadas associações e coletivos LGBT e também profissionais de saúde que se dedicam à investigação sobre saúde mental LGBT. Os resultados sugerem, através da análise documental, que as políticas de saúde mental em Portugal não têm em consideração a população LGBT, pois não existem políticas específicas para essa população. Em relação às necessidades das pessoas LGBT, foi possível perceber que existem necessidades relacionadas com a alocação, distribuição e qualidade dos serviços de saúde mental e com as competências culturais dos profissionais de saúde, ou seja, a forma como os profissionais interagem com pessoas LGBT. Logo, analisar as políticas de saúde mental e as necessidades das pessoas LGBT lado a lado, informa-nos sobre o modo como as pessoas LGBT percecionam o acesso a serviços de saúde mental e como é que as políticas de saúde mental e de defesa dos direitos LGBT informam as suas escolhas e o seu modo de vida. |
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