Formas de condução de amendoal em sistema superintensivo: cinco anos de resultados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Queirós,Filipa
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Sousa,Rui, Reis,José Manuel, Falcão,José Maria
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-018X2023000200071
Resumo: Resumo Nos últimos anos, a amendoeira é reconhecida como uma cultura de oportunidade, face à expansão que tem tido, sobretudo no Alentejo, onde a produção intensiva assente na utilização de novas cultivares e porta-enxertos, e novas técnicas de condução e de poda, posicionou a amêndoa num lugar de destaque na fileira dos frutos secos. Apesar da amendoeira ser, na atualidade, a cultura mais plantada, e contar com um importante desenvolvimento tecnológico, são grandes os desafios colocados pela necessidade de se atingir elevados níveis de produtividade para rentabilizar os modelos produtivos baseados na intensificação do amendoal. Um desses desafios está relacionado com a adaptação das novas cultivares de hábitos vegetativos distintos à condução em formas planas e estreitas aptas à mecanização da poda e colheita. Neste sentido, o objetivo deste trabalho é comparar o desenvolvimento das amendoeiras ’Soleta’ e ‘Lauranne’ enxertadas em ‘Rootpac 20’ e plantadas em sistema superintensivo, quando conduzidas em eixo central revestido, palmeta de três eixos e sebe. A área seccional do tronco como meio de se avaliar o vigor de cada uma das árvores amostradas, juntamente com a quantidade de madeira suprimida na poda e as produções unitárias, bem como a qualidade da amêndoa produzida foram os parâmetros observados ao longo de cinco anos de ensaio. Os resultados obtidos revelam que o vigor das árvores foi afetado pela forma de condução, bem como o peso da madeira retirada durante as operações de poda (verão e inverno), que foi superior na condução em eixo, especialmente da cultivar ‘Lauranne’. A avaliação quantitativa da produção mostrou que esta cultivar quando conduzida em palmeta produzia mais do que em sebe ou eixo, já na ‘Soleta’ a produção acumulada foi superior na condução em eixo. Em termos qualitativos, a forma de condução não afetou os parâmetros biométricos dos frutos, à exceção do rendimento em miolo das amêndoas ‘Soleta’. Os resultados evidenciam a influência da condução no comportamento produtivo das árvores em regime superintensivo, que é variável consoante a cultivar.
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