Determinantes do ajustamento conjugal da puérpera : efeitos da autoestima

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Esteves, Sara Alexandra Figueiredo
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.19/2873
Resumo: Enquadramento: O puerpério é caracterizado por ser um período no qual a mulher vai vivenciar diferentes mudanças na sua vida quer a nível biológico, como psicológico e social. Atualmente a qualidade do relacionamento conjugal é apontado como um fator preponderante para a saúde plena da mulher, no entanto com o nascimento de m filho a relação previamente existente entre os cônjuges também irá passar por uma fase de adaptações, existindo a necessidade de ajustamento no relacionamento conjugal. Para o presente estudo, interessou principalmente avaliar em que medida a autoestima da puérpera influencia o ajustamento conjugal no puerpério. Foram ainda delineados os seguintes objetivos: identificar o nível de ajustamento conjugal da mulher durante o puerpério; identificar as variáveis sociodemográficas que influenciam o ajustamento conjugal; analisar a relação entre as variáveis contextuais ao parto e o ajustamento conjugal da puérpera; analisar a relação entre as variáveis contextuais da amamentação e o ajustamento conjugal. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, correlacional e explicativo, no qual participaram 175 puérperas, com idade média de 31,21. O instrumento de colheita de dados inclui informação de modo a realizar a caracterização sociodemográfica, das variáveis contextuais ao parto e amamentação e ainda a Escala de Ajustamento Conjugal (DAS) e a Escala de autoestima de Rosenberg. Resultados: A idade das puérperas estudadas oscilou entre os 17 e os 47 anos, estando 92,6% a coabitar com o companheiro e sendo maioritariamente, 49,7%, primíparas. Verificou-se que existem diferenças estatisticamente significativas entre o ajustamento conjugal e o estado civil (p=0,002), as habilitações literárias (p=0,005), a situação laboral (p=0,007) e a existência de complicações inerentes à amamentação (p=0,003). Constatou-se que não havia correlações estatisticamente significativas entre a autoestima e o ajustamento conjugal. Conclusões: Os resultados obtidos apontam para a necessidade dos planos de cuidados à puérpera considerar o ajustamento conjugal como uma variável de relevo no seu bem-estar, sendo de realçar a influência que as complicações relativas à amamentação têm nesse ajustamento. Palavras-chave: Puerpério, autoestima, ajustamento conjugal, relacionamento conjugal.
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Foram ainda delineados os seguintes objetivos: identificar o nível de ajustamento conjugal da mulher durante o puerpério; identificar as variáveis sociodemográficas que influenciam o ajustamento conjugal; analisar a relação entre as variáveis contextuais ao parto e o ajustamento conjugal da puérpera; analisar a relação entre as variáveis contextuais da amamentação e o ajustamento conjugal. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, correlacional e explicativo, no qual participaram 175 puérperas, com idade média de 31,21. O instrumento de colheita de dados inclui informação de modo a realizar a caracterização sociodemográfica, das variáveis contextuais ao parto e amamentação e ainda a Escala de Ajustamento Conjugal (DAS) e a Escala de autoestima de Rosenberg. Resultados: A idade das puérperas estudadas oscilou entre os 17 e os 47 anos, estando 92,6% a coabitar com o companheiro e sendo maioritariamente, 49,7%, primíparas. Verificou-se que existem diferenças estatisticamente significativas entre o ajustamento conjugal e o estado civil (p=0,002), as habilitações literárias (p=0,005), a situação laboral (p=0,007) e a existência de complicações inerentes à amamentação (p=0,003). Constatou-se que não havia correlações estatisticamente significativas entre a autoestima e o ajustamento conjugal. Conclusões: Os resultados obtidos apontam para a necessidade dos planos de cuidados à puérpera considerar o ajustamento conjugal como uma variável de relevo no seu bem-estar, sendo de realçar a influência que as complicações relativas à amamentação têm nesse ajustamento. Palavras-chave: Puerpério, autoestima, ajustamento conjugal, relacionamento conjugal.Abstract Introduction: The postpartum period is characterized as a period in which the woman will experience different changes in your life or the biological level, as psychological and social. Currently the quality of the marital relationship is identified as an important factor for the full women's health, however with the birth of a child relationship existing between the spouses will also go through a phase of adaptation, there is a need of adjustment on relationship marital. For the present study, interested primarily assess to what extent the self-esteem of postpartum influences marital adjustment postpartum. The following objectives were also outlined: identify the relationship adjustment level of women during the postpartum period; identify the sociodemographic variables that influence marital adjustment; analyze the relationship between contextual variables at birth and marital adjustment of postpartum; analyze the relationship between the contextual variables of breastfeeding and marital adjustment. Methods: This is a quantitative, correlational and explanatory study, with the participation of 175 postpartum women with a mean age of 31.21. The data collection instrument includes information that allowed us to perform the sociodemographics characterization, and to identify the childbirth and breastfeeding contextual variables. It also includes the Marital Adjustment Scale (DAS) and the Rosenberg self-esteem Scale. Results: The age of the study women ranged from 17 to 47 years, with 92.6% living together with a partner and being mostly, 49.7% primiparous. It was found that there are statistically significant differences between marital adjustment and marital status (p = 0.002), educational attainment (p = 0.005), the employment situation (p = 0.007) and the existence of inherent complications of breastfeeding (p = 0.003). It was found that there were statistically significant correlations between self-esteem and marital adjustment. Conclusions: The results point to the need for postpartum care plans to consider marital adjustment as a relevant variable in their welfare, and to highlight the influence that complications related to breastfeeding have this adjustment. Keywords: Puerperium, self-esteem, marital adjustment, marital relationship.Ferreira, Manuela Maria ConceiçãoDuarte, João CarvalhoRepositório Científico do Instituto Politécnico de ViseuEsteves, Sara Alexandra Figueiredo2015-07-27T08:42:35Z2015-02-1320142015-02-13T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/2873TID:201201550porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T15:26:11Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/2873Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:41:59.414472Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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