A importância e o impacto do modding de videojogos entre os jogadores portugueses

• Autor(a) principal: Fernandes, Pedro Luís de Jesus
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/10623
• topic: Web 2.0; Videojogos; Videogames; Modding; Mods; Modders

O objetivo desta dissertação passou por analisar e explicar um dos fenómenos mais populares associados ao mundo dos videojogos, o modding. O seu objetivo era perceber qual o impacto do modding nos jogadores portugueses, qual a sua percepção acerca do conceito, como é que ele modifica os seus padrões de consumo, o que pode ser alterado e melhorado no panorama atual do modding e qual o futuro do modding de videojogos, e também perceber de que forma é que o background de cada jogador influência a sua postura em relação ao modding. Esta dissertação foi dividida em duas componentes. A componente teórica onde foi feita uma análise sobre a evoluções e mudanças que potenciaram o crescimento da indústria dos videojogos e que possibilitaram o aparecimento de fenómenos como o modding, e ainda uma análise ao modding em si e às suas aplicações e implicações na indústria. A componente prática visou, através da realização de um conjunto de catorze entrevistas, tentar perceber qual a dimensão e a importância do modding entre os jogadores portugueses, e como o seu background com os videojogos pode influenciar a sua visão do modding. Os resultados obtidos mostraram-nos que, atualmente, as preferências pessoais dos jogadores no que toca a plataformas ou géneros de jogos têm mais peso na forma como condicionam a sua visão e a sua relação com o modding de videojogos, foi possível verificar que para os entrevistados o modding serve também como alternativa, ou escape, a algumas políticas, praticadas pela indústria, e que são menos favoráveis para os jogadores. Esta dissertação presenteou-nos ainda com uma visão sobre a chamada cultura participativa, uma visão algo oposta à visão otimista que costuma estar associada a esse termo, uma vez que a análise aos entrevistados revelou que todos já tinham consumido mods mas nenhum tentou criá-los.