"Affordances" no espaço exterior: o exemplo do Programa Out ri In

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Gabriela
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Guerreiro, Daniela, Clarinda, Pomar, Santos, Graça, Marmeleira, José, Folque, Assunção, Veiga, Guida
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/32887
Resumo: O Programa OUT TO IN valoriza o espaço exterior como espaço de desenvolvimento e aprendizagem. O espaço exterior, particularmente com a presença de elementos naturais, promove a descoberta, vários tipos de brincar, o desenvolvimento de capacidades motoras e a capacidade de perceber e gerir o risco (Veiga, Guerreiro, et al., 2021). O espaço exterior oferece oportunidades ricas para as crianças socializarem, agirem, explorarem e inventarem, face a diferentes e diversificadas informações em termos de possibilidades de ação. Os espaços exteriores permitem às crianças o desenvolvimento de competências sócio-emocionais (Veiga, Marmeleira, Laranjo, & Almeida, 2021), a aprendizagem sobre as suas capacidades corporais, testar os seus limites e experimentar novas habilidades motoras (Little & Sweller, 2015). Historicamente, as crianças brincavam na rua, com poucos recursos disponíveis, por vezes apenas os da natureza. Este ambiente estava em mudança constante, e as crianças experimentavam liberdade, movimento, prazer, confusão, barulho e o contacto com elementos naturais (Maynard, & Waters, 2007). Atualmente, a maior parte das crianças não são expostas a espaços exteriores repletos de possibilidades de ação com elementos naturais, como plantas, árvores, água e terra. Em vez disso, muitas vezes, dá se preferência a espaços estandardizados e configurados, com a ideia de que possam ser mais apelativos e motivadores (Jongeneel, Withagen, & Zaal, 2015) e até mais seguros, na perspetiva dos adultos. No entanto, espaços com estas características falham no atendimento das necessidades de desenvolvimento integral das crianças (Hart, 2002) e, no nosso entender, na “Educação para o Risco que pressupõe necessariamente uma escola virada para a acção” (Recomendação n.º5/2011).
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