A psicologia positiva aplicada ao contexto escolar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ramôa, Maria Manuel Valente Braz Sepúlveda
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11796/2316
Resumo: A Psicologia positiva é considerada uma nova perspetiva de investigação e intervenção, promovendo o estudo das condições e processos que contribuem para o florescimento ou funcionamento ótimo das pessoas, grupos ou instituições, pretendendo debruçar-se sobre as experiências positivas tais como as emoções positivas (felicidade, esperança, alegria), as características positivas individuais (caráter, forças e virtudes) e as instituições positivas (organizações, sociedades ou ambientes físicos a todos os títulos saudáveis baseados no sucesso e potencial humano). Este trabalho teve o propósito de tentar perceber de que modo a psicologia positiva pode trazer benefícios ao contexto escolar, nomeadamente ao nível do rendimento escolar dos alunos. Para isso, foi realizado um estudo com uma turma do 3º ano, onde as crianças responderam a um inquérito já existente, o VIA Strength Survey for Children de Peterson e Seligman (2004), adaptado para crianças dos 8 aos 17 anos. Este inquérito é composto por 198 questões que avaliam quais são, dentro de 24 forças de caráter, as forças mais presentes em cada criança. Ao obter uma lista das 24 forças ordenadas de cada um dos inquiridos, procedeu-se ao tratamento dos dados. Os resultados foram obtidos após a análise de dados, onde foram observadas as forças de caráter e virtudes dominantes no geral e segundo o género. Constatou-se que as cinco forças de caráter mais dominantes da turma foram, em primeiro lugar, a espiritualidade; em segundo lugar, a honestidade; em terceiro lugar, o trabalho de equipa; em quarto a gratidão e, finalmente, em quinto lugar, a perseverança. Pôde-se verificar também que existem diferenças entre os géneros ao nível das suas forças dominantes. Os rapazes estão melhor classificados do que as raparigas nas forças de espiritualidade, trabalho em equipa, gratidão e gosto pela aprendizagem. Por outro lado, as raparigas estão melhor classificadas nas forças de honestidade, perseverança e esperança
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