A dimensão política da educação em línguas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mendes, Luís Manuel Gaspar Pais Marques
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/5003
Resumo: As múltiplas interacções comunicativas de um mundo globalizado e tendencialmente hegemónico deverão constituir oportunidades de viver criticamente outras instâncias discursivas, em espelhos que nos contrapõem e questionam a nossa própria formulação identitária, e janelas para outras maneiras de pensar, sentir e viver o mundo. Contrariando a perspectiva funcional ou instrumental das línguas no valor de mercado que adquirem no mundo contemporâneo, é hoje imperativo considerar o seu capital simbólico, profundamente humano, em resposta à “supercomplexidade” da sociedade em que vivemos. O contexto europeu, em particular, no objectivo de realização de uma cidadania democrática definida pela unidade na diversidade, exige um projecto educativo em línguas e culturas que tenha em conta a pluralidade das interacções sócio-comunicativas e o desenvolvimento de competências de interculturalidade e de intercompreensão. O desafio é, aqui, o de assumir a dimensão eminentemente política e ética da educação em línguas e culturas.
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