Evolução do consumo de álcool em adolescentes portugueses escolarizados: beber álcool ainda estará na moda?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25755/int.8777 |
Resumo: | Introdução: O consumo de álcool entre os jovens é um problema grave e muito prevalente, associando-se a comportamentos de risco, danos cerebrais, problemas de aprendizagem e dependência na idade adulta. Têm sido desenhadas e implementadas medidas preventivas, no entanto é necessário avaliar a sua eficácia. Nesse contexto, efetuamos este estudo que tem como objetivo: descrever a evolução do consumo de bebidas alcoólicas em adolescentes portugueses escolarizados entre 1995 e 2011 e avaliar a eficácia das medidas preventivas implementadas. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, com recurso a dados de fontes secundárias. Para caraterizar a evolução do consumo de álcool em adolescentes portugueses recorreu-se aos dados dos relatórios do Health Behaviour in School-Aged Children (HBSC), efetuados entre 1998 e 2010, para os 11, 13 e 15 anos de idade, e aos relatórios do European School Survey Project on Alcohol and Other Drugs (ESPAD), efetuados entre 1995 e 2011, com jovens com idade média de 16 anos. Resultados: Os dados dos relatórios do HBSC demonstram que entre 1998 e 2010, o consumo semanal, aos 15 anos, decresceu de 29% para 12% nos rapazes e de 9% para 6% nas raparigas. A análise dos relatórios do ESPAD demonstra que a prevalência do consumo, nos 30 dias que precederam o inquérito, aumentou dois pontos percentuais no sexo masculino entre 1995 (54%) e 2011 (56%) e, no sexo feminino, aumentou de 45% em 1995 para 50% em 2011. Entre 1995 e 2011, a prevalência de "binge drinking", nos últimos 30 dias, aumentou de 11% para 19% nas raparigas e de 18% para 27% nos rapazes. Conclusão: Parece existir uma tendência decrescente na prevalência do consumo de álcool em ambos os sexos, aos 15 anos, mas um aumento em adolescentes do sexo feminino de 16 anos. À semelhança de outros países da União Europeia, o consumo de várias bebidas alcoólicas na mesma ocasião ("binge drinking") está a aumentar de forma apreciável em ambos os sexos. Face à gravidade deste comportamento é urgente tomar medidas preventivas, sobretudo na escola, com vista ao seu controlo. |
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Evolução do consumo de álcool em adolescentes portugueses escolarizados: beber álcool ainda estará na moda?XV ENEC - Educação para a saúdeIntrodução: O consumo de álcool entre os jovens é um problema grave e muito prevalente, associando-se a comportamentos de risco, danos cerebrais, problemas de aprendizagem e dependência na idade adulta. Têm sido desenhadas e implementadas medidas preventivas, no entanto é necessário avaliar a sua eficácia. Nesse contexto, efetuamos este estudo que tem como objetivo: descrever a evolução do consumo de bebidas alcoólicas em adolescentes portugueses escolarizados entre 1995 e 2011 e avaliar a eficácia das medidas preventivas implementadas. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, com recurso a dados de fontes secundárias. Para caraterizar a evolução do consumo de álcool em adolescentes portugueses recorreu-se aos dados dos relatórios do Health Behaviour in School-Aged Children (HBSC), efetuados entre 1998 e 2010, para os 11, 13 e 15 anos de idade, e aos relatórios do European School Survey Project on Alcohol and Other Drugs (ESPAD), efetuados entre 1995 e 2011, com jovens com idade média de 16 anos. Resultados: Os dados dos relatórios do HBSC demonstram que entre 1998 e 2010, o consumo semanal, aos 15 anos, decresceu de 29% para 12% nos rapazes e de 9% para 6% nas raparigas. A análise dos relatórios do ESPAD demonstra que a prevalência do consumo, nos 30 dias que precederam o inquérito, aumentou dois pontos percentuais no sexo masculino entre 1995 (54%) e 2011 (56%) e, no sexo feminino, aumentou de 45% em 1995 para 50% em 2011. Entre 1995 e 2011, a prevalência de "binge drinking", nos últimos 30 dias, aumentou de 11% para 19% nas raparigas e de 18% para 27% nos rapazes. Conclusão: Parece existir uma tendência decrescente na prevalência do consumo de álcool em ambos os sexos, aos 15 anos, mas um aumento em adolescentes do sexo feminino de 16 anos. À semelhança de outros países da União Europeia, o consumo de várias bebidas alcoólicas na mesma ocasião ("binge drinking") está a aumentar de forma apreciável em ambos os sexos. Face à gravidade deste comportamento é urgente tomar medidas preventivas, sobretudo na escola, com vista ao seu controlo.Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém2016-03-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25755/int.8777por1646-2335Precioso, JoséCorreia, CláudiaSousa, IsabelSamorinha, Catarinainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-02T18:09:35Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/8777Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:47:54.499117Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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