Oportunidades de estimulação e desenvolvimento motor presentes no ambiente familiar em diferentes níveis socioeconómicos e de habilitação académica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/45918 |
Resumo: | Affordances proporcionadas pela família no local de residência e implicações no desenvolvimento motor em crianças dos 36 aos 42 meses Objetivo: Analisar a relação entre as oportunidades de estimulação para o desenvolvimento motor na habitação familiar de crianças, com idades compreendidas entre 36 e 42 meses, tendo em conta os diferentes extratos socioeconómicos e níveis de escolaridade dos pais. Metodologia: Este estudo abrangeu 47 pais/encarregados de educação crianças de Jardins de Infância diferentes, que pertenciam ao mesmo Agrupamento de Escolas, do distrito e concelho de Coimbra. Procedimentos: Tratando-se de um estudo descritivo-correlacional, após apoio de um Agrupamento de Escolas de Coimbra, 119 famílias foram contactadas e 47 preencheram um consentimento informado, livre e esclarecido, assim como o respetivo questionário sobre as oportunidades de estimulação para o desenvolvimento motor na habitação familiar de crianças. Foi aplicado o instrumento do “Projeto Affordances in the home environment for motor development (AHEMD)”. Todos os dados foram analisados pelo programa IBM-SPSS (Statistical for the Social Science), versão 22.0, sendo usado um nível de significância de 5%. Resultados: Os resultados não indicaram diferenças estatisticamente significativas entre as diferentes habilitações académicas dos pais, algo que emergiu nas mães das crianças, ao nível das oportunidades de estimulação motora, em ambiente familiar. Verificaram-se ainda diferenças estatisticamente significativas entre os estratos socioeconómicos das famílias ao nível das oportunidades de estimulação motora, em ambiente familiar, embora com uma relação fraca. Constataram-se diferenças estatisticamente significativas entre o tipo de habitação das famílias ao nível das oportunidades de estimulação motora no ambiente familiar. Finalmente, os resultados indicaram que as “casas individuais” tendem a proporcionar mais estimulação em termos motores. Conclusões: O facto da maioria das famílias viver em casa individual e usufruir de espaço físico exterior na habitação, pode, eventualmente, influir no nível de estimulação psicomotora em crianças. Os resultados não mostraram diferenças estatisticamente significativas entre os estratos socioeconómicos das famílias ao nível das oportunidades de estimulação motora no ambiente familiar. O contrário verificou-se entre os estratos socioeconómicos das famílias ao nível das oportunidades de estimulação motora no ambiente familiar. Um resultado interessante, que merece futura investigação e também pode ser considerado uma aplicação prática deste estudo, indicou que as famílias que vivem em habitação do tipo casa individual apresentaram valor médio de AHEMD superior, ou seja, tendem a proporcionar melhores oportunidades de estimulação motora em ambiente familiar. |
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