A Dor no doente terminal: intervenção do enfermeiro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.11960/1187 |
Resumo: | A dor é uma experiência pessoal, influenciada por vários fatores em que a perceção sensorial e emocional acrescenta dificuldades na sua avaliação. A avaliação e o controlo da dor é um dever do enfermeiro e tem como objetivos proporcionar conforto, dignidade e qualidade de vida. A sua intervenção na vigilância da dor é fundamental pois é capaz de prever um evento doloroso intervindo com estratégias que aliviem ou reduzam a dor para níveis considerados aceitáveis para a pessoa. Este estudo teve por finalidade contribuir para um conhecimento aprofundado sobre as estratégias e recursos, utilizadas pelos enfermeiros, na avaliação e controlo da dor no doente terminal e como objetivos identificar as boas práticas e as estratégias utilizadas pelos enfermeiros, na avaliação e no controlo da dor no doente terminal. Trata-se de um estudo de nível 1 exploratório descritivo no qual estiveram envolvidos 18 enfermeiros dum serviço de medicina; realizadas 18 entrevistas semi-estruturadas; 36 observações não participadas das passagens de turno e 36 análises documentais aos registos de enfermagem. Dos resultados das entrevistas realça-se que os enfermeiros utilizam como estratégias para a avaliação da dor a observação do doente, identificação de sinais somáticos e a utilização de escalas de avaliação. Para o controlo da dor utilizam medidas farmacológicas e não farmacológicas. Das passagens de turno sobressai que os enfermeiros apesar de fazerem referência ao fenómeno dor, não mencionam a estratégia utilizada na sua avaliação e nem sempre referem a estratégia utilizada no controlo da dor. Da consulta dos registos, verifica-se que apenas é registado a utilização das escalas da face ou numérica e que aplicam as intervenções físicas como o posicionamento e a massagem assim como a administração de medicação em SOS. Verificou-se ainda que o registo da avaliação da dor no doente terminal se encontra limitado aos doentes conscientes e orientados, ficando por esclarecer como é registada a avaliação da dor nos doentes inconscientes e sem resposta verbal. Este trabalho tem implicações para a prática dos cuidados, para a investigação e a formação, sendo que os resultados vêm reforçar a importância dos registos de enfermagem completos e a reflexão sobre da avaliação da dor nos doentes inconscientes ou sem resposta verbal. |
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Este estudo teve por finalidade contribuir para um conhecimento aprofundado sobre as estratégias e recursos, utilizadas pelos enfermeiros, na avaliação e controlo da dor no doente terminal e como objetivos identificar as boas práticas e as estratégias utilizadas pelos enfermeiros, na avaliação e no controlo da dor no doente terminal. Trata-se de um estudo de nível 1 exploratório descritivo no qual estiveram envolvidos 18 enfermeiros dum serviço de medicina; realizadas 18 entrevistas semi-estruturadas; 36 observações não participadas das passagens de turno e 36 análises documentais aos registos de enfermagem. Dos resultados das entrevistas realça-se que os enfermeiros utilizam como estratégias para a avaliação da dor a observação do doente, identificação de sinais somáticos e a utilização de escalas de avaliação. Para o controlo da dor utilizam medidas farmacológicas e não farmacológicas. Das passagens de turno sobressai que os enfermeiros apesar de fazerem referência ao fenómeno dor, não mencionam a estratégia utilizada na sua avaliação e nem sempre referem a estratégia utilizada no controlo da dor. Da consulta dos registos, verifica-se que apenas é registado a utilização das escalas da face ou numérica e que aplicam as intervenções físicas como o posicionamento e a massagem assim como a administração de medicação em SOS. Verificou-se ainda que o registo da avaliação da dor no doente terminal se encontra limitado aos doentes conscientes e orientados, ficando por esclarecer como é registada a avaliação da dor nos doentes inconscientes e sem resposta verbal. Este trabalho tem implicações para a prática dos cuidados, para a investigação e a formação, sendo que os resultados vêm reforçar a importância dos registos de enfermagem completos e a reflexão sobre da avaliação da dor nos doentes inconscientes ou sem resposta verbal.The assessment and management of pain is not only a duty of the nurse but it also aims to provide comfort, dignity and quality of life. Its involvement in the monitoring of pain is essential since it can predict a painful event intervened with strategies to relieve or reduce pain to acceptable levels for the person. This study aims to contribute to a deeper understanding of the strategies and resources used by nurses in the assessment and management of pain in terminal patients as well as to identify the best practices and strategies. It is a level 1 study, exploratory and descriptive, in which 18 nurses of a medical service were involved; 18 semi-structured interviews were conducted, there was 36 observations not participated shift changes and 36 documentary analyzes of nurses’ records. In the results of the interviews it is noted that nurses use as strategies for assessing pain the observation of the patient, identification of somatic signs and the use of rating scales. To control pain they use pharmacological and non-pharmacological measures.From the nurses’ Shift changes stand that, despite making reference to the phenomenon pain, the nurses do not mention the strategy used in their evaluation and do not always refer the strategy used for pain management. From the consultation of the records, it appears that it is only recorded the use of the scales of the face or numerical and it is applied physical interventions such as positioning and massage as well as administration of medication in SOS. It was also found that the record of the assessment of pain in terminall patients is limited to patients conscious and oriented, not being clear how is recorded the assessment of pain in unconscious and no verbal response patients. This work has implications not only for nursing practice, but also for research and training, since the results reinforce the importance of complete nursing records and reflection on the assessment of pain in unconscious or no verbal response patients.2014-12-10T16:14:48Z2014-04-22T00:00:00Z2014-04-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/20.500.11960/1187TID:201127024porAlves, Catarina Fernanda Rodriguesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-21T14:42:27Zoai:repositorio.ipvc.pt:20.500.11960/1187Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:44:26.483397Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A dor é uma experiência pessoal, influenciada por vários fatores em que a perceção sensorial e emocional acrescenta dificuldades na sua avaliação. A avaliação e o controlo da dor é um dever do enfermeiro e tem como objetivos proporcionar conforto, dignidade e qualidade de vida. A sua intervenção na vigilância da dor é fundamental pois é capaz de prever um evento doloroso intervindo com estratégias que aliviem ou reduzam a dor para níveis considerados aceitáveis para a pessoa. Este estudo teve por finalidade contribuir para um conhecimento aprofundado sobre as estratégias e recursos, utilizadas pelos enfermeiros, na avaliação e controlo da dor no doente terminal e como objetivos identificar as boas práticas e as estratégias utilizadas pelos enfermeiros, na avaliação e no controlo da dor no doente terminal. Trata-se de um estudo de nível 1 exploratório descritivo no qual estiveram envolvidos 18 enfermeiros dum serviço de medicina; realizadas 18 entrevistas semi-estruturadas; 36 observações não participadas das passagens de turno e 36 análises documentais aos registos de enfermagem. Dos resultados das entrevistas realça-se que os enfermeiros utilizam como estratégias para a avaliação da dor a observação do doente, identificação de sinais somáticos e a utilização de escalas de avaliação. Para o controlo da dor utilizam medidas farmacológicas e não farmacológicas. Das passagens de turno sobressai que os enfermeiros apesar de fazerem referência ao fenómeno dor, não mencionam a estratégia utilizada na sua avaliação e nem sempre referem a estratégia utilizada no controlo da dor. Da consulta dos registos, verifica-se que apenas é registado a utilização das escalas da face ou numérica e que aplicam as intervenções físicas como o posicionamento e a massagem assim como a administração de medicação em SOS. Verificou-se ainda que o registo da avaliação da dor no doente terminal se encontra limitado aos doentes conscientes e orientados, ficando por esclarecer como é registada a avaliação da dor nos doentes inconscientes e sem resposta verbal. Este trabalho tem implicações para a prática dos cuidados, para a investigação e a formação, sendo que os resultados vêm reforçar a importância dos registos de enfermagem completos e a reflexão sobre da avaliação da dor nos doentes inconscientes ou sem resposta verbal. |
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