A prática da oralidade nos manuais escolares de português e espanhol

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Domingos, Lara Maria Dias Branco
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/1820
Resumo: As disciplinas de língua portuguesa e língua estrangeira - Espanhol traçam nos programas ministeriais objectivos comuns no desenvolvimento e aperfeiçoamento da competência comunicativa dos alunos. Os diferentes domínios da interacção verbal (ouvir, falar, ler e escrever) são eleitos como conteúdos essenciais. Nesta óptica, o domínio do oral desempenha um papel fundamental na formação integral do indivíduo a par dos restantes domínios. Da experiência pedagógica realizada na Escola Básica do 2º e 3º ciclos do Tortosendo, pudemos aferir que os alunos manifestam dificuldades em exprimir-se oralmente. Os manuais escolares adquirem um papel fundamental, uma vez que são os instrumentos privilegiados para o cumprimento dos programas das disciplinas e o ponto de partida para a elaboração das planificações. Os exercícios propostos nos manuais escolares que foram analisados revelam que o domínio da interacção verbal é pouco valorizado. Mais especificamente, os exercícios presentes no manual de Língua Portuguesa para o desenvolvimento do domínio oral são em menor número que os apresentados no de língua estrangeira. Assim sendo, o papel do professor é fundamental no sentido de complementar estas lacunas através da elaboração de materiais que sirvam de suporte para o desenvolvimento deste domínio. Observámos que a abordagem do domínio oral ocorre na sala de aula e caracteriza- -se por uma estrutura muito rígida em que o professor inicia o discurso, frequentemente com uma pergunta; os alunos respondem e o professor comenta a resposta. Esta interacção básica que é importante, mas muito limitada, difere da que ocorre no mundo fora da aula. O trabalho de pares e de grupo rompe esta estrutura e permite aos alunos falarem mais tempo e de forma mais autêntica. Os resultados deste estudo revelaram que o domínio do oral continua a ser o domínio da interacção verbal menos valorizado nos manuais escolares, o que, provavelmente, se reflectirá nas próprias práticas pedagógicas.
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