O Moderno do Antigo: A estesia cívica do jovem Almeida Garrett nas Revoluções Liberais ibéricas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://journals.openedition.org/carnets/7503 |
Resumo: | Se o Romantismo parecia anunciar o advento do “novo”, este necessitou igualmente de convocar um certo tipo de “antigo”. Mas também os cultores do “antigo”, sujeitos agora aos impactos das lutas anti- napoleónicas, cantarão o “novo” em configurações classicistas. Para o provar, privilegiar-se-á a análise de textos literários – com destaque para Almeida Garrett –, cruzando-a quer com os seus pressupostos canónicos, quer com o núcleo duro do seu vocabulário conceptual (pátria, patriotismo, revolução, tirania, despotismo, liberdade, etc.). Porém, sendo uma terminologia dos clássicos, era também o vocabulário dos modernos, sobretudo para os liberais, em Espanha (Constituição de Cádis, 1812) e em Portugal (1820-22), que sobrepuseram o seu uso àquele que tinha sido feito pelos tradicionalistas anti-napoleónicos. |
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