Efeito da intensidade do exercício de treino de força na frequência cardíaca e temperatura da pele durante e após o exercício

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Felisberto, Ivo Miguel Vieira
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/6435
Resumo: O presente estudo teve como objetivo avaliar o comportamento da temperatura da pele no bíceps correlacionando-a com o comportamento da frequência cardíaca (FC), durante e após o exercício (60 minutos), realizado em duas intensidades diferentes (70% e 85% da 10 RM). A amostra foi composta por 15 indivíduos do sexo feminino, saudáveis e com idade, estatura e massa corporal estimada de 21,5 ± 1,5 anos, 163,4 ± 5,4 cm e 59,4 ± 8,0 kg. Cada sujeito realizou 2 sessões experimentais (SE) de teste na qual realizaram o exercício curl de bíceps unilateral cuja carga era aleatória (70% da 10RM ou 85% da 10RM); após o exercício o sujeito permaneceu em repouso de pé até ao 15 minutos tendo começado a sentar-te a partir daí e levantando-se 1 minuto antes da recolha seguinte (feita 5 minutos depois da anterior). Durante o teste foram recolhidos dados da FC através de um cardiofrequêncimetro e da temperatura tanto no braço exercitado, como no de controlo, recorrendo a uma câmara termográfica. Foi observada que durante o exercício executado com uma carga correspondente a 85% da 10RM a FC apresenta valores médios superiores ao realizado com uma carga correspondente a 75% da 10RM e, não apresentando diferenças estatisticamente significativas. Na fase de recuperação, os valores de FC para a carga mais elevada são mais baixos, mas não significativamente. Quanto ao comportamento da temperatura, o mesmo decresce ao longo de todas as SE, sendo que aos 20 minutos das sessões esta sobe, mantendo-se estável até ao final das mesmas. Relativamente ao braço de controlo observou-se que segue o mesmo padrão comportamental do braço de exercício. Existiu uma correlação negativa entre as variáveis temperatura e FC. Foram encontradas diferenças significativas (p = 0,0398) na temperatura da pele entre o braço experimental e o de controlo na carga de 85% da 10RM entre pós e pré exercício. Relativamente ao braço de controlo, para a carga 70% da 10RM foram encontradas diferenças significativas relativas à temperatura da pele dos 15 para os 20 minutos (p=0,001) e dos 20 para os 25 minutos (p =0,006); para o braço de exercício, foram encontradas diferenças significativas relativas à temperatura da pele dos 15 para os 20 minutos (p =0,001) e dos 20 para os 25 minutos (p =0,005); para a FC, nesta carga, houve diferenças estatisticamente significativas do minuto 20 para o 25 (p=0,021). Para a carga 85% da 10RM, no braço de controlo, foram encontradas diferenças significativas relativas à temperatura da pele dos 10 para os 15 minutos, dos 15 para os 20 minutos e dos 20 para os 25 minutos (p<0,05); para o braço de exercício, foram encontradas diferenças significativas relativas à temperatura da pele dos 15 para os 20 minutos (p =0,005); para a FC, nesta carga, houve diferenças estatisticamente significativas dos 15 para os 20 minutos (p=0,012). Concluiu-se que existe uma correlação negativa entre a FC e a temperatura quando realizado exercício anaeróbio em mulheres. E ainda, que a posição de repouso afeta os valores de temperatura no bíceps.
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Durante o teste foram recolhidos dados da FC através de um cardiofrequêncimetro e da temperatura tanto no braço exercitado, como no de controlo, recorrendo a uma câmara termográfica. Foi observada que durante o exercício executado com uma carga correspondente a 85% da 10RM a FC apresenta valores médios superiores ao realizado com uma carga correspondente a 75% da 10RM e, não apresentando diferenças estatisticamente significativas. Na fase de recuperação, os valores de FC para a carga mais elevada são mais baixos, mas não significativamente. Quanto ao comportamento da temperatura, o mesmo decresce ao longo de todas as SE, sendo que aos 20 minutos das sessões esta sobe, mantendo-se estável até ao final das mesmas. Relativamente ao braço de controlo observou-se que segue o mesmo padrão comportamental do braço de exercício. Existiu uma correlação negativa entre as variáveis temperatura e FC. Foram encontradas diferenças significativas (p = 0,0398) na temperatura da pele entre o braço experimental e o de controlo na carga de 85% da 10RM entre pós e pré exercício. Relativamente ao braço de controlo, para a carga 70% da 10RM foram encontradas diferenças significativas relativas à temperatura da pele dos 15 para os 20 minutos (p=0,001) e dos 20 para os 25 minutos (p =0,006); para o braço de exercício, foram encontradas diferenças significativas relativas à temperatura da pele dos 15 para os 20 minutos (p =0,001) e dos 20 para os 25 minutos (p =0,005); para a FC, nesta carga, houve diferenças estatisticamente significativas do minuto 20 para o 25 (p=0,021). Para a carga 85% da 10RM, no braço de controlo, foram encontradas diferenças significativas relativas à temperatura da pele dos 10 para os 15 minutos, dos 15 para os 20 minutos e dos 20 para os 25 minutos (p<0,05); para o braço de exercício, foram encontradas diferenças significativas relativas à temperatura da pele dos 15 para os 20 minutos (p =0,005); para a FC, nesta carga, houve diferenças estatisticamente significativas dos 15 para os 20 minutos (p=0,012). Concluiu-se que existe uma correlação negativa entre a FC e a temperatura quando realizado exercício anaeróbio em mulheres. E ainda, que a posição de repouso afeta os valores de temperatura no bíceps.The aim of this study was to evaluate the skin temperature behavior of the biceps in and correlate it with the HR behavior during and after exercise (60 minutes), held in two different intensities (70% and 85% of 10 RM). The sample consisted of 15 female subjects, healthy and with age, height and body mass estimated of 21.5 ± 1.5 years, 163.4 ± 5.4 cm and 59.4 ± 8.0 kg. Each subject performed two experimental test sessions in which it was performed the biceps curl unilateral exercise whose load was random (70% or 85% of 10RM 10RM); after exercising the subject remained standing at rest until 15 minutes and started to sit down from there and got up one minute before the next collect (made 5 minutes after the previous one). During the whole test the HR data were collected using a heart rate monitor and temperature of the both arms, control and exercised, using a thermographic camera. It was observed that during the exercise performed with a load of 85% of 10RM, the HR average values were superior to that performed with a load of 75% of 10RM, but there was no statistically significant differences. In the recovery phase, HR values for the higher charge were lower, but again with no statistically significant differences. After the end of the exercise, for higher loads it was verified that the HR values are lower. The behavior of the temperature decreases throughout the SE, and after 20 minutes of sitting, that value rise remained stable until the end of the session. For the control arm, it was observed that follows the same behavior pattern of the exercised arm. There was a negative correlation between the variables temperature and HR (p<0). It was found significant differences (p = 0.0398) in skin temperature between the experimental and the control arm in the load 85% of 10RM between pre and post exercise. For the control arm, at 70% of the load 10RM, significant differences were found on the skin temperature between 15 to 20 minutes (p = 0.001) and 20 to 25 minutes (p = 0.006); for the exercised arm, significant differences were found on the skin temperature between 15 to 20 minutes (p = 0.001) and 20 to 25 minutes (p = 0.005); for HR, at this load, there were statistically significant differences between 20 to 25 minutes (p = 0.021). For the load of 85% 10RM, in the control arm, significant differences were found on the skin temperature between 10 to 15 minutes, 15 to 20 minutes and 20 for 25 minutes (p <0.05); for the exercised arm, significant differences were found on the skin temperature between 15 to 20 minutes (p = 0.005); for HR, at this load, there were statistically significant differences from 15 to 20 minutes (p = 0.012). It was concluded that there is a negative correlation between HR and temperature when anaerobic exercise is performed by women. And that the rest position affects the temperature values in the biceps during rest and that the behavior of temperature on strength exercise differs in relation to gender.2016-09-21T10:44:48Z2016-09-21T00:00:00Z2016-09-21info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/6435porFelisberto, Ivo Miguel Vieirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:27:12Zoai:repositorio.utad.pt:10348/6435Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:00:03.346372Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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