Cardiomiopatia dilatada em cães
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/38132 |
Resumo: | A cardiomiopatia dilatada (CMD) é uma das doenças cardiovasculares mais comuns na prática clínica de animais de companhia, sendo uma doença miocárdica primária de caráter progressivo. O termo CMD é aplicado quando há insuficiência da contração do miocárdio, sendo uma doença específica do músculo cardíaco. Esta doença é pouco diagnosticada nos gatos e cães de raça pequena, afetando fundamentalmente raças grandes e gigantes, sendo o Dobermann considerado como a raça mais afetada. A doença evolui clinicamente entre o estadio oculto e sintomático. A CMD não é facilmente diagnosticada e muitas vezes é detetada numa fase relativamente avançada. Para o diagnóstico da CMD podemos recorrer a diversos exames complementares de diagnóstico, como a ecocardiografia, eletrocardiograma (ECG), exame holter, radiografia e exame histopatológico. O tratamento visa aliviar os sinais clínicos de insuficiência cardíaca (IC) bem como aumentar a qualidade de vida do animal, devendo ser ajustado ao estadio da doença bem como à gravidade dos sinais clínicos. Relativamente ao prognóstico, este depende de diversos fatores como o estadio da doença na altura do diagnóstico e a raça do paciente. Sabemos, no entanto, que o tempo de sobrevivência após aparecimento dos sinais clínicos é geralmente curto e o prognóstico é mau devido à rápida progressão da insuficiência cardíaca congestiva (ICC) na maioria dos casos. |
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Cardiomiopatia dilatada em cãesCardiomiopatia dilatadaDoença miocárdicaDobermannRaçaEstadioDiagnósticoTratamentoPrognósticoDilated cardiomyopathyMyocardial diseaseDobermannBreedStagingDiagnosisTreatmentPrognosisA cardiomiopatia dilatada (CMD) é uma das doenças cardiovasculares mais comuns na prática clínica de animais de companhia, sendo uma doença miocárdica primária de caráter progressivo. O termo CMD é aplicado quando há insuficiência da contração do miocárdio, sendo uma doença específica do músculo cardíaco. Esta doença é pouco diagnosticada nos gatos e cães de raça pequena, afetando fundamentalmente raças grandes e gigantes, sendo o Dobermann considerado como a raça mais afetada. A doença evolui clinicamente entre o estadio oculto e sintomático. A CMD não é facilmente diagnosticada e muitas vezes é detetada numa fase relativamente avançada. Para o diagnóstico da CMD podemos recorrer a diversos exames complementares de diagnóstico, como a ecocardiografia, eletrocardiograma (ECG), exame holter, radiografia e exame histopatológico. O tratamento visa aliviar os sinais clínicos de insuficiência cardíaca (IC) bem como aumentar a qualidade de vida do animal, devendo ser ajustado ao estadio da doença bem como à gravidade dos sinais clínicos. Relativamente ao prognóstico, este depende de diversos fatores como o estadio da doença na altura do diagnóstico e a raça do paciente. Sabemos, no entanto, que o tempo de sobrevivência após aparecimento dos sinais clínicos é geralmente curto e o prognóstico é mau devido à rápida progressão da insuficiência cardíaca congestiva (ICC) na maioria dos casos.Dilated cardiomyopathy (DCM) is one of the most common cardiovascular diseases in the clinical practice of companion animals, being a primary myocardial disease of progressive character. The term CMD is applied when there is myocardial contraction failure, being a specific disease of the heart muscle. This disease is rarely diagnosed in cats and small breed dogs, affecting mainly large and giant breed dogs, where the Dobermann is reported as the most affected breed. CMD is not easily diagnosed and several times it is only detected at a relatively advanced stage. The clinical manifestation evolves from the occult stage to the symptomatic stages. Diagnosis can be achieved through many complementary diagnostic tests such as echocardiography, electrocardiogram (ECG), holter exame, radiography, and histopathology. The treatment is aimed at relieving the clinical signs of heart failure (HF) as well as increasing the quality of life of the animal and it must be adjusted to the stage of the disease and the severity of the clinical signs. Regarding prognosis, it depends on several factors, mainly the stage of the disease and the patient's breed. We know, however, that the survival time after the onset of clinical signs is generally short and the prognosis is poor due to the rapid progression of congestive heart failure (CHF) in most cases.Vilhena, Hugo Corte-RealRepositório ComumFigueiredo, João Xavier Pinto de2021-11-30T10:13:03Z2021-07-29T00:00:00Z2021-07-29T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/38132202802280pormetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-05T13:56:57Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/38132Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:11:27.776417Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A cardiomiopatia dilatada (CMD) é uma das doenças cardiovasculares mais comuns na prática clínica de animais de companhia, sendo uma doença miocárdica primária de caráter progressivo. O termo CMD é aplicado quando há insuficiência da contração do miocárdio, sendo uma doença específica do músculo cardíaco. Esta doença é pouco diagnosticada nos gatos e cães de raça pequena, afetando fundamentalmente raças grandes e gigantes, sendo o Dobermann considerado como a raça mais afetada. A doença evolui clinicamente entre o estadio oculto e sintomático. A CMD não é facilmente diagnosticada e muitas vezes é detetada numa fase relativamente avançada. Para o diagnóstico da CMD podemos recorrer a diversos exames complementares de diagnóstico, como a ecocardiografia, eletrocardiograma (ECG), exame holter, radiografia e exame histopatológico. O tratamento visa aliviar os sinais clínicos de insuficiência cardíaca (IC) bem como aumentar a qualidade de vida do animal, devendo ser ajustado ao estadio da doença bem como à gravidade dos sinais clínicos. Relativamente ao prognóstico, este depende de diversos fatores como o estadio da doença na altura do diagnóstico e a raça do paciente. Sabemos, no entanto, que o tempo de sobrevivência após aparecimento dos sinais clínicos é geralmente curto e o prognóstico é mau devido à rápida progressão da insuficiência cardíaca congestiva (ICC) na maioria dos casos. |
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