O crime no Correio da Manhã
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.14/22052 |
Resumo: | Este relatório tem como objetivo analisar um conjunto de questões de génese jornalística, que constituem motivo de reflexão na sociedade contemporânea e parte integrante da discussão sobre os media, de modo a termos uma ideia clara sobre as práticas jornalísticas e a forma como as notícias de ‘crime’ são tratadas no Correio da Manhã (publicação escolhida como palco de análise). Após uma primeira parte teórica onde se faz a revisão bibliográfica de temas como as fontes de informação, a objetividade e a presunção de inocência, entre outros, e onde se descreve, igualmente, a experiência vivida enquanto jornalista estagiário no Correio da Manhã, existe uma segunda parte (empírica), onde analisamos as notícias de ‘crime’ de seis edições deste jornal. São várias as conclusões que retiramos desta análise, sendo as mais relevantes o facto de a) a maioria das notícias (93,9%) não identificar a fonte de informação, b) 98,9% serem constituídas por um texto meramente factual – por outras palavras, existe um relato objetivo do acontecimento -, e c) apenas 52,5% das notícias aplicam o princípio da presunção de inocência, respeitando este direito constitucional. Perante isto, podemos afirmar que existem duas situações – a) e c) - que deverão ser alteradas, de modo a serem cumpridos os pressupostos estabelecidos no Código Deontológico dos Jornalistas e, em relação ao caso c), o direito (de presunção de inocência) consagrado na Constituição da República Portuguesa. |
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O crime no Correio da ManhãCrimeFonte de informaçãoMediaObjetividadePresunção de inocênciaObjectivityPresumption of innocenceSourcesDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::Ciências da ComunicaçãoEste relatório tem como objetivo analisar um conjunto de questões de génese jornalística, que constituem motivo de reflexão na sociedade contemporânea e parte integrante da discussão sobre os media, de modo a termos uma ideia clara sobre as práticas jornalísticas e a forma como as notícias de ‘crime’ são tratadas no Correio da Manhã (publicação escolhida como palco de análise). Após uma primeira parte teórica onde se faz a revisão bibliográfica de temas como as fontes de informação, a objetividade e a presunção de inocência, entre outros, e onde se descreve, igualmente, a experiência vivida enquanto jornalista estagiário no Correio da Manhã, existe uma segunda parte (empírica), onde analisamos as notícias de ‘crime’ de seis edições deste jornal. São várias as conclusões que retiramos desta análise, sendo as mais relevantes o facto de a) a maioria das notícias (93,9%) não identificar a fonte de informação, b) 98,9% serem constituídas por um texto meramente factual – por outras palavras, existe um relato objetivo do acontecimento -, e c) apenas 52,5% das notícias aplicam o princípio da presunção de inocência, respeitando este direito constitucional. Perante isto, podemos afirmar que existem duas situações – a) e c) - que deverão ser alteradas, de modo a serem cumpridos os pressupostos estabelecidos no Código Deontológico dos Jornalistas e, em relação ao caso c), o direito (de presunção de inocência) consagrado na Constituição da República Portuguesa.This report’s gold is to analyze several journalistic questions, which constitute subject of reflection on nowadays society and an integral part of the media debate, in order for us to have a clear idea about the journalistic practices and how ‘crime’ news are treated in Correio da Manhã (the newspaper chosen to be analyzed). After a first theoretical part where a bibliographic review about themes such as sources, objectivity and presumption of innocence, among others, is done, and also the description of the internship experience in Correio da Manhã, there’s a second part – an empirical one – where we analyze the ‘crime’ news published in six editions. There are several conclusions that we can take from this analysis, being the most relevant ones the fact that a) the majority of news (93,9%) don’t identify their source, b) 98,9% are constituted by a text exclusively factual – in order words, there’s an objective report from the event -, and c) only 52,5% from the news to which presumption of innocence is applied, respect this constitutional right. Having this in mind, we can say that there are two situations – a) and c) – that should be fixed, in order to fulfill the purposes established in Código Deontológico dos Jornalistas and, regarding case c), the right (presumption of innocence) consecrated in Constituição da República Portuguesa.Ribeiro, Nelson CostaVeritati - Repositório Institucional da Universidade Católica PortuguesaSantos, Pedro Xavier Paquete dos2017-04-07T14:16:20Z2017-02-0720162017-02-07T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.14/22052TID:201610833porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-12T17:28:20Zoai:repositorio.ucp.pt:10400.14/22052Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:18:23.968281Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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