Nutrição na esclerose múltipla

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castellano Chueca, Celia
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/35106
Resumo: Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Universitário Egas Moniz
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spelling Nutrição na esclerose múltiplaEsclerose múltiplaNutriçãoVitaminasÁcidos gordosDissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Universitário Egas MonizIntrodução: A esclerose múltipla é uma doença neurológica que atinge o sistema nervoso central, por intermédio do sistema imune (SI). A ativação errónea do SI resulta no aparecimento de focos de lesão na substância branca, seguindo-se a sua destruição o que conduz à redução da transmissão de impulsos nervosos pelos neurónios, produzindo uma grande variedade de sintomas consoante a zona do cérebro ou da médula óssea afetada. Esta revisão bibliográfica apresenta diferentes estudos que defendem o papel de nutrientes específicos como as vitaminas A, C, D e B12 e os ácidos gordos poliinsaturados ómega 3 e ómega 6, sobre a etiologia e/ou sintomatologia da doença. Objetivo: Perceber se existe evidência científica de que uma nutrição adequada pode exercer um papel importante na prevenção e na melhoria da doença. Metodologia: A presente revisão foi efetuada através das fontes de dados MEDLINE (PubMed), Google Académico e Scielo, utilizando os descritores “esclerose múltipla”, “nutrição”, “vitaminas”, “antioxidantes”, “ácidos gordos”, “coenzima Q10”, “homocisteína”. Foram pesquisados artigos publicados em inglês, português e espanhol. Resultados: É difícil mostrar a efetividade de uma dieta específica como terapia na EM pelo facto dos sintomas serem intermitentes. Embora não existam tratamentos nem nenhuma terapia nutricional específica que cure a doença, os especialistas sugerem manter uma dieta saúdavel, rica em fibras, legumes e fruta e diminuir o consumo de gordura, sobretudo a saturada e o sal entre outros. Conclusão: Apesar das discordâncias no tamanho da amostra e no desenho do estudo, vários trabalhos sugerem que a alimentação e/ou nutrição são possíveis fatores de risco capazes de modular a atividade da doença, com potenciais implicações terapêuticas. Determinados planos alimentares, pelo efeito imunomodulador da doença, poderão ter potencial terapêutico, sobretudo no que diz respeito à vitamina D, aos ácidos gordos poliinsaturados e aos alimentos que apresentem propriedades antioxidantes e antiinflamatórias.Introduction: Multiple sclerosis is a neurological disease that affects the central nervous system through the immune system (IS). The incorrect activation of the IS results in the appearance of foci of lesion in the white substance, followed by destruction, which leads to a reduction of the transmission of nerve impulses by the neurons, producing a wide variety of symptoms depending on the area of the brain or bone marrow affected. This literature review presents different studies that defend the role of specific nutrients such as vitamins A, C, D and B12 and polyunsaturated omega-3 and omega-6 fatty acids on the etiology and/or symptoms of the disease. Objective: To understand whether there is scientific evidence that adequate nutrition can play an important role in preventing and improving the disease. Methodology: This review has been carried out using MEDLINE (PubMed), Google Academic and Scielo data sources, using the descriptors "multiple sclerosis", "nutrition", "vitamins", "antioxidants", "fatty acids", "coenzyme Q10", "homocysteine". Articles published in English, Portuguese and Spanish were researched. Results: It is difficult to show the effectiveness of a specific diet as a therapy in MS because the symptoms are intermittent. Although there are no treatments or any specific nutritional therapy to cure the disease, experts suggest to maintain a healthy diet, rich in fibre, vegetables and fruit and to decrease the consumption of fat, especially saturated and salt among others. Conclusion: Despite the disagreements in sample size and study design, several studies suggest that feeding and/or nutrition are possible risk factors capable of modulating disease activity, with potential therapeutic implications. Certain dietary plans, due to the immunomodulatory effect of the disease, may have therapeutic potential, especially with regard to vitamin D, polyunsaturated fatty acids and foods with antioxidant and anti-inflammatory properties.Introducción: La esclerosis múltiple es una enfermedad neurológica que afecta al sistema nervioso central. La activación incorrecta del SI da lugar a la aparición de focos de lesión en la sustancia blanca, seguidas de su destrucción que lleva a una reducción de la transmisión de los impulsos nerviosos através de las neuronas, produciendo una amplia variedad de síntomas según la zona del cérebro o la médula ósea afectada. Esta revisión presenta diferentes estudios que defienden el papel de nutrientes específicos como las vitaminas A, C, D y B12 y los ácidos grasos poliinsaturados omega 3 y 6 en la etiología y/o sintomatología de la enfermedad. Objetivo: Comprender si existe evidencia científica de que una nutrición adecuada puede desempeñar un papel importante en la prevención y mejora de la enfermedad. Metodología: Esta revisión se realizó utilizando las fuentes de datos de MEDLINE, Google Academic y Scielo, con los descriptores "esclerosis múltiple", "nutrición", "vitaminas", "antioxidantes", "ácidos grasos", "coenzima Q10", "homocisteína". Se investigaron artículos publicados en inglés, portugués y español. Resultados: Es difícil mostrar la efectividad de una dieta específica como terapia en la EM porque los síntomas son intermitentes. Aunque no hay tratamientos ni ninguna terapia nutricional específica para curar la enfermedad, los expertos sugieren mantener una dieta saludable, rica en fibra, vegetales y frutas y reducir el consumo de grasas y sal entre otras. Conclusión: A pesar de las diferencias en cuanto al tamaño de la muestra y el diseño del estudio, los investigadores sugieren que la alimentación y/o la nutrición son posibles factores de riesgo capaces de modular la actividad de la enfermedad, con posibles implicaciones terapéuticas. Ciertos planes dietéticos, debido al efecto inmunomodulador de la enfermedad, pueden tener potencial terapéutico, especialmente con respecto a la vitamina D, ácidos grasos poliinsaturados y alimentos con propiedades antioxidantes y antiinflamatorias.Pereira, Paula CardosoRepositório ComumCastellano Chueca, Celia2021-02-01T14:57:06Z2020-12-01T00:00:00Z2020-12-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/35106202585336porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-10-06T14:54:19Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/35106Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:10:03.341908Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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