Tempo de estudo autónomo e autorregulação da aprendizagem - uma outra forma de pensar o processo de ensinar e de aprender

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cunha, Inês Nobre da
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.21/8386
Resumo: Relatório de Estágio realizado no âmbito da Unidade Curricular Prática de Ensino Supervisionada II e apresentado à Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção do grau de Mestre em Ensino do 1.º e 2.º Ciclo do Ensino Básico
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spelling Tempo de estudo autónomo e autorregulação da aprendizagem - uma outra forma de pensar o processo de ensinar e de aprenderTempo de estudo autónomoAutorregulação da aprendizagemDiferenciação pedagógicaAutonomous study timeSelf-regulation learningPedagogical differentiationRelatório de Estágio realizado no âmbito da Unidade Curricular Prática de Ensino Supervisionada II e apresentado à Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção do grau de Mestre em Ensino do 1.º e 2.º Ciclo do Ensino BásicoO presente documento surge no âmbito da Unidade Curricular Prática de Ensino Supervisionada II, do Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo e em Português e História e Geografia de Portugal no 2.º Ciclo do Ensino Básico (CEB). Este integra a descrição, análise e reflexão sobre as experiências de estágio em 1.º e em 2.º CEB, bem como uma investigação, desenvolvida durante a prática pedagógica no 1.º CEB. O estudo retrata o processo de implementação do Tempo de Estudo Autónomo (TEA) com uma turma do 2.º ano, com o objetivo de analisar as implicações da sua utilização no desenvolvimento dos alunos. Este tema foi impulsionado por motivações pessoais, mas também como uma solução para a diferenciação pedagógica e para atenuar as fragilidades dos alunos ao nível das noções de tempo, responsabilidade, autonomia e cumprimento de regras de sala de aula. Para tal, foram definidos três objetivos específicos: i) Delinear a implementação do TEA; ii) Avaliar o desenvolvimento de competências de autorregulação nos alunos; iii) Conhecer a opinião dos alunos sobre a rotina. A implementação foi planeada flexivamente e gerida em conjunto com os alunos. Este processo foi relatado em notas de campo, em que se registaram as mudanças e os processos de resolução de problemas, úteis para fundamentar os resultados da avaliação. Para a avaliação de competências de autorregulação, foram formulados indicadores e critérios, organizados em grelhas de avaliação semanais. Finalmente, para compreender o valor que os alunos atribuíram à nova forma de trabalho, foram aplicados inquéritos por questionário e realizada uma entrevista de grupo. Os resultados revelaram que a implementação do TEA não só promoveu o desenvolvimento das competências de autorregulação dos alunos, como foi proficiente na atenuação das referidas fragilidades. Além disso, instituiu-se como uma forma de trabalho indispensável na sala de aula, facilitadora de processos de diferenciação pedagógica.ABSTRAT The present report emerges from the context of the subject Supervised Teaching Practice II, of the Master’s in Teaching (Primary Education). It integrates a description, analysis and reflection regarding the internship experiences in the 1st and 2nd Basic Education Cycle, as well as an investigation study, developed during the pedagogical practice in the 1st Cycle. The study portrays a process that concerns implementation of the Autonomous Study Time (AST) with a 2nd grade class, with the objective of analyzing the implications of its use in student’s development. This theme was driven by personal motivations, but also as a solution for pedagogical differentiation and to attenuate student’s difficulties, such as notions of time, responsibility, autonomy and compliance with classroom rules. For such, three specific goals were defined: i) Delineate AST’s implementation; ii) Evaluate the development of self-regulation skills; iii) Comprehend student’s opinion about the operation. AST’s implementation was flexibly planned and managed together with the students. This process was reported in field notes, which were useful to justify the evaluation’s results. To measure their self-regulation skills, indicators and criteria were formulated and organized in weekly evaluation grids. Finally, surveys by questionnaire and a group interview were made to understand the merit attributed by the students to this work mode. The results revealed that AST’s implementation didn’t just promoted the student’s self-regulations skills development, but it was also proficient in the mitigation of their fragilities. Furthermore, AST was instituted as an indispensable practice in the classroom and a facilitator of pedagogical differentiation processes.Madureira, IsabelRCIPLCunha, Inês Nobre da2018-04-09T13:44:25Z2017-07-132017-07-13T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.21/8386TID:201853248porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-08-03T09:55:45Zoai:repositorio.ipl.pt:10400.21/8386Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:17:09.561601Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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