Ontogenia do sistema imunitário de corvina (Argyrosomus regius) a diferentes temperaturas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.8/3628 |
Resumo: | Argyrosomus regius é uma espécie emergente em aquacultura com conhecimento limitado do tempo de aparecimento e desenvolvimento de seu sistema imunológico durante o desenvolvimento ontogénico, o que é importante para prevenir surtos de doenças. Assim, o primeiro passo é determinar o aparecimento dos órgãos linfáticos, de modo a que possam ser aplicadas medidas profiláticas, para que os indivíduos adquiram resistência ao invés de tolerância. Este estudo avaliou o aparecimento de órgãos linfáticos em larvas de corvina cultivadas a duas temperaturas diferentes (15 ± 0,7 e 18 ± 0,5°C). As larvas foram obtidas a partir de reprodutores F1, mantidos na estação de Piloto de Piscicultura de Olhão (EPPO) pertencente ao IPMA (Instituto Português do Mar e Atmosfera). O cultivo larvar foi realizado em tanques cilíndrocónicos, em duplicados, com densidade inicial de 26 larvas L-1. O fotoperíodo foi de 14h-10h dia-noite e a renovação da água começou em 15%.h-1, aumentando para 40%.h-1 em sistema aberto. Também foi aplicado o método da água verde adicionando uma mistura de duas microalgas Nannochloropsis oculata (No) e Isochrysis galbana (Tiso). Dos 3 dias após a eclosão (DAE) até 10 DAE, as larvas foram alimentadas com rotíferos (Brachionus spp.). A artemia sp. foi fornecida desde 8 DAE e a alimentação inerte foi introduzida a 9 DAE. Ambos, rotíferos e Artémia, foram enriquecidos com RedPepper ® (Bernaqua TM) antes de serem fornecidos às larvas. A amostragem larvar foi realizada diariamente para biometria (comprimento total (mm) e peso seco (mg)) e histologia. Aos 20 DAE as larvas apresentaram maior comprimento total e peso seco (6,67±0,56mm; 0,56±0,06mg) no tratamento a 18°C em comparação com as larvas do tratamento a 15°C (4,77±0,38 mm; 0,12±0,04mg). Em relação ao aparecimento dos órgãos linfáticos, a sequência do seu aparecimento foi a seguinte: rim anterior (0 DAE), baço (6 DAE) e timo (8 DAE) para ambas as temperaturas. Assim, conclui-se que a temperatura não influenciou o aparecimento dos órgãos linfáticos, no entanto afetou o crescimento das larvas. |
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Ontogenia do sistema imunitário de corvina (Argyrosomus regius) a diferentes temperaturasAquaculturalarvas de peixes marinhossistema imunerim anteriortimobaçoOutras Engenharias e TecnologiasArgyrosomus regius é uma espécie emergente em aquacultura com conhecimento limitado do tempo de aparecimento e desenvolvimento de seu sistema imunológico durante o desenvolvimento ontogénico, o que é importante para prevenir surtos de doenças. Assim, o primeiro passo é determinar o aparecimento dos órgãos linfáticos, de modo a que possam ser aplicadas medidas profiláticas, para que os indivíduos adquiram resistência ao invés de tolerância. Este estudo avaliou o aparecimento de órgãos linfáticos em larvas de corvina cultivadas a duas temperaturas diferentes (15 ± 0,7 e 18 ± 0,5°C). As larvas foram obtidas a partir de reprodutores F1, mantidos na estação de Piloto de Piscicultura de Olhão (EPPO) pertencente ao IPMA (Instituto Português do Mar e Atmosfera). O cultivo larvar foi realizado em tanques cilíndrocónicos, em duplicados, com densidade inicial de 26 larvas L-1. O fotoperíodo foi de 14h-10h dia-noite e a renovação da água começou em 15%.h-1, aumentando para 40%.h-1 em sistema aberto. Também foi aplicado o método da água verde adicionando uma mistura de duas microalgas Nannochloropsis oculata (No) e Isochrysis galbana (Tiso). Dos 3 dias após a eclosão (DAE) até 10 DAE, as larvas foram alimentadas com rotíferos (Brachionus spp.). A artemia sp. foi fornecida desde 8 DAE e a alimentação inerte foi introduzida a 9 DAE. Ambos, rotíferos e Artémia, foram enriquecidos com RedPepper ® (Bernaqua TM) antes de serem fornecidos às larvas. A amostragem larvar foi realizada diariamente para biometria (comprimento total (mm) e peso seco (mg)) e histologia. Aos 20 DAE as larvas apresentaram maior comprimento total e peso seco (6,67±0,56mm; 0,56±0,06mg) no tratamento a 18°C em comparação com as larvas do tratamento a 15°C (4,77±0,38 mm; 0,12±0,04mg). Em relação ao aparecimento dos órgãos linfáticos, a sequência do seu aparecimento foi a seguinte: rim anterior (0 DAE), baço (6 DAE) e timo (8 DAE) para ambas as temperaturas. Assim, conclui-se que a temperatura não influenciou o aparecimento dos órgãos linfáticos, no entanto afetou o crescimento das larvas.Baptista, Teresa Maria CoelhoSoares, Florbela Maria BenjamimIC-OnlinePires, Damiana Marques2018-11-07T14:50:34Z2018-10-292018-10-29T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.8/3628TID:202011941porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-17T15:47:34Zoai:iconline.ipleiria.pt:10400.8/3628Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:47:42.603776Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Argyrosomus regius é uma espécie emergente em aquacultura com conhecimento limitado do tempo de aparecimento e desenvolvimento de seu sistema imunológico durante o desenvolvimento ontogénico, o que é importante para prevenir surtos de doenças. Assim, o primeiro passo é determinar o aparecimento dos órgãos linfáticos, de modo a que possam ser aplicadas medidas profiláticas, para que os indivíduos adquiram resistência ao invés de tolerância. Este estudo avaliou o aparecimento de órgãos linfáticos em larvas de corvina cultivadas a duas temperaturas diferentes (15 ± 0,7 e 18 ± 0,5°C). As larvas foram obtidas a partir de reprodutores F1, mantidos na estação de Piloto de Piscicultura de Olhão (EPPO) pertencente ao IPMA (Instituto Português do Mar e Atmosfera). O cultivo larvar foi realizado em tanques cilíndrocónicos, em duplicados, com densidade inicial de 26 larvas L-1. O fotoperíodo foi de 14h-10h dia-noite e a renovação da água começou em 15%.h-1, aumentando para 40%.h-1 em sistema aberto. Também foi aplicado o método da água verde adicionando uma mistura de duas microalgas Nannochloropsis oculata (No) e Isochrysis galbana (Tiso). Dos 3 dias após a eclosão (DAE) até 10 DAE, as larvas foram alimentadas com rotíferos (Brachionus spp.). A artemia sp. foi fornecida desde 8 DAE e a alimentação inerte foi introduzida a 9 DAE. Ambos, rotíferos e Artémia, foram enriquecidos com RedPepper ® (Bernaqua TM) antes de serem fornecidos às larvas. A amostragem larvar foi realizada diariamente para biometria (comprimento total (mm) e peso seco (mg)) e histologia. Aos 20 DAE as larvas apresentaram maior comprimento total e peso seco (6,67±0,56mm; 0,56±0,06mg) no tratamento a 18°C em comparação com as larvas do tratamento a 15°C (4,77±0,38 mm; 0,12±0,04mg). Em relação ao aparecimento dos órgãos linfáticos, a sequência do seu aparecimento foi a seguinte: rim anterior (0 DAE), baço (6 DAE) e timo (8 DAE) para ambas as temperaturas. Assim, conclui-se que a temperatura não influenciou o aparecimento dos órgãos linfáticos, no entanto afetou o crescimento das larvas. |
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