Futebol: gestão do plantel: análise realizada em equipas inseridas em quadros competitivos de elevada densidade competitiva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mourato, Rui Miguel da Silva
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/5452
Resumo: Uma das primeiras inquietações do treinador de Futebol prende-se fundamentalmente com a criação de uma equipa e de uma estrutura de comunicação entre eles, para que, em qualquer momento da competição, possam responder de forma concertada às exigências do contexto. Esta investigação teve como objectivo saber de que forma os treinadores de Futebol conceptualizam, (re)formulam e operacionalizam a problemática relacionada com a gestão do plantel. Por isso, procurou-se perceber como efectuam as mudanças de jogadores durante os jogos e entre jogos. Para além disso, procurou-se identificar quais são, os diversos estatutos dentro de um plantel, bem como identificar se há factores que o influenciam e o alteram ao longo da época. Por fim, pretendeu-se verificar de que forma os treinadores concretizam o modelo de gestão da sua equipa, se os mesmos têm em conta estatutos dentro do plantel (titular, suplente, não convocado), posições (sectores e corredores) quando efectuam mudanças, ou se são condicionados pela competição ou pela dificuldade do jogo para efectuar as trocas de jogadores durante e entre jogos. Neste âmbito, estabelecemos um desenho experimental, onde 10 equipas de Futebol com participação activa nas competições da UEFA (Liga dos Campeões e Liga Europa), de 5 campeonatos diferentes (Portugal, Espanha, Itália, Inglaterra e Alemanha) com uma média de 54,7 jogos por época, foram analisadas de forma a responderem às diferentes questões constantes de uma tabela de nove ocorrências, previamente validada. Os resultados sugerem-nos que os treinadores de Futebol utilizavam um modelo de gestão onde há pouco espaço para mudanças, apesar de terem à sua disposição plantéis grandes jogam constantemente os jogadores considerados “imprescindíveis” com estatuto de titular. A gestão é feita consoante a dificuldade dos jogos, as trocas de jogadores seguem a lógia de sectores e corredores não existindo variabilidade nos mesmos. Assim sendo são aproveitados os jogos da Taça e Taça da Liga dos respectivos países com equipas de escalões inferiores para dar oportunidades aos mais novos. Por fim, estes dados indicam-nos que o modelo de gestão está condicionado aos resultados das equipas, as vitórias e as derrotas definem a gestão do jogo seguinte. 
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Para além disso, procurou-se identificar quais são, os diversos estatutos dentro de um plantel, bem como identificar se há factores que o influenciam e o alteram ao longo da época. Por fim, pretendeu-se verificar de que forma os treinadores concretizam o modelo de gestão da sua equipa, se os mesmos têm em conta estatutos dentro do plantel (titular, suplente, não convocado), posições (sectores e corredores) quando efectuam mudanças, ou se são condicionados pela competição ou pela dificuldade do jogo para efectuar as trocas de jogadores durante e entre jogos. Neste âmbito, estabelecemos um desenho experimental, onde 10 equipas de Futebol com participação activa nas competições da UEFA (Liga dos Campeões e Liga Europa), de 5 campeonatos diferentes (Portugal, Espanha, Itália, Inglaterra e Alemanha) com uma média de 54,7 jogos por época, foram analisadas de forma a responderem às diferentes questões constantes de uma tabela de nove ocorrências, previamente validada. Os resultados sugerem-nos que os treinadores de Futebol utilizavam um modelo de gestão onde há pouco espaço para mudanças, apesar de terem à sua disposição plantéis grandes jogam constantemente os jogadores considerados “imprescindíveis” com estatuto de titular. A gestão é feita consoante a dificuldade dos jogos, as trocas de jogadores seguem a lógia de sectores e corredores não existindo variabilidade nos mesmos. Assim sendo são aproveitados os jogos da Taça e Taça da Liga dos respectivos países com equipas de escalões inferiores para dar oportunidades aos mais novos. Por fim, estes dados indicam-nos que o modelo de gestão está condicionado aos resultados das equipas, as vitórias e as derrotas definem a gestão do jogo seguinte. One of the first concerns the Football coach has to do primarily with the creation of a team and a communication structure between them, so that at any time during the competition in a concerted manner to respond to the demands of the context. This research aimed to know how football coaches conceptualize, (re) formulate and operationalize the problems related to the management of the squad. Therefore, we tried to see how they carry out the changes of players during games and between games. In addition, we sought to identify which are the various statutes within a squad, as well as identify whether there are factors that influence and change throughout the season. Finally, we sought to determine how the coaches embody the model of managing your team, if they take into account statutes within the squad (holder, alternate, not organized), positions (sectors and corridors) when making changes, or are constrained by competition or by the difficulty of the game to make the exchange of players during and between games. In this context, we established an experimental design, where 10 football teams with active participation in UEFA competitions (Champions League and Europe League), in 5 different leagues (Spain, Portugal, Italy, England and Germany) with an average of 54,7 games per season, were analyzed to answer the different questions in a table of nine instances, previously validated. The results suggest to us that football coaches using a management model where there is little room for change, although they have at their disposal large herds constantly play players considered "essential" to status holder. The management is made depending on the difficulty of the game, players follow the exchange of the loggia of sectors and corridors in the absence of variability in them. So the games are exploited Cup and League Cup in their respective countries with lower-echelon teams to give opportunities to younger ones. Finally, these data show us that the management model is subject to the results of the teams, victories and defeats define the following game management.2014-08-29T12:31:47Z2011-01-01T00:00:00Z2011info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/5452pormetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessMourato, Rui Miguel da Silvareponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:03:21Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/5452Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:11:35.084632Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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