As relações comerciais entre a Ilha de São Miguel e o Brasil (1700-1720)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freire, José António Simões
Data de Publicação: 2001
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.3/331
Resumo: Logo após a descoberta e a arroteia o arquipélago dos Açores, fruto da sua localização geográfica, integra-se nas dinâmicas económicas do Atlântico, convertendo-se em ponto de escala seguro para os navios que cruzavam o hemisfério Norte. O sucesso da integração dos Açores na economia Atlântica, isto é nos circuitos comerciais euro-ultramarinos, decorre em parte da função de conexão intercontinental. A correlação estabelece-se primeiro com o Oriente e, posteriormente, com o Brasil. No caso específico da ilha de São Miguel, a correspondência brasileira alicerça-se também numa agricultura que, em quantidade e qualidade, fornece produtos para exportação. A descoberta em 1500 do Brasil acrescenta novas terras ao ultramar português, que nos séculos vindouros se transformará no principal centro de abastecimento de matérias-primas e riquezas do Império. Assim, à medida que as potencialidades na nova região vão sendo conhecidas, a coroa trata de sistematizar e organizar a sua exploração, criando empresas monopolistas e combatendo o contrabando, com o objectivo de por este meio aumentar as suas rendas. O solo, primeiro com a exploração de madeiras, a que se segue o cultivo da cana de açúcar e do tabaco e, posteriormente, o subsolo com a extracção do ouro e dos diamantes, tornam o Brasil uma área cobiçada por todos os agentes económicos. Neste contexto, surgem os mercadores micaelenses que, desde cedo, procuram no comércio com o Brasil produtos que animem a actividade comercial da ilha de S. Miguel. [...]
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