Formar uma elite ou educar um povo? Quarenta anos de ensino secundário em democracia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.7458/SPP2019898702 |
Resumo: | Procura-se contribuir para o conhecimento de uma das facetas do ensino secundário em Portugal: a sua lenta democratização, expressa através das taxas reais de escolarização e de conclusão. Com apoio de dados estatísticos e investigação especializada, discutem-se certas relações entre aquele processo e políticas públicas de educação que configuraram o ritmo, o perfil e os resultados dessa dinâmica. Identificam-se três etapas em seis momentos e projetos diversos, desde que o ensino secundário era privilégio de uma reduzida fração (8,1%) de jovens, em 1974/75, ao impulso de democratização na década passada e, nos últimos anos, à conjugação institucional da universalidade (74,3% de jovens em 2013/14), com a fabricação de vincadas desigualdades no sistema de educação e formação secundária. |
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Formar uma elite ou educar um povo? Quarenta anos de ensino secundário em democraciaFormar una elite o educar a un pueblo? Cuarenta años de enseñanza secundaria en un contexto de democraciaFormer une élite ou éduquer un peuple? Quarante ans d’enseignement secondaire en démocratieFormar uma elite ou educar um povo? Quarenta anos de ensino secundário em democraciaArtigosProcura-se contribuir para o conhecimento de uma das facetas do ensino secundário em Portugal: a sua lenta democratização, expressa através das taxas reais de escolarização e de conclusão. Com apoio de dados estatísticos e investigação especializada, discutem-se certas relações entre aquele processo e políticas públicas de educação que configuraram o ritmo, o perfil e os resultados dessa dinâmica. Identificam-se três etapas em seis momentos e projetos diversos, desde que o ensino secundário era privilégio de uma reduzida fração (8,1%) de jovens, em 1974/75, ao impulso de democratização na década passada e, nos últimos anos, à conjugação institucional da universalidade (74,3% de jovens em 2013/14), com a fabricação de vincadas desigualdades no sistema de educação e formação secundária.The main goal undertaken in this paper is to contribute to understand one of the facets of secondary education in Portugal: its slow democratization, expressed through the real rates of enrolment and completion. Certain relationships between that process of democratization and public education policies, that shaped the rhythm, the profile and the results of this dynamic, are discussed with the support of statistical data and specialized research on the theme. The study here presented identifies three stages in six time moments and different projects, since secondary education was the privilege of a small fraction (8.1%) of young people in 1974/75 to the democratization push in the past decade and, in recent years, the institutional combination of universality (74.3% of young people in 2013/14) with the fabrication of pronounced inequalities in secondary education and training system.Se busca contribuir al conocimiento de una de las facetas de la educación secundaria en Portugal: su lenta democratización, expresada a través de las tasas reales de matrícula y finalización. Con el apoyo de datos estadísticos y de investigación especializada, se analizan ciertas relaciones entre ese proceso y las políticas públicas de educación que han modelado al ritmo, el perfil y los resultados de esta dinámica. Se identifican tres etapas en seis momentos y diferentes proyectos, desde que la educación secundaria era el privilegio de una pequeña fracción (8,1%) de los jóvenes en 1974-1975 hasta el impulso à la democratización en la última década y, en los años más recientes, la combinación institucional de universalidad (el 74,3% de los jóvenes en 2013/14) con la fabricación de marcadas desigualdades en el sistema de educación y formación secundaria.On cherche à contribuer à la connaissance de l’une des facettes de l’enseignement secondaire au Portugal: sa démocratisation lente, exprimée à travers les taux réels de scolarisation et de conclusion. On examine certaines relations entre ce processus de démocratisation et les politiques publiques d’éducation, qui ont façonné le rythme, le profil et les résultats de cette dynamique, avec le soutien des données statistiques et de recherche spécialisé dans ce thème. On identifie trois étapes avec six moments et différents projets éducatifs, depuis que l’enseignement secondaire était le privilège d’une petite fraction (8,1%) des jeunes en 1974/75, jusqu’á l’impulse à la démocratisation dans la dernière décennie et, au cours des dernières années, la combinaison institutionnelle d’universalité (74,3% des jeunes en 2013/14) avec la fabrication d’inégalités prononcées dans le système d’éducation et de formation de niveau secondaire.Mundos Sociais, CIES-IUL, Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL)2018-11-26info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.7458/SPP2019898702por2182-79070873-6529Antunes, Fátimainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-28T12:16:29Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/8702Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:46:33.572140Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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