Trilhas de sangue e mel: esboço peregrino de uma cosmoecologia negra, no sul do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kosby,Marília Floôr
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65612021000200379
Resumo: Resumo Ao seguir cabras criadas em uma comunidade negra rural do extremo sul do Brasil até casas de religião de matriz africana na região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, este artigo pretende-se uma narrativa peregrina (Ingold 2015) de perspectiva contraidentitária (Anjos 2006) das trilhas e zonas de passagem em que quilombos e terreiros criam cosmoecologias comuns. No entrelaçamento de multiplicidades concretas, percebe-se a partilha do que se pode chamar de uma cosmoecologia negra, imbricando (e implicada em) transformações mútuas entre diferentes jeitos de estar negro no mundo - frisa-se a noção de cosmoecologia, na qual estão reunidas cosmologia e ecologia, e os caminhos e destinos interligados de humanos, deuses, cabras, ervas, terreiros e quilombos (Despret 2016).
id RCAP_80330c9fb0be2703621bea5f7e23c7d2
oai_identifier_str oai:scielo:S0873-65612021000200379
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Trilhas de sangue e mel: esboço peregrino de uma cosmoecologia negra, no sul do Brasilquilombosreligiões de matriz africanarelações humano-animalcosmoecologiaResumo Ao seguir cabras criadas em uma comunidade negra rural do extremo sul do Brasil até casas de religião de matriz africana na região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, este artigo pretende-se uma narrativa peregrina (Ingold 2015) de perspectiva contraidentitária (Anjos 2006) das trilhas e zonas de passagem em que quilombos e terreiros criam cosmoecologias comuns. No entrelaçamento de multiplicidades concretas, percebe-se a partilha do que se pode chamar de uma cosmoecologia negra, imbricando (e implicada em) transformações mútuas entre diferentes jeitos de estar negro no mundo - frisa-se a noção de cosmoecologia, na qual estão reunidas cosmologia e ecologia, e os caminhos e destinos interligados de humanos, deuses, cabras, ervas, terreiros e quilombos (Despret 2016).Centro em Rede de Investigação em Antropologia - CRIA2021-08-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65612021000200379Etnográfica v.25 n.2 2021reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65612021000200379Kosby,Marília Floôrinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:11:54Zoai:scielo:S0873-65612021000200379Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:22:51.466544Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Trilhas de sangue e mel: esboço peregrino de uma cosmoecologia negra, no sul do Brasil
title Trilhas de sangue e mel: esboço peregrino de uma cosmoecologia negra, no sul do Brasil
spellingShingle Trilhas de sangue e mel: esboço peregrino de uma cosmoecologia negra, no sul do Brasil
Kosby,Marília Floôr
quilombos
religiões de matriz africana
relações humano-animal
cosmoecologia
title_short Trilhas de sangue e mel: esboço peregrino de uma cosmoecologia negra, no sul do Brasil
title_full Trilhas de sangue e mel: esboço peregrino de uma cosmoecologia negra, no sul do Brasil
title_fullStr Trilhas de sangue e mel: esboço peregrino de uma cosmoecologia negra, no sul do Brasil
title_full_unstemmed Trilhas de sangue e mel: esboço peregrino de uma cosmoecologia negra, no sul do Brasil
title_sort Trilhas de sangue e mel: esboço peregrino de uma cosmoecologia negra, no sul do Brasil
author Kosby,Marília Floôr
author_facet Kosby,Marília Floôr
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Kosby,Marília Floôr
dc.subject.por.fl_str_mv quilombos
religiões de matriz africana
relações humano-animal
cosmoecologia
topic quilombos
religiões de matriz africana
relações humano-animal
cosmoecologia
description Resumo Ao seguir cabras criadas em uma comunidade negra rural do extremo sul do Brasil até casas de religião de matriz africana na região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, este artigo pretende-se uma narrativa peregrina (Ingold 2015) de perspectiva contraidentitária (Anjos 2006) das trilhas e zonas de passagem em que quilombos e terreiros criam cosmoecologias comuns. No entrelaçamento de multiplicidades concretas, percebe-se a partilha do que se pode chamar de uma cosmoecologia negra, imbricando (e implicada em) transformações mútuas entre diferentes jeitos de estar negro no mundo - frisa-se a noção de cosmoecologia, na qual estão reunidas cosmologia e ecologia, e os caminhos e destinos interligados de humanos, deuses, cabras, ervas, terreiros e quilombos (Despret 2016).
publishDate 2021
dc.date.none.fl_str_mv 2021-08-01
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65612021000200379
url http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65612021000200379
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65612021000200379
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Centro em Rede de Investigação em Antropologia - CRIA
publisher.none.fl_str_mv Centro em Rede de Investigação em Antropologia - CRIA
dc.source.none.fl_str_mv Etnográfica v.25 n.2 2021
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799137310461132800