Trilhas de sangue e mel: esboço peregrino de uma cosmoecologia negra, no sul do Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
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Resumo: | Resumo Ao seguir cabras criadas em uma comunidade negra rural do extremo sul do Brasil até casas de religião de matriz africana na região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, este artigo pretende-se uma narrativa peregrina (Ingold 2015) de perspectiva contraidentitária (Anjos 2006) das trilhas e zonas de passagem em que quilombos e terreiros criam cosmoecologias comuns. No entrelaçamento de multiplicidades concretas, percebe-se a partilha do que se pode chamar de uma cosmoecologia negra, imbricando (e implicada em) transformações mútuas entre diferentes jeitos de estar negro no mundo - frisa-se a noção de cosmoecologia, na qual estão reunidas cosmologia e ecologia, e os caminhos e destinos interligados de humanos, deuses, cabras, ervas, terreiros e quilombos (Despret 2016). |
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