A confiança dos clientes portugueses na evolução da banca

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cabeças, António
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Santos, António Duarte
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11144/4691
Resumo: A análise do comportamento dos clientes bancários tem sido considerada nos últimos anos com grande interesse pelo setor bancário internacional e ganhou maior relevância durante a crise económica e social que se iniciou entre 2007 e 2008. A globalização, vista como uma transformação simultânea na economia, política e cultura, deu origem a uma competição mais intensa e levou as empresas a aprofundaram os métodos para melhorar a aquisição e a fideli-zação de clientes. O desenvolvimento científico, particularmente no campo da economia comportamental, com contribuições da Psicologia, da Sociologia e das Neurociências, deu origem à Neuroeco-nomia. Permitiu a adaptação e a evolução das teorias económicas tradicionais da tomada de decisão, que tinham apenas como base a racionalidade económica. O comportamento dos clientes bancários portugueses é analisado pela comparação dos dados obtidos antes da crise económica em 2007 e dos dados relativos ao ano de 2016, utili-zando resultados de inquéritos com relevância estatística. Neste estudo também são utilizados dados e informações de entidades reconhecidas, incluindo a satisfação do cliente e informa-ções de confiança da ECSI Portugal relativas a 2017. Neste trabalho, demonstra-se que o elemento atualmente mais relevante para a satisfação e fidelização dos clientes em relação ao seu principal banco em Portugal é a confiança. Também se conclui que a confiança dos clientes portugueses na evolução dos bancos nos últimos anos não é tão negativa quanto poderíamos esperar, considerando todos os problemas que têm afetado este setor. No entanto, algo de novo está a acontecer, verificando-se que o nível de satisfação dos clientes desde 2016 apresenta uma tendência decrescente. Todavia, verifica-se uma mudança significativa na atividade bancária, com uma abordagem bastante diferente do que conhecíamos tradicionalmente, o que poderá levar a um maior de-clínio na confiança dos clientes a longo prazo.
id RCAP_81ef7b7a6f5faf2371f508eac2c68f77
oai_identifier_str oai:repositorio.ual.pt:11144/4691
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling A confiança dos clientes portugueses na evolução da bancaBancaSatisfação do ClienteConfiança do ClienteEconomia ComportamentalA análise do comportamento dos clientes bancários tem sido considerada nos últimos anos com grande interesse pelo setor bancário internacional e ganhou maior relevância durante a crise económica e social que se iniciou entre 2007 e 2008. A globalização, vista como uma transformação simultânea na economia, política e cultura, deu origem a uma competição mais intensa e levou as empresas a aprofundaram os métodos para melhorar a aquisição e a fideli-zação de clientes. O desenvolvimento científico, particularmente no campo da economia comportamental, com contribuições da Psicologia, da Sociologia e das Neurociências, deu origem à Neuroeco-nomia. Permitiu a adaptação e a evolução das teorias económicas tradicionais da tomada de decisão, que tinham apenas como base a racionalidade económica. O comportamento dos clientes bancários portugueses é analisado pela comparação dos dados obtidos antes da crise económica em 2007 e dos dados relativos ao ano de 2016, utili-zando resultados de inquéritos com relevância estatística. Neste estudo também são utilizados dados e informações de entidades reconhecidas, incluindo a satisfação do cliente e informa-ções de confiança da ECSI Portugal relativas a 2017. Neste trabalho, demonstra-se que o elemento atualmente mais relevante para a satisfação e fidelização dos clientes em relação ao seu principal banco em Portugal é a confiança. Também se conclui que a confiança dos clientes portugueses na evolução dos bancos nos últimos anos não é tão negativa quanto poderíamos esperar, considerando todos os problemas que têm afetado este setor. No entanto, algo de novo está a acontecer, verificando-se que o nível de satisfação dos clientes desde 2016 apresenta uma tendência decrescente. Todavia, verifica-se uma mudança significativa na atividade bancária, com uma abordagem bastante diferente do que conhecíamos tradicionalmente, o que poderá levar a um maior de-clínio na confiança dos clientes a longo prazo.Global Knowledge Academics2021-12-01T00:00:00Z2019-11-06T00:00:00Z2019-11-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11144/4691por2530-4909Cabeças, AntónioSantos, António Duarteinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-11T02:19:11Zoai:repositorio.ual.pt:11144/4691Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:33:45.633812Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv A confiança dos clientes portugueses na evolução da banca
title A confiança dos clientes portugueses na evolução da banca
spellingShingle A confiança dos clientes portugueses na evolução da banca
Cabeças, António
Banca
Satisfação do Cliente
Confiança do Cliente
Economia Comportamental
title_short A confiança dos clientes portugueses na evolução da banca
title_full A confiança dos clientes portugueses na evolução da banca
title_fullStr A confiança dos clientes portugueses na evolução da banca
title_full_unstemmed A confiança dos clientes portugueses na evolução da banca
title_sort A confiança dos clientes portugueses na evolução da banca
author Cabeças, António
author_facet Cabeças, António
Santos, António Duarte
author_role author
author2 Santos, António Duarte
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Cabeças, António
Santos, António Duarte
dc.subject.por.fl_str_mv Banca
Satisfação do Cliente
Confiança do Cliente
Economia Comportamental
topic Banca
Satisfação do Cliente
Confiança do Cliente
Economia Comportamental
description A análise do comportamento dos clientes bancários tem sido considerada nos últimos anos com grande interesse pelo setor bancário internacional e ganhou maior relevância durante a crise económica e social que se iniciou entre 2007 e 2008. A globalização, vista como uma transformação simultânea na economia, política e cultura, deu origem a uma competição mais intensa e levou as empresas a aprofundaram os métodos para melhorar a aquisição e a fideli-zação de clientes. O desenvolvimento científico, particularmente no campo da economia comportamental, com contribuições da Psicologia, da Sociologia e das Neurociências, deu origem à Neuroeco-nomia. Permitiu a adaptação e a evolução das teorias económicas tradicionais da tomada de decisão, que tinham apenas como base a racionalidade económica. O comportamento dos clientes bancários portugueses é analisado pela comparação dos dados obtidos antes da crise económica em 2007 e dos dados relativos ao ano de 2016, utili-zando resultados de inquéritos com relevância estatística. Neste estudo também são utilizados dados e informações de entidades reconhecidas, incluindo a satisfação do cliente e informa-ções de confiança da ECSI Portugal relativas a 2017. Neste trabalho, demonstra-se que o elemento atualmente mais relevante para a satisfação e fidelização dos clientes em relação ao seu principal banco em Portugal é a confiança. Também se conclui que a confiança dos clientes portugueses na evolução dos bancos nos últimos anos não é tão negativa quanto poderíamos esperar, considerando todos os problemas que têm afetado este setor. No entanto, algo de novo está a acontecer, verificando-se que o nível de satisfação dos clientes desde 2016 apresenta uma tendência decrescente. Todavia, verifica-se uma mudança significativa na atividade bancária, com uma abordagem bastante diferente do que conhecíamos tradicionalmente, o que poderá levar a um maior de-clínio na confiança dos clientes a longo prazo.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-11-06T00:00:00Z
2019-11-06
2021-12-01T00:00:00Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11144/4691
url http://hdl.handle.net/11144/4691
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 2530-4909
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Global Knowledge Academics
publisher.none.fl_str_mv Global Knowledge Academics
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799136815861465088