As asas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/1597 |
Resumo: | “As Asas”, de Ana Teresa Pereira, é um conto que faz parte do livro A Coisa que Eu Sou de 1997, editado pela Relógio D’Água. O conto revela-nos um universo neogótico e fantasmático. Uma vez que se conhece toda a obra da escritora, podemos afirmar que esta tem o espírito para metamorfosear a situação mais banal numa câmara de horrores, que apenas se adivinha de início. Os contos têm a mesma linguagem dos “contos de fadas”, igual silêncio nos trilhos de sombra onde os jovens descobrem o destino, um anjo, um animal heráldico, quase sempre vampiro. Esta curta-metragem teve por base a adaptação do conto literário acima referido, As asas, e foi pensada primeiramente como a tentativa de execução prática de uma ideia, de uma visualização mental. Esta visão mental pode ser descrita como uma primeira criação mental da leitura do conto. Defende-se por visão mental, o processo de criação mental ou visualização, que acontece no processo de leitura, um processo criativo, que tem por base, visualizar, ou dar forma, ao que é escrito no texto. É um processo criativo pessoal e único, e é a partir daí que se tenta recriar essa mesma imagem mental. Assim, podemos afirmar que foi efetuado uma transferência, de um meio para outro, ou seja, da leitura do texto original, para o guião e depois do guião para o filme; uma mesma história, mas suportes e sistemas de exposição diferentes. Assim, ao (re) escrever o conto e passando-o para guião, pretendeu-se materializar em imagens, sons e sensações um ponto de vista pessoal sobre o que se encontrava latente no processo de criação mental. A adaptação deste conto vai ao encontro do que se defende por adaptação, ou seja, aquilo que é possível transferir da literatura para o cinema. Por serem sistemas distintos, foi necessário preservar o essencial da história, dando assim um ponto de vista pessoal sobre a obra original, mas sem fazer com que esta perca a sua integridade na transposição para o cinema. O tema principal do projeto é o overlap. Assim, sendo este parâmetro obrigatório, tentou-se adaptar o conto, não só à tal primeira visão mental já referida, mas igualmente a este tema. Fomos obrigados a ter sempre em mente duas coisas: manter a integridade da história, mesmo que esta não corresponda fielmente ao original, e pensar visual e sonoramente o overlap através de “repetições” e sobreposições de planos e ações, de forma a que o mais importante da historia seja reforçado mas evitando “adulterar” ou “deturpar” o texto original. |
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“As Asas”, de Ana Teresa Pereira, é um conto que faz parte do livro A Coisa que Eu Sou de 1997, editado pela Relógio D’Água. O conto revela-nos um universo neogótico e fantasmático. Uma vez que se conhece toda a obra da escritora, podemos afirmar que esta tem o espírito para metamorfosear a situação mais banal numa câmara de horrores, que apenas se adivinha de início. Os contos têm a mesma linguagem dos “contos de fadas”, igual silêncio nos trilhos de sombra onde os jovens descobrem o destino, um anjo, um animal heráldico, quase sempre vampiro. Esta curta-metragem teve por base a adaptação do conto literário acima referido, As asas, e foi pensada primeiramente como a tentativa de execução prática de uma ideia, de uma visualização mental. Esta visão mental pode ser descrita como uma primeira criação mental da leitura do conto. Defende-se por visão mental, o processo de criação mental ou visualização, que acontece no processo de leitura, um processo criativo, que tem por base, visualizar, ou dar forma, ao que é escrito no texto. É um processo criativo pessoal e único, e é a partir daí que se tenta recriar essa mesma imagem mental. Assim, podemos afirmar que foi efetuado uma transferência, de um meio para outro, ou seja, da leitura do texto original, para o guião e depois do guião para o filme; uma mesma história, mas suportes e sistemas de exposição diferentes. Assim, ao (re) escrever o conto e passando-o para guião, pretendeu-se materializar em imagens, sons e sensações um ponto de vista pessoal sobre o que se encontrava latente no processo de criação mental. A adaptação deste conto vai ao encontro do que se defende por adaptação, ou seja, aquilo que é possível transferir da literatura para o cinema. Por serem sistemas distintos, foi necessário preservar o essencial da história, dando assim um ponto de vista pessoal sobre a obra original, mas sem fazer com que esta perca a sua integridade na transposição para o cinema. O tema principal do projeto é o overlap. Assim, sendo este parâmetro obrigatório, tentou-se adaptar o conto, não só à tal primeira visão mental já referida, mas igualmente a este tema. Fomos obrigados a ter sempre em mente duas coisas: manter a integridade da história, mesmo que esta não corresponda fielmente ao original, e pensar visual e sonoramente o overlap através de “repetições” e sobreposições de planos e ações, de forma a que o mais importante da historia seja reforçado mas evitando “adulterar” ou “deturpar” o texto original. |
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