Pleay: jogo didático para comunicar com crianças autistas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Ana Filipa Fonseca
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/35234
Resumo: A Pertubação do Espetro do Autismo (PEA), normalmente conhecida como Autismo, é um problema de cariz neurológico que afeta essencialmente a linguagem, comportamentos e interação social dos seus portadores. Não conhece raça, género, etnia ou até mesmo classe social, podendo afetar qualquer ser humano apresentando várias carências. Existem dois tipos de crianças autistas: os verbais e os não verbais. A diferença está na dependência destas crianças e na capacidade linguística, sendo que os verbais são mais independentes ao nível da comunicação e desenvolvem a fala e os não verbais o inverso. No entanto, o uso da palavra não garante qualidade na comunicação. É com base nesta problemática e fazendo recurso a uma metodologia de investigação aplicada que se pretende dar resposta à falta de recursos para o desenvolvimento da comunicação em crianças com o Espetro do Autismo. Como resultado deste estudo foi produzido um jogo que pretende desenvolver a capacidade de comunicação, mas também, as capacidades de interação social, emocionais e cognitivas. Este produto é pensado numa perspectiva de transformar a terapia numa ação contínua, sendo apropriado á utilização em contexto familiar, promovendo não só a interação entre pais e filhos autistas, como também a criação de laços afetivos entre estes interlocutores. Pretende-se, também, que seja uma ferramenta útil e de apoio para profissionais terapêuticos em contexto de consulta ou sessões de terapia. Como metodologia foi adotada uma Investigação de Ação, Action Research, onde se experimentou o produto em questão com um grupo de crianças Autistas, com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos. Foram recolhidos dados informativos com os terapeutas e pais destas crianças, recorrendo a questionários, entrevistas e com base na observação das sessões. Foi recolhida informação nas áreas dos Design, da Perturbação do Espetro do Autismo, Psicologia e Educação, sendo que foi o cruzamento destas áreas que fundamentou o desenvolvimento do produto final. A metodologia adotada requer uma avaliação cíclica por parte de todos os intervenientes, crianças autistas, pais e terapeutas, com a qual se pode concluir que o Jogo desenvolvido é um contributo válido no combate à incapacidade comunicativa e social destas crianças, assim como uma ferramenta auxiliar a terapeutas e familiares. Considera-se que o Jogo, Pleay, pode ser produzido e implementado num contexto real.
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