O desafio da farmacovigilância de plantas medicinais - estudo em farmácias comunitárias Experiência Profissionalizante na vertente de Farmácia Comunitária, Hospitalar e Investigação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, Ana Rita Rico
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/6277
Resumo: O presente relatório encontra-se dividido em três capítulos. O Capítulo I diz respeito a uma pesquisa bibliográfica e inquéritos aos profissionais de saúde das Farmácias Comunitárias Portuguesas, e versa a importância e o desafio da farmacovigilância de plantas medicinais e medicamentos à base de plantas. A farmacovigilância de plantas medicinais e fitoterápicos são uma preocupação emergente e só através de um sistema internacional será possível identificar os efeitos indesejáveis desconhecidos, quantificar os riscos e identificar os fatores de riscos e mecanismos, padronizar termos, divulgar experiências, entre outros, permitindo o seu uso seguro e eficaz. Para que no futuro se possa desenvolver uma Fitoterapia racional, é necessário garantir a qualidade, segurança e eficácia de todos os medicamentos à base de plantas, como aliás acontece com os restantes medicamentos, e ter um conhecimento alargado sobre as suas possibilidades e limitações. Atendendo à importância deste tema e aos desafios inerentes, aliado à falta de estudos em Portugal sobre o tema, a elaboração de inquéritos pretende também enfatizar a importância da farmacovigilância de plantas medicinais e medicamentos à base de plantas e deste modo contribuir, de alguma forma, com informação útil acerca da utilização destes produtos em Portugal. Conclui-se que os produtos referidos como mais consumidos pelos utentes em Farmácias Comunitárias foram: a valeriana (28,47%), sene (18,06%), passiflora (10,42%), ginkgo (9,03%), cidreira e arando vermelho (5,56% cada um). A faixa etária mais relevante de utilizadores situa-se entre os 55-65 anos. Os profissionais de saúde devem possuir amplos conhecimentos sobre os produtos de forma a dar informações adequadas a quem procura estes produtos. E como têm uma privilegiada aproximação dos utentes consumidores de produtos à base de plantas, devem estar sempre atentos e contribuir de forma ativa para a sua farmacovigilância. O Capítulo II refere-se ao estágio em Farmácia Comunitária, realizado na Farmácia Vitória do Fundão no período compreendido entre os dias 26 de janeiro de 2016 e 17 de abril de 2016, sob orientação da sua diretora, Dra. Alcina Leal, com a duração total de 480 horas. Nele é descrito todas as atividades que fazem parte do dia a dia do Farmacêutico Comunitário, bem como as tarefas que tive oportunidade de desempenhar, as quais permitiram por em prática alguns conhecimentos teóricos e adquirir novos conhecimentos que contribuíram em muito para um enriquecimento pessoal. O Capítulo III diz respeito ao estágio em Farmácia Hospitalar que decorreu entre os dias 20 de abril de 2016 e 16 de junho de 2016, nos Serviços Farmacêuticos da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, sob orientação da Dra. Sandra Queimado, com a duração total de 320 horas. Também aqui é descrito todas as atividades desenvolvidas pelo Farmacêutico Hospitalar. Com este estágio pude contatar com outra realidade e terapêuticas diferentes da vertente da Farmácia Comunitária, mas que se mostraram igualmente enriquecedoras para o meu crescimento na aquisição de novos conhecimentos e no desenvolvimento de novas competências.
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A farmacovigilância de plantas medicinais e fitoterápicos são uma preocupação emergente e só através de um sistema internacional será possível identificar os efeitos indesejáveis desconhecidos, quantificar os riscos e identificar os fatores de riscos e mecanismos, padronizar termos, divulgar experiências, entre outros, permitindo o seu uso seguro e eficaz. Para que no futuro se possa desenvolver uma Fitoterapia racional, é necessário garantir a qualidade, segurança e eficácia de todos os medicamentos à base de plantas, como aliás acontece com os restantes medicamentos, e ter um conhecimento alargado sobre as suas possibilidades e limitações. Atendendo à importância deste tema e aos desafios inerentes, aliado à falta de estudos em Portugal sobre o tema, a elaboração de inquéritos pretende também enfatizar a importância da farmacovigilância de plantas medicinais e medicamentos à base de plantas e deste modo contribuir, de alguma forma, com informação útil acerca da utilização destes produtos em Portugal. Conclui-se que os produtos referidos como mais consumidos pelos utentes em Farmácias Comunitárias foram: a valeriana (28,47%), sene (18,06%), passiflora (10,42%), ginkgo (9,03%), cidreira e arando vermelho (5,56% cada um). A faixa etária mais relevante de utilizadores situa-se entre os 55-65 anos. Os profissionais de saúde devem possuir amplos conhecimentos sobre os produtos de forma a dar informações adequadas a quem procura estes produtos. E como têm uma privilegiada aproximação dos utentes consumidores de produtos à base de plantas, devem estar sempre atentos e contribuir de forma ativa para a sua farmacovigilância. O Capítulo II refere-se ao estágio em Farmácia Comunitária, realizado na Farmácia Vitória do Fundão no período compreendido entre os dias 26 de janeiro de 2016 e 17 de abril de 2016, sob orientação da sua diretora, Dra. Alcina Leal, com a duração total de 480 horas. Nele é descrito todas as atividades que fazem parte do dia a dia do Farmacêutico Comunitário, bem como as tarefas que tive oportunidade de desempenhar, as quais permitiram por em prática alguns conhecimentos teóricos e adquirir novos conhecimentos que contribuíram em muito para um enriquecimento pessoal. O Capítulo III diz respeito ao estágio em Farmácia Hospitalar que decorreu entre os dias 20 de abril de 2016 e 16 de junho de 2016, nos Serviços Farmacêuticos da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, sob orientação da Dra. Sandra Queimado, com a duração total de 320 horas. Também aqui é descrito todas as atividades desenvolvidas pelo Farmacêutico Hospitalar. Com este estágio pude contatar com outra realidade e terapêuticas diferentes da vertente da Farmácia Comunitária, mas que se mostraram igualmente enriquecedoras para o meu crescimento na aquisição de novos conhecimentos e no desenvolvimento de novas competências.This report comprises three chapters. Chapter I concerns a literature review aand inquiries applied to health care professionals on Community Pharmacy. It discusses about the importance of pharmacovigilance of medicinal plants and herbal medicines Pharmacovigilance of medicinal plants and phytotherapy is an emerging concern and only an international system of vigilance will allow us to identify the undesirable and unknown effects, quantify the risks and identify the risk factors and mechanisms, define terms, share experiences, etc, allowing a safe and effective use of it. If we want to develop a rational phytotherapy, it is necessary to guarantee quality, safety and efficiency of all herbal medicines, as indeed happens with other medicines, along with a deep knowledge about their possibilities and limitations. We are completely aware of the importance of this topic and all the challenges that it involves, together with the lack of studies in Portugal on the subject, the development of inquiries also intends to emphasize the importance of pharmacovigilance of medicinal plants and herbal medicines and thereby contribute with useful information about the use of these products in Portugal. We concluded that the most consumed products in Portuguese Community Pharmacies were: valerian (28,47%), sena (18,06%), passiflora (10,42%), ginkgo (9,03%), lemongrass and red cranberry (5,56%, each). Health care professionals should have a deep knowledge about these products and give adequate information about them, as they have a close contact with patients and consumers of herbal medicines. They must be always very attentive and contribute in an active way to pharmacovigilance. Chapter II refers to the internship in Community Pharmacy, performed on Farmácia Vitória in Fundão, between 26th January and 17th April of 2016, under the supervision of Doctor Alcina Leal (Director), in a total of 480 hours. It is described all the activities that are part of everyday life of the Community Pharmacist, as well as all the tasks that I had the opportunity to develop, which allowed me to apply a lot of theoretical knowledge and acquire new skills that contributed greatly to my personal enrichment. Chapter III relates to the internship in Hospital Pharmacy, which took place between 20th April and 16th June of 2016, in Pharmaceutical Services of Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, under the supervision of Doctor Sandra Queimado, in a total of 320 hours. Also here it is described all activities developed by a Pharmaceutical Hospital. This internship allowed me to contact with another reality and therapeutic aspects quite different from the ones used in Community Pharmacy, but were equally enriching for my growth in the acquisition of new knowledge and developing new skills.Duarte, Ana Paula CoelhouBibliorumGonçalves, Ana Rita Rico2018-11-05T14:37:35Z2016-10-262016-10-62016-10-26T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/6277TID:201771756porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:44:40Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/6277Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:47:02.317806Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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description O presente relatório encontra-se dividido em três capítulos. O Capítulo I diz respeito a uma pesquisa bibliográfica e inquéritos aos profissionais de saúde das Farmácias Comunitárias Portuguesas, e versa a importância e o desafio da farmacovigilância de plantas medicinais e medicamentos à base de plantas. A farmacovigilância de plantas medicinais e fitoterápicos são uma preocupação emergente e só através de um sistema internacional será possível identificar os efeitos indesejáveis desconhecidos, quantificar os riscos e identificar os fatores de riscos e mecanismos, padronizar termos, divulgar experiências, entre outros, permitindo o seu uso seguro e eficaz. Para que no futuro se possa desenvolver uma Fitoterapia racional, é necessário garantir a qualidade, segurança e eficácia de todos os medicamentos à base de plantas, como aliás acontece com os restantes medicamentos, e ter um conhecimento alargado sobre as suas possibilidades e limitações. Atendendo à importância deste tema e aos desafios inerentes, aliado à falta de estudos em Portugal sobre o tema, a elaboração de inquéritos pretende também enfatizar a importância da farmacovigilância de plantas medicinais e medicamentos à base de plantas e deste modo contribuir, de alguma forma, com informação útil acerca da utilização destes produtos em Portugal. Conclui-se que os produtos referidos como mais consumidos pelos utentes em Farmácias Comunitárias foram: a valeriana (28,47%), sene (18,06%), passiflora (10,42%), ginkgo (9,03%), cidreira e arando vermelho (5,56% cada um). A faixa etária mais relevante de utilizadores situa-se entre os 55-65 anos. Os profissionais de saúde devem possuir amplos conhecimentos sobre os produtos de forma a dar informações adequadas a quem procura estes produtos. E como têm uma privilegiada aproximação dos utentes consumidores de produtos à base de plantas, devem estar sempre atentos e contribuir de forma ativa para a sua farmacovigilância. O Capítulo II refere-se ao estágio em Farmácia Comunitária, realizado na Farmácia Vitória do Fundão no período compreendido entre os dias 26 de janeiro de 2016 e 17 de abril de 2016, sob orientação da sua diretora, Dra. Alcina Leal, com a duração total de 480 horas. Nele é descrito todas as atividades que fazem parte do dia a dia do Farmacêutico Comunitário, bem como as tarefas que tive oportunidade de desempenhar, as quais permitiram por em prática alguns conhecimentos teóricos e adquirir novos conhecimentos que contribuíram em muito para um enriquecimento pessoal. O Capítulo III diz respeito ao estágio em Farmácia Hospitalar que decorreu entre os dias 20 de abril de 2016 e 16 de junho de 2016, nos Serviços Farmacêuticos da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, sob orientação da Dra. Sandra Queimado, com a duração total de 320 horas. Também aqui é descrito todas as atividades desenvolvidas pelo Farmacêutico Hospitalar. Com este estágio pude contatar com outra realidade e terapêuticas diferentes da vertente da Farmácia Comunitária, mas que se mostraram igualmente enriquecedoras para o meu crescimento na aquisição de novos conhecimentos e no desenvolvimento de novas competências.
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