Perceção dos enfermeiros especialista em enfermagem médico-cirúrgica sobre a prática baseada na evidência
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/42946 |
Resumo: | Enquadramento: A prática baseada na evidência (PBE) integra a melhor evidência científica disponível com a experiência clínica individual do profissional, focando as preferências e valores da pessoa, de acordo com os recursos disponíveis. Constitui um pilar essencial ao incremento da eficácia e da segurança nas práticas em saúde, e à promoção da qualidade dos cuidados. Objetivos: Identificar as barreiras à PBE percecionadas pelos Enfermeiros Especialistas em Enfermagem Médico-Cirúrgica (EEEMC); descrever as práticas, atitudes e conhecimentos/competências dos EEEMC em relação à PBE. Metodologia: Estudo descritivo, de caráter quantitativo. Recolha de dados através de um formulário digital: I – Questionário de caraterização socioprofissional; II – Questionário de Atitudes e Barreiras face à Prática Baseada na Evidência (QABPBE-26); III – Questionário de Eficácia Clínica e Prática Baseada em Evidências (QECPBE-20), traduzidos e validados para Portugal por Pereira et al. (2015a, b). Amostragem não-probabilística por conveniência, que envolveu EEEMC em funções nos contextos de prática clínica a nível nacional. Análise de dados de acordo com a natureza das variáveis e com recurso ao SPSS versão 24. Resultados: A amostra final foi constituída por 218 EEEMC, que revelam o predomínio de atitudes favoráveis à PBE considerando que a sua implementação trará benefício para o seu desenvolvimento profissional. As barreiras à PBE destacadas foram a falta de incentivos, o défice de apoio por colegas peritos, a falta de formação, a falta de financiamento e de tempo. A dimensão “Atitudes” apresenta a média mais elevada (6,15), seguida dos “Conhecimentos/Habilidades e Competências” (5,09) e das “Práticas” (4,79). Conclusão: Os EEEMC valorizam a PBE, reconhecem os seus benefícios, demonstram conhecimentos e habilidades, contudo a sua implementação prática efetiva continua a ser um desafio. A aplicação de instrumentos de medida que possibilitam a avaliação das dimensões relacionadas com a PBE no contexto do exercício profissional dos EEEMC, permite identificar lacunas, delinear estratégias e planos formativos dirigidos, incrementando a incorporação da evidência na prática destes profissionais de referência. |
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