Repercussões do “estado de inocência” do arguido nas fases de inquérito, instrução e julgamento e a (in)subsistência da visão gradualista da presunção de inocência
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/84138 |
Resumo: | Dissertação de Mestrado em Direito apresentada à Faculdade de Direito |
id |
RCAP_8e1ca07cf634e5f3858fd63ab3690ca9 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:estudogeral.uc.pt:10316/84138 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Repercussões do “estado de inocência” do arguido nas fases de inquérito, instrução e julgamento e a (in)subsistência da visão gradualista da presunção de inocênciaREPERCUSSIONS OF THE STATE OF INNOCENCE OF THE ARGUED IN THE PHASES OF INQUIRY, INSTRUCTION AND JUDGMENT AND THE (IN)SUBSISTENCE OF GRADUALIST VISION OF THE PRESUMPTION OF INNOCENCEpresunção de inocênciaprocesso penal(in)consistência da visão gradualistapresumption of innocencecriminal proceedings(in)consistency of a gradualist visionDissertação de Mestrado em Direito apresentada à Faculdade de DireitoTrata-se de investigação acerca do princípio constitucional e convencional da presunção de inocência, viga mestra do processo penal nos Estados Democráticos de Direito. Inicialmente, debate-se sobre a natureza jurídica da presunção de inocência e o seu enquadramento no ordenamento jurídico português. Em seguida, delineiam-se as diversas manifestações do referido princípio (“norma de tratamento”, “norma probatória” e “norma de juízo”) no curso do processo penal e analisa-se sua projeção nas fases de inquérito, instrução e julgamento. Posteriormente, envereda-se na celeuma doutrinária sobre a (in)consistência de uma visão gradualista da presunção de inocência, que constitui o cerne da problemática deste trabalho. Parte da doutrina entende que a dedução da acusação e o despacho de pronúncia são decisões fundadas em alto grau de probabilidade de condenação e, desta feita, teriam o condão de enfraquecer a presunção de inocência na fase de julgamento, enquanto vozes em sentido contrário defendem que a simples progressão processual não é apta a mitigar o “estado de inocência” do arguido. Conclui-se que a presunção de inocência vigora de forma uniforme durante toda a persecução penal, pois é justamente na fase de julgamento que a presunção de inocência angaria máxima expressão, vez que o direito de defesa recebe maior efetividade e eventuais dúvidas sobre o mérito da causa implicam uma sentença de absolvição, mormente em razão da garantia constitucional da vigência do princípio da presunção de inocência, sem imposição de graduações, até o trânsito em julgado da sentença condenatória.This dissertation aims to investigate the presumption of innocence, a constitutional and conventional principle that is treated as a mainstay of criminal proceedings in the Democratic Rules of Law. First, we discussed the legal nature of the presumption of innocence and its framework within the Portuguese legal system. Then, we noticed several manifestations of this principle within the progress of criminal proceedings, as "treatment standard", "probative norm" and "standard of judgment". Third we analyzed its projection during the judicial inquiry, investigation, and trial phases. In addition, we argued on the doctrinal debate about the (in)consistency of a gradualist view of the presumption of innocence, which is the research problem of this master’s dissertation. Part of the doctrine points that the deducted prosecution and the proclamation are decisions based on a high degree of likelihood of conviction and, in this case, would have the effect of weakening the presumption of innocence at the trial stage. Otherwise, there are voices holding that the mere procedural progression is not capable of mitigating the defendant's "state of innocence". We concluded that the presumption of innocence prevails uniformly throughout the criminal prosecution, since it is precisely at the trial stage that the presumption of innocence raises maximum expression. It happens because the right of defense is more effective and any doubts about the merits of the case imply a sentence for acquittal, mainly due to the constitutional guarantee of the presumption of innocence principle, without imposing graduations, until the res judicata for conviction.2017-10-27info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/84138http://hdl.handle.net/10316/84138TID:202141900porGonçalves, Gina Bezerra Ribeiroinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-03-15T14:24:00Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/84138Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:05:46.448774Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Repercussões do “estado de inocência” do arguido nas fases de inquérito, instrução e julgamento e a (in)subsistência da visão gradualista da presunção de inocência REPERCUSSIONS OF THE STATE OF INNOCENCE OF THE ARGUED IN THE PHASES OF INQUIRY, INSTRUCTION AND JUDGMENT AND THE (IN)SUBSISTENCE OF GRADUALIST VISION OF THE PRESUMPTION OF INNOCENCE |
title |
Repercussões do “estado de inocência” do arguido nas fases de inquérito, instrução e julgamento e a (in)subsistência da visão gradualista da presunção de inocência |
spellingShingle |
Repercussões do “estado de inocência” do arguido nas fases de inquérito, instrução e julgamento e a (in)subsistência da visão gradualista da presunção de inocência Gonçalves, Gina Bezerra Ribeiro presunção de inocência processo penal (in)consistência da visão gradualista presumption of innocence criminal proceedings (in)consistency of a gradualist vision |
title_short |
Repercussões do “estado de inocência” do arguido nas fases de inquérito, instrução e julgamento e a (in)subsistência da visão gradualista da presunção de inocência |
title_full |
Repercussões do “estado de inocência” do arguido nas fases de inquérito, instrução e julgamento e a (in)subsistência da visão gradualista da presunção de inocência |
title_fullStr |
Repercussões do “estado de inocência” do arguido nas fases de inquérito, instrução e julgamento e a (in)subsistência da visão gradualista da presunção de inocência |
title_full_unstemmed |
Repercussões do “estado de inocência” do arguido nas fases de inquérito, instrução e julgamento e a (in)subsistência da visão gradualista da presunção de inocência |
title_sort |
Repercussões do “estado de inocência” do arguido nas fases de inquérito, instrução e julgamento e a (in)subsistência da visão gradualista da presunção de inocência |
author |
Gonçalves, Gina Bezerra Ribeiro |
author_facet |
Gonçalves, Gina Bezerra Ribeiro |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Gonçalves, Gina Bezerra Ribeiro |
dc.subject.por.fl_str_mv |
presunção de inocência processo penal (in)consistência da visão gradualista presumption of innocence criminal proceedings (in)consistency of a gradualist vision |
topic |
presunção de inocência processo penal (in)consistência da visão gradualista presumption of innocence criminal proceedings (in)consistency of a gradualist vision |
description |
Dissertação de Mestrado em Direito apresentada à Faculdade de Direito |
publishDate |
2017 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2017-10-27 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10316/84138 http://hdl.handle.net/10316/84138 TID:202141900 |
url |
http://hdl.handle.net/10316/84138 |
identifier_str_mv |
TID:202141900 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799133948920463360 |