“Uma História que se pode tocar”: apropriações artísticas da Guerra Colonial a partir de Sandro Ferreira
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.21814/vista.3000 |
Resumo: | Pretende-se atentar às práticas artísticas contemporâneas que versam sobre a Guerra Colonial Portuguesa, tomando como caso de estudo um conjunto de obras do artista Sandro Ferreira (1975). Ferreira faz parte da segunda geração da Guerra Colonial: a dos filhos da Guerra, aquela que não a viveu diretamente e que Marianne Hirsch designou de “geração da pós-memória” (2012). Na demanda que urge, para recordar este episódio da nossa História coletiva e de compreender uma história que, com frequência, coabita, silenciosa, nas nossas casas, Sandro Ferreira resgata e expõe pequenas memórias, colecionando e apropriando-se, na sua prática criativa, de memorabilia de Guerra e, sobretudo, de arquivos privados como cartas ou fotografias pessoais. Deste modo, pretende-se, a partir do trabalho criativo de Sandro Ferreira, indagar sobre o modo como as artes visuais se podem tornar, contemporaneamente, ferramentas contra o silêncio ou o esquecimento. |
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“Uma História que se pode tocar”: apropriações artísticas da Guerra Colonial a partir de Sandro FerreiraArtigosPretende-se atentar às práticas artísticas contemporâneas que versam sobre a Guerra Colonial Portuguesa, tomando como caso de estudo um conjunto de obras do artista Sandro Ferreira (1975). Ferreira faz parte da segunda geração da Guerra Colonial: a dos filhos da Guerra, aquela que não a viveu diretamente e que Marianne Hirsch designou de “geração da pós-memória” (2012). Na demanda que urge, para recordar este episódio da nossa História coletiva e de compreender uma história que, com frequência, coabita, silenciosa, nas nossas casas, Sandro Ferreira resgata e expõe pequenas memórias, colecionando e apropriando-se, na sua prática criativa, de memorabilia de Guerra e, sobretudo, de arquivos privados como cartas ou fotografias pessoais. Deste modo, pretende-se, a partir do trabalho criativo de Sandro Ferreira, indagar sobre o modo como as artes visuais se podem tornar, contemporaneamente, ferramentas contra o silêncio ou o esquecimento.This paper intends to look into a set of contemporary artistic practices which focus on the Portuguese Colonial War, taking as a case study the work of the artist Sandro Ferreira (1975). Ferreira belongs to the second generation of the Portuguese Colonial War, the one that has not experienced it directly and which Marianne Hirsch (2012) refers to as “the generation of postmemory”. In the urgency to remember this episode of our collective History and in order to understand a story that often coexists, silent, in our homes, Sandro Ferreira appropriates, in his creative practice, private archives such as letters, photographs or war memorabilia. Therefore, this paper, through the creative practice of Ferreira, intends to inquire into how the visual arts can become tools against silence or oblivion.Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) da Universidade do Minho2018-06-26T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.21814/vista.3000por2184-1284Almeida, Joana Miguelinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-21T15:55:45Zoai:journals.uminho.pt:article/3000Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:56:38.807951Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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