Coabitação humanos-animais exóticos: abordagem a este interesse crescente

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: da Fonseca, Mariana Ribeiro
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/29614
Resumo: A domesticação de animais durante a pré-história originou os diferentes tipos de relações Homemanimal (human-animal bond), de acordo com o interesse alimentar, de serviços e/ou de companhia, tendo evoluído ao longo da história. Os mecanismos intrínsecos desta relação são estudados sob o ponto de vista do Princípio da Similaridade, da Neotenia, da Teoria do Apego, da Hipótese da Biofilia e ainda do efeito da ocitocina que, em conjunto, tentam explicar a proximidade determinadas espécies em detrimento de outras junto do Homem. Os animais de companhia domesticados são o cão e o gato, contudo tem-se assistido a um fenómeno crescente na procura de novas espécies para desempenharem este papel, não sendo, necessariamente, espécies domesticadas. Nestes novos animais de companhia, ditos exóticos, incluem-se espécies da classe dos mamíferos, aves, répteis e anfíbios, entre outras. Muitos estudos têm procurado entender as motivações quanto à escolha de um animal exótico para coabitação, sendo este o foco desta revisão. Os fatores relacionados com a escolha da espécie exótica adquirida prendem-se com o contexto socioeconómico e religioso, com o objetivo relacionado com a utilização ulterior desses animais e, muito importante, com a personalidade das pessoas que os adquirem. Na era do século XXI, onde as pessoas se deparam com o consumismo e a exposição digital e individual a desconhecidos, mas também sentem a necessidade da proximidade com a natureza, existem diferentes atitudes face aos animais e ao meio ambiente.
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