Estudo de casos suspeitos de intoxicação por rodenticidas anticoagulantes em cães
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/8731 |
Resumo: | O recurso a rodenticidas tem sido frequente, desde a antiguidade, como forma de controlar pragas de roedores por todo o mundo. As opções que surgiram nas últimas décadas, como é o caso dos rodenticidas anticoagulantes, preocupam a comunidade veterinária, uma vez que a sua utilização no contexto urbano poderá promover intoxicações em animais como cães e gatos. Quando ocorre uma intoxicação, verifica-se um bloqueio do ciclo da vitamina K, associado à não ativação dos fatores de coagulação inativos dela dependentes e consequente depleção dos fatores funcionais ainda em circulação. Desta forma, o quadro típico apresentado pelos animais é de carácter hemorrágico e os sinais clínicos que surgirão serão, por norma, desta natureza. Uma desvantagem de uma intoxicação desta magnitude prendese com a impossibilidade de a diagnosticar, com certeza irredutível, em meio clínicohospitalar, sendo só possível fazê-lo recorrendo a laboratórios especializados. Quando em meio hospitalar, as provas de coagulação são a ferramenta mais credível para um diagnóstico presuntivo. O tratamento instituído engloba a estabilização do animal, a administração de vitamina K1 e de produtos sanguíneos que contenham os fatores de coagulação dependentes da vitamina K, apesar de haver outras possibilidades de tratamento mais recentes que têm vindo a surgir em medicina veterinária. Quando diagnosticada precocemente, uma intoxicação por rodenticidas anticoagulantes tem um prognóstico muito favorável. No entanto, este prognóstico poderá não ser tão positivo quando associado a limitações económicas ou quando o quadro hemorrágico já comprometeu a estabilidade circulatória do animal, o tratamento poderá não ser eficaz e o animal acabar por não sobreviver |
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Estudo de casos suspeitos de intoxicação por rodenticidas anticoagulantes em cãesRodenticidas anticoagulantesCiclo da vitamina KVitamina K epóxido redutaseCascata de coagulaçãoIntoxicaçãoTransfusão sanguíneaO recurso a rodenticidas tem sido frequente, desde a antiguidade, como forma de controlar pragas de roedores por todo o mundo. As opções que surgiram nas últimas décadas, como é o caso dos rodenticidas anticoagulantes, preocupam a comunidade veterinária, uma vez que a sua utilização no contexto urbano poderá promover intoxicações em animais como cães e gatos. Quando ocorre uma intoxicação, verifica-se um bloqueio do ciclo da vitamina K, associado à não ativação dos fatores de coagulação inativos dela dependentes e consequente depleção dos fatores funcionais ainda em circulação. Desta forma, o quadro típico apresentado pelos animais é de carácter hemorrágico e os sinais clínicos que surgirão serão, por norma, desta natureza. Uma desvantagem de uma intoxicação desta magnitude prendese com a impossibilidade de a diagnosticar, com certeza irredutível, em meio clínicohospitalar, sendo só possível fazê-lo recorrendo a laboratórios especializados. Quando em meio hospitalar, as provas de coagulação são a ferramenta mais credível para um diagnóstico presuntivo. O tratamento instituído engloba a estabilização do animal, a administração de vitamina K1 e de produtos sanguíneos que contenham os fatores de coagulação dependentes da vitamina K, apesar de haver outras possibilidades de tratamento mais recentes que têm vindo a surgir em medicina veterinária. Quando diagnosticada precocemente, uma intoxicação por rodenticidas anticoagulantes tem um prognóstico muito favorável. No entanto, este prognóstico poderá não ser tão positivo quando associado a limitações económicas ou quando o quadro hemorrágico já comprometeu a estabilidade circulatória do animal, o tratamento poderá não ser eficaz e o animal acabar por não sobreviverO recurso a rodenticidas tem sido frequente, desde a antiguidade, como forma de controlar pragas de roedores por todo o mundo. As opções que surgiram nas últimas décadas, como é o caso dos rodenticidas anticoagulantes, preocupam a comunidade veterinária, uma vez que a sua utilização no contexto urbano poderá promover intoxicações em animais como cães e gatos. Quando ocorre uma intoxicação, verifica-se um bloqueio do ciclo da vitamina K, associado à não ativação dos fatores de coagulação inativos dela dependentes e consequente depleção dos fatores funcionais ainda em circulação. Desta forma, o quadro típico apresentado pelos animais é de carácter hemorrágico e os sinais clínicos que surgirão serão, por norma, desta natureza. Uma desvantagem de uma intoxicação desta magnitude prendese com a impossibilidade de a diagnosticar, com certeza irredutível, em meio clínicohospitalar, sendo só possível fazê-lo recorrendo a laboratórios especializados. Quando em meio hospitalar, as provas de coagulação são a ferramenta mais credível para um diagnóstico presuntivo. O tratamento instituído engloba a estabilização do animal, a administração de vitamina K1 e de produtos sanguíneos que contenham os fatores de coagulação dependentes da vitamina K, apesar de haver outras possibilidades de tratamento mais recentes que têm vindo a surgir em medicina veterinária. Quando diagnosticada precocemente, uma intoxicação por rodenticidas anticoagulantes tem um prognóstico muito favorável. No entanto, este prognóstico poderá não ser tão positivo quando associado a limitações económicas ou quando o quadro hemorrágico já comprometeu a estabilidade circulatória do animal, o tratamento poderá não ser eficaz e o animal acabar por não sobreviver2018-09-14T11:06:55Z2018-06-01T00:00:00Z2018-06-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/8731TID:202325539porFelício, Laura Almeidainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:41:12Zoai:repositorio.utad.pt:10348/8731Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:02:47.202247Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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