Quando o estigma leva ao comportamento alimentar desajustado
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/27365 |
Resumo: | Dissertação de mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde (Intervenções Cognitivo-Comportamentais nas Perturbações Psicológicas e da Saúde), apresentada à Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra |
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Quando o estigma leva ao comportamento alimentar desajustadoObesidade, mulherEstigmaDissertação de mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde (Intervenções Cognitivo-Comportamentais nas Perturbações Psicológicas e da Saúde), apresentada à Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de CoimbraA obesidade é um problema da saúde pública com elevada prevalência e difícil de ser combatido, em parte devido ao estigma associado ao peso. Neste sentido, o estigma é um constructo importante que funciona como uma barreira no tratamento da obesidade e detém um impacto profundamente negativo na vida das pessoas com obesidade. No entanto, atualmente existem poucas escalas que avaliem especificamente o autoestigma. Deste modo, o presente estudo pretendeu aferir e validar o Weight Self-Stigma Questionnaire (WSSQ) para a população portuguesa e explorar as suas propriedades psicométricas. Esta escala composta por 12 itens, foi desenvolvida para avaliar o autoestigma em pessoas com excesso de peso ou obesidade. Pretendeu-se ainda explorar o impacto do autoestigma no comportamento alimentar desajustado. A amostra do presente estudo foi composta por 249 mulheres adultas, com excesso de peso ou obesidade que se encontravam em acompanhamento nutricional. Os resultados da análise fatorial revelaram que a versão portuguesa do WSSQ apresenta uma estrutura bi-dimensional idêntica à da versão original que explicou 57,97% da variância total. Neste sentido, o instrumento possui duas subescalas (discriminação relacionada com o peso e a auto desvalorização pelo excesso de peso) para avaliar o autoestigma de modo multidimensional. Os resultados mostraram boa consistência interna, para a escala total e para as subescalas. O autoestigma relativo ao peso correlacionou-se ainda com pior qualidade de vida, vergonha externa, comportamento alimentar desajustado, evitamento experiencial, psicopatologia geral e perceção de infelicidade. Por fim, nas análises de regressão múltipla o autoestigma revelou-se como um preditor significativo da severidade da psicopatologia alimentar e da ingestão alimentar compulsiva. Assim, a versão portuguesa do WSSQ é um instrumento válido e com boas propriedades psicométricas. Os dados salientam ainda que o autoestigma detém um impacto debilitante nas pessoas com obesidade, nomeadamente ao nível do comportamento alimentar desajustado.Obesity is a problem of public health that is widespread and has difficult resolution, partly because of the associated stigma. The stigma seems to be an important construct as it functions as a barrier to treatment efficacy and entails a negative impact on obese individuals’ lives. However, instruments that assess weight stigma are scarce. Thus, this study aims to explore the psychometric properties of the Portuguese version of the Weight Self-Stigma Questionnaire (WSSQ). The WSSQ is composed by 12 items and was create to assess self-stigma among overweight and obese population. Furthermore, the impact of self-stigma on disordered eating behaviors and attitudes was also explored. The sample comprised 249 overweight and obese adult women attending nutritional treatment. Results from the factor analysis revealed that the Portuguese version of the WSSQ presents the same bi-dimensional structure as the original version. The two factors (fear of enacted stigma and self-devaluation) explained 57,97% of WSSQ total variance and allow to explore self-stigma in a multidimensional perspective. The scale and both subscales presented high internal consistency. Additionally, Weight self-stigma was related to poor quality of life, external shame, disordered eating behaviors, experiential avoidance, general psychopathology, and less happiness. Results from multiple regression analyses demonstrated that self-stigma was a significantly predictor of the severity of eating psychopathology and binge eating. Taken together data suggest that the Portuguese version of WSSQ is a valid instrument with good psychometric properties. Also, the findings revealed that self-stigma has a debilitating impact on obese individuals’ lives and has an impact on one’s disordered eating behaviors.2014-07-24info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/27365http://hdl.handle.net/10316/27365TID:201447452porOliveira, Sara Mendesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-05-25T01:32:50Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/27365Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:49:19.952025Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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