Avaliação da cognição de um grupo de idosos institucionalizados de uma região do norte de Portugal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sousa,Lia
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Araújo,Nuno, Simões,Clara, Fernandes,Filipe, Araújo,Isabel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602021000300037
Resumo: Resumo Contexto: Envelhecer compreende um conjunto de alterações, nomeadamente cognitivas; existindo uma linha muito ténue entre as mudanças esperadas para esta etapa da vida e as alterações de cariz patológico. Cerca de 80% das pessoas com défice cognitivo desenvolvem demência, pelo que, é fundamental intervir para retardar o aparecimento desta síndrome. O primeiro passo para a intervenção é a avaliação do perfil cognitivo destas pessoas. Objetivos: Identificar o perfil cognitivo de um grupo de idosos de uma região do Norte de Portugal; e identificar a relação entre as variáveis sociodemográficas e o perfil cognitivo de um grupo de idosos de uma região do Norte de Portugal. Métodos: Estudo quantitativo, transversal, descritivo-correlacional de corte. A amostra foram idosos institucionalizados (n = 37) com capacidade para responder a um questionário composto por questões sociodemográficas e pelo Montreal Cognitive Assessment (MoCA), versão portuguesa. A colheita de dados decorreu entre Novembro de 2017 e Fevereiro de 2018, sendo cumpridos todos os pressupostos éticos da investigação com humanos. Resultados: Os participantes eram maioritariamente mulheres (67,6%), com média de idade de 82 anos, viúvas e com mais de 4 anos de escolaridade. A pontuação obtida no MOCA variou entre 6 e 24 pontos, verificando-se correlação entre o score global e as variáveis sexo e idade. Todos os participantes apresentaram défices maioritariamente na linguagem e na abstração. Conclusões: Evidenciou-se uma maior prevalência de défices cognitivos na população mais velha, sendo clara a importância de avaliar e intervir na cognição destas pessoas, objetivando a manutenção/regressão dos défices e prevenindo a evolução para quadros demenciais. Pela proximidade a esta população, os enfermeiros, nomeadamente os especialistas em saúde mental e psiquiatria, são agentes privilegiados para a intervenção nesta área, através da implementação de programas de estimulação geral da cognição.
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