A Transição para o mercado de trabalho dos alunos com Necessidades Educativas Especiais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Ana Rita das Neves
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.8/3796
Resumo: O presente estudo tem como objetivo principal analisar como se processa a transição para a vida pós-escolar de alunos com necessidades educativas especiais, quais as áreas vocacionais trabalhadas ao longo do processo de transição, o papel dos docentes e dos pais as parcerias existentes com empresas, associações e outras instituições. Depois de terminar a escola quem apoia a inserção destes jovens na comunidade e no mercado de trabalho? Após terminar a escolaridade obrigatória muitos destes alunos vêem-se sem soluções para a sua vida quer a nível profissional quer a nível pessoal. Torna-se urgente encontrar medidas de apoio para os jovens com Necessidades Educativas Especiais para que tenham acesso a uma igualdade de oportunidades real. O processo de transição está inadvertidamente condicionado às ofertas de emprego existentes no meio em que o aluno se insere e com as oportunidades a que o aluno pode aceder. Construir um currículo com base nas capacidades do aluno, tentando minimizar as disfunções é uma tarefa que sofre mutações, avaliações constantes, e por vezes torna-se muito difícil encaminhar alunos e encontrar parcerias com empresas. De momento estamos a vivenciar alguma instabilidade económica no país que condiciona todos os sectores em geral, e o da educação não é exceção. Esta condicionante também altera ou diminui as parcerias existentes na transição para o mercado de trabalho? As verbas? Os protocolos? Os apoios às pessoas com limitações? Este estudo foca-se numa escola da região de Leiria onde foram realizadas entrevistas aos alunos, aos professores, aos encarregados de educação e aos empresários que assinaram protocolo de estágio com o agrupamento de escolas da região de Leiria. O objetivo do estudo é entender como se faz a transição destes alunos da escola para o mercado de trabalho, os apoios e ajuda aos alunos e empresas que o Instituto de Emprego e Formação Profissional oferece, quais os meios a que estes alunos recorrem, quais as motivações dos empresários para acolher alunos com Necessidades Educativas Especiais nas suas empresas e o caminho que encarregados de educação e professores percorrem para que tudo corra da melhor forma. Todos estes alunos do estudo têm necessidades educativas especiais e um plano de transição para a vida adulta adequado e adaptado ás suas limitações e capacidades. Os alunos do estudo encontram-se matriculados no 10º, 11º e 12º ano e estão a realizar estágio nas empresas da região de Leiria. Os alunos têm Currículo Especifico Individual e Plano Individual de Transição. Neste estudo tentamos também entender o ponto de vista dos alunos em relação ao futuro e ao estágio que estão a realizar, a perspectivas dos pais em relação ao futuro dos filhos, a visão dos professores e de que forma os empresários encaram os estágios com alunos com necessidades educativas especiais. Dos casos estudados podemos concluir que os estágios dos alunos com Necessidades Educativas Especiais são bem aceites pelos empresários da região de Leiria e que a maioria dos alunos que frequentam estágios na região acaba por ficar a trabalhar nessas empresas. Por outro lado os encarregados de educação demonstram uma atitude demissiva em relação à tomada de decisão e ao encaminhamento dos alunos sendo a escola a ter um papel mais ativo. A escola, os professores, os técnicos demonstram ter um profissionalismo e um gosto pela profissão que se reflete no sucesso dos seus alunos. Os alunos com Necessidades Educativas Especiais apesar de terem sonhos díspares em relação às suas capacidades encontram um caminho e relevam estar satisfeitos e felizes com o trabalho encontrado.
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