Nova vida no palacete amarelo ao Chiado: estudo de caso de investimento imobiliário
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/5463 |
Resumo: | Em 1880, quando Eça de Queiroz escreveu “O Mandarim”, certamente, não imaginava que o seu “Palacete Amarelo ao Loreto” (o actual Palácio Valada e Azambuja), onde decorriam “algumas das mais afamadas festas” de Lisboa, se transformaria, mais de 130 anos depois, num empreendimento residencial, destinado ao arrendamento residencial de curta duração (short term rentals)1. O actual Palácio Valada e Azambuja foi alvo de uma intervenção de Reabilitação Urbana conduzida por um Fundo de Investimento Imobiliário, o Fundo Santa Casa 2004, gerido e administrado pela FundBox – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, SA. O trabalho que agora se apresenta pretende estudar esta intervenção de Reabilitação Urbana, procurando fazer um enquadramento teórico entre as seguintes temáticas: Mercado Imobiliário, Reabilitação Urbana e Fundos de Investimento Imobiliário. Importa demonstrar a pertinência dos Fundos de Investimento Imobiliário como veículos ativos e credíveis nos processos de Reabilitação Urbana e a importância da Reabilitação Urbana no Mercado Imobiliário. O desenvolvimento destas análises permite constatar que a utilização de incentivos fiscais na Reabilitação Urbana pode desempenhar um papel fundamental, sobretudo no contexto actual marcado pela existência de fortes restrições à realização de despesa pública, dificuldade acentuada dos negócios, nomeadamente, ao nível das vendas, da rendibilidade e do acesso ao crédito para financiamento da actividade. Seleccionou-se, para isso, um caso de estudo de aplicação prática de Reabilitação Urbana. Este exemplo contempla conforme mencionado anteriormente, a intervenção do Palácio Valada e Azambuja, desenvolvido no centro histórico da cidade de Lisboa. O projecto compreende dez apartamentos vocacionados para o segmento de turismo e lazer. |
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Nova vida no palacete amarelo ao Chiado: estudo de caso de investimento imobiliárioMercado imobiliárioReabilitação urbanaFundos de investimento imobiliárioShort term rentalsReal estate marketUrban regenerationReal estate investment fundsShort term rentalsEm 1880, quando Eça de Queiroz escreveu “O Mandarim”, certamente, não imaginava que o seu “Palacete Amarelo ao Loreto” (o actual Palácio Valada e Azambuja), onde decorriam “algumas das mais afamadas festas” de Lisboa, se transformaria, mais de 130 anos depois, num empreendimento residencial, destinado ao arrendamento residencial de curta duração (short term rentals)1. O actual Palácio Valada e Azambuja foi alvo de uma intervenção de Reabilitação Urbana conduzida por um Fundo de Investimento Imobiliário, o Fundo Santa Casa 2004, gerido e administrado pela FundBox – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, SA. O trabalho que agora se apresenta pretende estudar esta intervenção de Reabilitação Urbana, procurando fazer um enquadramento teórico entre as seguintes temáticas: Mercado Imobiliário, Reabilitação Urbana e Fundos de Investimento Imobiliário. Importa demonstrar a pertinência dos Fundos de Investimento Imobiliário como veículos ativos e credíveis nos processos de Reabilitação Urbana e a importância da Reabilitação Urbana no Mercado Imobiliário. O desenvolvimento destas análises permite constatar que a utilização de incentivos fiscais na Reabilitação Urbana pode desempenhar um papel fundamental, sobretudo no contexto actual marcado pela existência de fortes restrições à realização de despesa pública, dificuldade acentuada dos negócios, nomeadamente, ao nível das vendas, da rendibilidade e do acesso ao crédito para financiamento da actividade. Seleccionou-se, para isso, um caso de estudo de aplicação prática de Reabilitação Urbana. Este exemplo contempla conforme mencionado anteriormente, a intervenção do Palácio Valada e Azambuja, desenvolvido no centro histórico da cidade de Lisboa. O projecto compreende dez apartamentos vocacionados para o segmento de turismo e lazer.In 1880, when Eça de Queiroz wrote “O Mandarim”, certainly, he wouldn’t imagined that his Yellow Palace in Loreto (the actual “Valada e Azambuja” Palace) where took place some of Lisbon’s most famous parties, would became, more than 130 years later, a residential enterprise, focus on the short term rentals. The actual “Valada e Azambuja” Palace suffered an urban regeneration intervention made by a Real Estate Investment Fund, the “Santa Casa 2004” Fund, managed by FundBox – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, SA. This work intends to study this urban regeneration, through a guideline between the following themes: Real Estate Market, Urban Regeneration and Real Estate Investment Funds. It’s relevant to show the importance of Real Estate Investment Funds as an active and credible mean in the Urban Regeneration and the importance of Urban Regeneration in the Real Estate Market. The development of this analysis allows to see that the using of fiscal incentives in Urban Regeneration may be fundamental, mainly in the actual context, in which there are strong restrictions to the public spending, mostly in the selling level, profitability and the access to credit needed to finance the activity. Therefore, it was selected a practical case study of Urban Regeneration. This example includes the intervention on the “Valada e Azambuja” Palace, developed in Lisbon’s historical center. The project has ten apartments focus on tourism.2013-08-21T16:34:43Z2012-01-01T00:00:00Z20122012-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/octet-streamhttp://hdl.handle.net/10071/5463porRusso, Teresa Lopesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:34:23Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/5463Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:15:32.737464Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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