Adaptação parental ao nascimento de um filho: Comparação da reactividade emocional e psicossintomatologia entre pais e mães nos primeiros dias após o parto e oito meses após o parto
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.12/109 |
Resumo: | A adaptação à parentalidade tem sido descrita como um importante momento de desenvolvimento da vida das famílias, exigindo esforços de adaptação às novas tarefas com que pais e mães se deparam. Assim, apesar da Felicidade que está frequentemente associada a este acontecimento, a necessidade de reorganização da vida dos indivíduos é geralmente elevada, podendo conduzir, nas mães e nos pais, a elevados níveis de perturbação emocional. Dado que esta reorganização pode ser distinta ao longo do tempo que se segue ao parto e em função do género do progenitor, pretende-se com este estudo conhecer as diferenças na adaptação materna e paterna ao nascimento de um filho, nomeadamente em dois momentos distintos: dois a cinco dias após o parto e oito meses após o parto. A amostra, constituída por 214 mães e 193 pais, foi recolhida na Maternidade Dr. Daniel de Matos dos Hospitais da Universidade de Coimbra. Para a recolha de dados foram utilizados questionários sociodemográficos e questionários de auto-resposta. De forma geral, os resultados são indicadores da existência de uma boa adaptação em mães e pais, apesar de revelarem que, principalmente no primeiro momento de avaliação, as mães, quando comparadas com os pais, apresentam uma reacção emocional mais intensa. Os resultados sugerem que o nascimento de um filho é um importante momento da vida das famílias, tanto para as mães como para os pais, significando geralmente um momento de grande felicidade para ambos. Porém, o presente estudo sugere uma adaptação mais exigente para a mãe, provavelmente devido à maior necessidade de reorganização implicada |
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A adaptação à parentalidade tem sido descrita como um importante momento de desenvolvimento da vida das famílias, exigindo esforços de adaptação às novas tarefas com que pais e mães se deparam. Assim, apesar da Felicidade que está frequentemente associada a este acontecimento, a necessidade de reorganização da vida dos indivíduos é geralmente elevada, podendo conduzir, nas mães e nos pais, a elevados níveis de perturbação emocional. Dado que esta reorganização pode ser distinta ao longo do tempo que se segue ao parto e em função do género do progenitor, pretende-se com este estudo conhecer as diferenças na adaptação materna e paterna ao nascimento de um filho, nomeadamente em dois momentos distintos: dois a cinco dias após o parto e oito meses após o parto. A amostra, constituída por 214 mães e 193 pais, foi recolhida na Maternidade Dr. Daniel de Matos dos Hospitais da Universidade de Coimbra. Para a recolha de dados foram utilizados questionários sociodemográficos e questionários de auto-resposta. De forma geral, os resultados são indicadores da existência de uma boa adaptação em mães e pais, apesar de revelarem que, principalmente no primeiro momento de avaliação, as mães, quando comparadas com os pais, apresentam uma reacção emocional mais intensa. Os resultados sugerem que o nascimento de um filho é um importante momento da vida das famílias, tanto para as mães como para os pais, significando geralmente um momento de grande felicidade para ambos. Porém, o presente estudo sugere uma adaptação mais exigente para a mãe, provavelmente devido à maior necessidade de reorganização implicada |
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