O Teatro e a Pris?o
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://repositorio.ismt.pt/handle/123456789/173 |
Resumo: | A presente disserta??o visa a obten??o do grau de mestre em Servi?o Social pelo Instituto Superior Miguel Torga. Intitulado o Teatro e a Pris?o, o presente estudo centra-se numa abordagem explorat?ria da import?ncia do teatro em meio prisional, no qual procur?mos compreender e explicar quais os benef?cios da actividade teatral para os reclusos que nela participam. Isto para verificarmos se as actividades socioculturais como o teatro, desenvolvidas no Estabelecimento Prisional de Coimbra, podem contribuir para a n?o-dessocializa??o dos reclusos. Nesta investiga??o foi fundamental recorrer ? percep??o dos actoresreclusos, pelo que realiz?mos entrevistas a alguns elementos que constitu?am o grupo de teatro, que posteriormente foram tratadas atrav?s do m?todo de an?lise de conte?do. O teatro apresenta-se constitu?do como pelouro de actua??o dos t?cnicos superiores de reeduca??o, encontrando-se deste modo j? institucionalizado na pris?o de Coimbra. Ao analis?-lo, foi poss?vel concluir que este contribui para uma melhoria das rela??es pelo que poder? simultaneamente contribuir para a diminui??o de dist?rbios e tumultos que afectam o clima prisional e tamb?m para a n?o-dessocializa??o dos reclusos, por outro lado podemos encarar o teatro como promotor da autonomia e auto-afirma??o do indiv?duo. Os pr?prios actores percepcionaram e valorizaram os aspectos ben?ficos decorrentes da actividade teatral, dentro dos quais sinalizaram: o contributo para o reformular do seu quotidiano, uma melhoria ao n?vel da linguagem e das rela??es interpessoais, mudan?a no auto-conceito e auto-estima, e possibilidade de diminui??o de estigmas atrav?s do contacto com pessoas vindas da sociedade exterior. ? poss?vel destacar o teatro e a cultura como elemento constitutivo da reeduca??o social dos reclusos, vertente do tratamento penitenci?rio que come?a a dar os seus passos e que deve ser valorizada e enfatizada, dado que nesta mat?ria v?o havendo experi?ncias mas h? ainda um vasto campo a explorar. |
id |
RCAP_9496e55aad7260c1c0d426a1d92ab741 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ismt.pt:123456789/173 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
|
spelling |
O Teatro e a Pris?oServi?o Social - Social WorkA presente disserta??o visa a obten??o do grau de mestre em Servi?o Social pelo Instituto Superior Miguel Torga. Intitulado o Teatro e a Pris?o, o presente estudo centra-se numa abordagem explorat?ria da import?ncia do teatro em meio prisional, no qual procur?mos compreender e explicar quais os benef?cios da actividade teatral para os reclusos que nela participam. Isto para verificarmos se as actividades socioculturais como o teatro, desenvolvidas no Estabelecimento Prisional de Coimbra, podem contribuir para a n?o-dessocializa??o dos reclusos. Nesta investiga??o foi fundamental recorrer ? percep??o dos actoresreclusos, pelo que realiz?mos entrevistas a alguns elementos que constitu?am o grupo de teatro, que posteriormente foram tratadas atrav?s do m?todo de an?lise de conte?do. O teatro apresenta-se constitu?do como pelouro de actua??o dos t?cnicos superiores de reeduca??o, encontrando-se deste modo j? institucionalizado na pris?o de Coimbra. Ao analis?-lo, foi poss?vel concluir que este contribui para uma melhoria das rela??es pelo que poder? simultaneamente contribuir para a diminui??o de dist?rbios e tumultos que afectam o clima prisional e tamb?m para a n?o-dessocializa??o dos reclusos, por outro lado podemos encarar o teatro como promotor da autonomia e auto-afirma??o do indiv?duo. Os pr?prios actores percepcionaram e valorizaram os aspectos ben?ficos decorrentes da actividade teatral, dentro dos quais sinalizaram: o contributo para o reformular do seu quotidiano, uma melhoria ao n?vel da linguagem e das rela??es interpessoais, mudan?a no auto-conceito e auto-estima, e possibilidade de diminui??o de estigmas atrav?s do contacto com pessoas vindas da sociedade exterior. ? poss?vel destacar o teatro e a cultura como elemento constitutivo da reeduca??o social dos reclusos, vertente do tratamento penitenci?rio que come?a a dar os seus passos e que deve ser valorizada e enfatizada, dado que nesta mat?ria v?o havendo experi?ncias mas h? ainda um vasto campo a explorar.ISMT2013-04-02T13:57:51Z2009-01-01T00:00:00Z2009info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://repositorio.ismt.pt/handle/123456789/173porSousa, Patr?cia Joana BaptistaMartins, Alcina (Orientadora)Tom?, Rosa (Coorientadora)info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-20T08:18:13ZPortal AgregadorONG |
dc.title.none.fl_str_mv |
O Teatro e a Pris?o |
title |
O Teatro e a Pris?o |
spellingShingle |
O Teatro e a Pris?o Sousa, Patr?cia Joana Baptista Servi?o Social - Social Work |
title_short |
O Teatro e a Pris?o |
title_full |
O Teatro e a Pris?o |
title_fullStr |
O Teatro e a Pris?o |
title_full_unstemmed |
O Teatro e a Pris?o |
title_sort |
O Teatro e a Pris?o |
author |
Sousa, Patr?cia Joana Baptista |
author_facet |
Sousa, Patr?cia Joana Baptista Martins, Alcina (Orientadora) Tom?, Rosa (Coorientadora) |
author_role |
author |
author2 |
Martins, Alcina (Orientadora) Tom?, Rosa (Coorientadora) |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Sousa, Patr?cia Joana Baptista Martins, Alcina (Orientadora) Tom?, Rosa (Coorientadora) |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Servi?o Social - Social Work |
topic |
Servi?o Social - Social Work |
description |
A presente disserta??o visa a obten??o do grau de mestre em Servi?o Social pelo Instituto Superior Miguel Torga. Intitulado o Teatro e a Pris?o, o presente estudo centra-se numa abordagem explorat?ria da import?ncia do teatro em meio prisional, no qual procur?mos compreender e explicar quais os benef?cios da actividade teatral para os reclusos que nela participam. Isto para verificarmos se as actividades socioculturais como o teatro, desenvolvidas no Estabelecimento Prisional de Coimbra, podem contribuir para a n?o-dessocializa??o dos reclusos. Nesta investiga??o foi fundamental recorrer ? percep??o dos actoresreclusos, pelo que realiz?mos entrevistas a alguns elementos que constitu?am o grupo de teatro, que posteriormente foram tratadas atrav?s do m?todo de an?lise de conte?do. O teatro apresenta-se constitu?do como pelouro de actua??o dos t?cnicos superiores de reeduca??o, encontrando-se deste modo j? institucionalizado na pris?o de Coimbra. Ao analis?-lo, foi poss?vel concluir que este contribui para uma melhoria das rela??es pelo que poder? simultaneamente contribuir para a diminui??o de dist?rbios e tumultos que afectam o clima prisional e tamb?m para a n?o-dessocializa??o dos reclusos, por outro lado podemos encarar o teatro como promotor da autonomia e auto-afirma??o do indiv?duo. Os pr?prios actores percepcionaram e valorizaram os aspectos ben?ficos decorrentes da actividade teatral, dentro dos quais sinalizaram: o contributo para o reformular do seu quotidiano, uma melhoria ao n?vel da linguagem e das rela??es interpessoais, mudan?a no auto-conceito e auto-estima, e possibilidade de diminui??o de estigmas atrav?s do contacto com pessoas vindas da sociedade exterior. ? poss?vel destacar o teatro e a cultura como elemento constitutivo da reeduca??o social dos reclusos, vertente do tratamento penitenci?rio que come?a a dar os seus passos e que deve ser valorizada e enfatizada, dado que nesta mat?ria v?o havendo experi?ncias mas h? ainda um vasto campo a explorar. |
publishDate |
2009 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2009-01-01T00:00:00Z 2009 2013-04-02T13:57:51Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.ismt.pt/handle/123456789/173 |
url |
http://repositorio.ismt.pt/handle/123456789/173 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
ISMT |
publisher.none.fl_str_mv |
ISMT |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
|
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1777303612800630784 |