Avaliação ergonómica dos postos de trabalho dos funcionários administrativos da Universidade do Algarve: perceção de risco

• Autor(a) principal: Lopes, Ailine Ariana Gomes Ferreira
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.1/19267
• topic: Ergonomia; Perceção de risco; Comportamento de segurança; LMERT; Escritório; Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Outras Ciências Sociais

Contexto: As lesões musculosqueléticas (LME) consistem num conjunto de doenças comuns relacionadas com o trabalho. Afetam milhões de trabalhadores europeus, com um custo de milhares de milhões de euros para as entidades patronais. Combater as LME contribui para melhorar a vida dos trabalhadores, e justifica-se plenamente do ponto de vista económico. Objetivo: O presente trabalho empírico tem como objetivo geral a análise e caraterização das condições de trabalho existentes nos postos de trabalho com computadores dos funcionários administrativos da UAlg e na identificação das Lesões musculoesqueléticas relacionadas com o trabalho (LMERT) e ainda na avaliação da perceção de risco. Metodologia: O estudo consistiu numa avaliação única á 31 trabalhadores pertencentes a 6 departamentos administrativos da UAlg, com cerca de 30 a 35 minutos de duração total, presencial e no posto de trabalho respetivo dos funcionários. Foram aplicados 4 questionários: o CHECK LIST “Lima e Coelho (2011)” (para a avaliação ergonómica dos postos de trabalho), Quick DASH (para avaliação da incapacidade do ombro, do braço e da mão); o Questionário Nórdico Músculo-esquelético (mensuração de sintomas de lesões músculo-esqueléticas) e o Questionário de Perceção de Riscos (desenvolvido pelo investigador no âmbito de Segurança e Saúde no Trabalho). Resultados: a grande maioria dos participantes queixaram-se de problemas como dor, desconforto e dormências no pescoço (71%) e na região lombar (64,5%). Pode estar na causa, o fato de que mais de metade dos participantes (61,3%) não utiliza o apoio lombar mantendo a cabeça alinhada com o corpo.