A salvaguarda e gestão do Património Cultural num mundo em mudança
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/23479 |
Resumo: | Maurice Halbwachs referiu que «é na sociedade que as pessoas adquirem as suas memórias e também é na sociedade que recordam, reconhecem e localizam as suas memórias» (HALBWACHS, 1990: 38), significando que é fundamental para cada indivíduo conhecer as memórias coletivas da sociedade em que se integra, para reconhecer os seus valores sociais e civilizacionais. Neste contexto, os sítios arqueológicos e os seus vestígios materiais são entendidos como recetáculos do passado, cujo conhecimento é fundamental para a construção de memórias coletivas. Todavia, os sítios arqueológicos não são recetáculos estáticos de um momento pretérito, têm uma existência histórica que ultrapassa, em muitos casos, a intenção funcional para a qual foram originalmente criados. A sobrevivência e a importância de um sítio arqueológico não depende somente da conceção idealizada pelos seus protagonistas, depende da importância e do enquadramento que as diferentes sociedades lhes foram atribuindo ao longo dos milénios, que lhes permitiu sobreviver a guerras, destruições, vandalizações e, por último, ao acelerado desenvolvimento das sociedades pós industrialização. |
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