Inteligência Humana: Investigações e Aplicações

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Candeias, Adelinda Maria
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Almeida, Leandro Silva
Tipo de documento: Livro
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/1829
Resumo: Este livro reúne contributos teóricos, empíricos e práticos em torno de uma das variáveis mais relevantes e mais polémicas no seio da psicologia – a Inteligência –, estando a sua edição na sequência da realização, na Universidade de Évora (6-8 de Outubro, 2005) do I Simpósio Internacional “Inteligência Humana: Investigação e Aplicações”. Nesta primeira edição, o Congresso reportou-se a autores de Portugal, Espanha e Brasil, devendo este espectro alargar-se nas suas futuras edições. A inteligência emerge associada aos primeiros estudos do Laboratório de Psicologia Experimental em Leipzig, pensando-se nos tempos de reacção a estímulos e nos processos cognitivos associados. Esta situação encontra-se bem retratada nos trabalhos de Galton e de Mckeen Cattell nos finais do século XIX, tendo sido de novo recuperada nos estudos da cognição por parte dos estudos de cariz cognitivista. A relevância social deste constructo psicológico, um século atrás, justificou que os psicólogos se envolvessem numa caminhada algo sinuosa e complicada de construção de instrumentos para a sua avaliação. A partir daí, não atingindo o construto na sua essência mas nas suas manifestações comportamentais, a psicologia envolveu-se em longos tratados sobre o conceito (definição), sobre a sua organização e estrutura (factores, estádios, processos) e sobre a sua manifestação e medida (testes, escalas, grelhas de observação). Como se depreende, quando não se atinge a essência de um fenómeno, ter-se-á que conceber modelos teóricos para entender as suas manifestações e para proceder, por um processo inferencial, à identificação dos seus elementos constituintes determinantes (constructo subjacente). Aqui estão as principais dificuldades e, também, a razão de ser de tantos modelos teóricos de análise (psicométrico, comportamental, desenvolvimental, cognitivista…), das múltiplas teorias e posicionamentos teóricos pouco conciliáveis, e da multiplicidade de testes e de tarefas disponíveis para a sua avaliação. Entende-se ainda que, ciclicamente, 14 INTELI GÊNCIA HUMANA PRE FÁCIO a psicologia dedique à inteligência espaço relevante das suas investigações e publicações, como acontece no presente em termos internacionais. Portugal não se encontra afastado deste movimento internacional. Sem pretensões de sermos exaustivos, para além de estudos de aferição nacional de provas mais clássicas de inteligência (IA – Joaquim Rodrigues do Amaral, WISC – José Ferreira Marques, WISCIII – Mário Rodrigues Simões, Matrizes Coloridas de Raven - Mário Rodrigues Simões, ECNI – Maria José Miranda, NEMI – Joaquim Bairrão Ruivo, BPRD- Leandro S. Almeida), temos hoje estudos com facetas mais recentes da inteligência e da cognição em geral (Inteligência Social - PCIS – Adelinda Araújo Candeias; Inteligência Emocional - Glória Franco; Inteligência prática - STAT-R - Maria João Afonso, Estilos de pensamento - Maria José Miranda). Podemos ainda mencionar algumas provas emergentes: a ECCOs - Leandro S. Almeida e Lurdes Brito; BPR 5-6 em formato de avaliação dinâmico de Adelinda Araújo Candeias e Leandro S. Almeida; as novas versões da BPRD (BPR5/6, BPR7/9, e BPR10/12) de Leandro S. Almeida; e aferição em curso de diversas provas de avaliação da memória no âmbito da Bateria Neuropsicológica de Coimbra – Mário Rodrigues Simões. Por outro lado, a área da inteligência tem nas várias academias portuguesas os seus “representantes”, leccionando e investigando este tema. De tais estudos, mormente os realizados no quadro de provas académicas de mestrado e de doutoramento, têm os psicólogos portugueses beneficiado de vários testes validados e aferidos para Portugal, assim como de elementos informativos e pistas relevantes sobre a sua aplicação em vários contextos profissionais (educação, clínica, social, organizacional). No presente, e sobretudo para a infância e a adolescência, possuem os psicólogos portugueses um número e diversidade muito interessante de provas de inteligência disponíveis para suporte à sua prática. Por sua vez, e a breve prazo, a aferição nacional da WAIS-III ajudará a ultrapassar uma das limitações mais sérias que a Psicologia em Portugal atravessa quando está em causa a avaliação da inteligência na população adulta. Este livro reflecte o dinamismo da comunidade científica portuguesa no domínio da concepção, avaliação e modificabilidade da inteligência. Logicamente que este movimento não pode ser feito de 15 PRE FÁCIO INTELI GÊNCIA HUMANA costas voltadas para a produção científica internacional nesta mesma área, e em particular de académicos provenientes de Espanha e do Brasil em virtude da sua proximidade linguística e cultural. O objectivo foi, então, identificar pessoas que, nos vários modelos teóricos, tipologias de estudos empíricos ou áreas de preocupações práticas, pudessem trazer, ao congresso que esteve na origem e ao próprio livro, a diversidade de temas e a profundidade de análise necessárias a uma abordagem séria sobre o presente e o futuro dos estudos na área da inteligência. Assim, este livro reúne contributos teóricos e reflexões em torno da especificidade e complementaridade das teorias existentes, apresenta estudos empíricos e modelos de análises estatísticas, “mostra” testes e provas disponíveis em Portugal e ilustra outros tantos estudos em curso. Não tendo sido fácil uma organização clara das diversas temáticas apresentadas, este livro apresenta-se organizado em seis partes. Depois de uma primeira parte dedicada às bases conceptuais do conceito e suas implicações na definição, operacionalização e avaliação da inteligência. A segunda parte, tomando algumas das aplicações sociais mais relevantes da investigação sobre “inteligência humana”, reúne contributos em torno da relação entre Inteligência, Aprendizagem e Competência. A terceira parte ilustra o dinamismo da investigação presente acerca da Cognição para além do QI, com um destaque especial para a Inteligência Emocional e para a relação entre Inteligência e Criatividade, e o questionamento subsistente em torno de tal relacionamento. A finalizar, importa destacar os apoios recebidos à realização deste congresso e, consequentemente, à oportunidade da própria edição deste livro. Destacamos, assim, os apoios recebidos por parte da Fundação para a Ciência e Tecnologia, da TYCO-Electronics, do Instituto de Soldadura e Qualidade, da ANEIS, da AJPSI, do NEPUE, da Caixa Geral de Depósitos, do Instituto de Emprego e Formação Profissional, do Instituto Politécnico de Portalegre, e do Centro de Investigação em Educação e Psicologia - Universidade de Évora. Adelinda Araújo Candeias e Leandro S. Almeida Évora, 30 de Abril de 2007
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Esta situação encontra-se bem retratada nos trabalhos de Galton e de Mckeen Cattell nos finais do século XIX, tendo sido de novo recuperada nos estudos da cognição por parte dos estudos de cariz cognitivista. A relevância social deste constructo psicológico, um século atrás, justificou que os psicólogos se envolvessem numa caminhada algo sinuosa e complicada de construção de instrumentos para a sua avaliação. A partir daí, não atingindo o construto na sua essência mas nas suas manifestações comportamentais, a psicologia envolveu-se em longos tratados sobre o conceito (definição), sobre a sua organização e estrutura (factores, estádios, processos) e sobre a sua manifestação e medida (testes, escalas, grelhas de observação). Como se depreende, quando não se atinge a essência de um fenómeno, ter-se-á que conceber modelos teóricos para entender as suas manifestações e para proceder, por um processo inferencial, à identificação dos seus elementos constituintes determinantes (constructo subjacente). Aqui estão as principais dificuldades e, também, a razão de ser de tantos modelos teóricos de análise (psicométrico, comportamental, desenvolvimental, cognitivista…), das múltiplas teorias e posicionamentos teóricos pouco conciliáveis, e da multiplicidade de testes e de tarefas disponíveis para a sua avaliação. Entende-se ainda que, ciclicamente, 14 INTELI GÊNCIA HUMANA PRE FÁCIO a psicologia dedique à inteligência espaço relevante das suas investigações e publicações, como acontece no presente em termos internacionais. Portugal não se encontra afastado deste movimento internacional. 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Por sua vez, e a breve prazo, a aferição nacional da WAIS-III ajudará a ultrapassar uma das limitações mais sérias que a Psicologia em Portugal atravessa quando está em causa a avaliação da inteligência na população adulta. Este livro reflecte o dinamismo da comunidade científica portuguesa no domínio da concepção, avaliação e modificabilidade da inteligência. Logicamente que este movimento não pode ser feito de 15 PRE FÁCIO INTELI GÊNCIA HUMANA costas voltadas para a produção científica internacional nesta mesma área, e em particular de académicos provenientes de Espanha e do Brasil em virtude da sua proximidade linguística e cultural. 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A relevância social deste constructo psicológico, um século atrás, justificou que os psicólogos se envolvessem numa caminhada algo sinuosa e complicada de construção de instrumentos para a sua avaliação. A partir daí, não atingindo o construto na sua essência mas nas suas manifestações comportamentais, a psicologia envolveu-se em longos tratados sobre o conceito (definição), sobre a sua organização e estrutura (factores, estádios, processos) e sobre a sua manifestação e medida (testes, escalas, grelhas de observação). Como se depreende, quando não se atinge a essência de um fenómeno, ter-se-á que conceber modelos teóricos para entender as suas manifestações e para proceder, por um processo inferencial, à identificação dos seus elementos constituintes determinantes (constructo subjacente). 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Logicamente que este movimento não pode ser feito de 15 PRE FÁCIO INTELI GÊNCIA HUMANA costas voltadas para a produção científica internacional nesta mesma área, e em particular de académicos provenientes de Espanha e do Brasil em virtude da sua proximidade linguística e cultural. O objectivo foi, então, identificar pessoas que, nos vários modelos teóricos, tipologias de estudos empíricos ou áreas de preocupações práticas, pudessem trazer, ao congresso que esteve na origem e ao próprio livro, a diversidade de temas e a profundidade de análise necessárias a uma abordagem séria sobre o presente e o futuro dos estudos na área da inteligência. Assim, este livro reúne contributos teóricos e reflexões em torno da especificidade e complementaridade das teorias existentes, apresenta estudos empíricos e modelos de análises estatísticas, “mostra” testes e provas disponíveis em Portugal e ilustra outros tantos estudos em curso. Não tendo sido fácil uma organização clara das diversas temáticas apresentadas, este livro apresenta-se organizado em seis partes. Depois de uma primeira parte dedicada às bases conceptuais do conceito e suas implicações na definição, operacionalização e avaliação da inteligência. A segunda parte, tomando algumas das aplicações sociais mais relevantes da investigação sobre “inteligência humana”, reúne contributos em torno da relação entre Inteligência, Aprendizagem e Competência. A terceira parte ilustra o dinamismo da investigação presente acerca da Cognição para além do QI, com um destaque especial para a Inteligência Emocional e para a relação entre Inteligência e Criatividade, e o questionamento subsistente em torno de tal relacionamento. A finalizar, importa destacar os apoios recebidos à realização deste congresso e, consequentemente, à oportunidade da própria edição deste livro. Destacamos, assim, os apoios recebidos por parte da Fundação para a Ciência e Tecnologia, da TYCO-Electronics, do Instituto de Soldadura e Qualidade, da ANEIS, da AJPSI, do NEPUE, da Caixa Geral de Depósitos, do Instituto de Emprego e Formação Profissional, do Instituto Politécnico de Portalegre, e do Centro de Investigação em Educação e Psicologia - Universidade de Évora. Adelinda Araújo Candeias e Leandro S. Almeida Évora, 30 de Abril de 2007
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